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Discurso
28 fevereiro 2025
Alto Comissário: "Os direitos humanos têm o poder universal de levar as pessoas à acção"
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História
06 fevereiro 2025
Angola Dá Início à Campanha para Erradicar o Casamento Infantil e a Gravidez na Adolescência
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Discurso
06 fevereiro 2025
Intervenção da Dr.ª Zahira Virani no Lançamento da Campanha da Assembleia Nacional para Acabar com o Casamento Infantil e Prevenir a Gravidez na Adolescência
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Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável em Angola
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) representam um apelo global para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima, e garantir que as pessoas, em todo o mundo, possam desfrutar de paz e prosperidade. Estes objetivos são fundamentais para a Agenda 2030, e as Nações Unidas estão ativamente a contribuir para o seu alcance em Angola. No país, as diversas agências da ONU, cada uma em função das suas especialidades e áreas de atuação, continuam empenhadas em alavancar projetos catalisadores que promovem a implementação dos ODS, alinhados com as prioridades de desenvolvimento sustentável de Angola.
História
11 fevereiro 2025
Angola Dá Início à Campanha para Erradicar o Casamento Infantil e a Gravidez na Adolescência
Hoje, a Assembleia Nacional de Angola deu inicio à campanha para erradicar o casamento infantil e prevenir a gravidez na adolescência, reafirmando a dedicação do país aos direitos das crianças. A campanha, intitulada Erradicação do Casamento Infantil e da Gravidez na Adolescência – Uma Questão de Direitos Humanos e Desenvolvimento da Criança, decorre sob a égide do Projecto de Saúde, Direitos Sexuais e Reprodutivos, HIV-Sida e Governação, promovido pelo Fórum Parlamentar da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). O evento contou com a presença e discursos da S. Exª Srª. Presidente da Assembleia Nacional, Carolina Cerqueira, do Ex.mo Sr. Secretário-Geral da Assembleia Nacional, Pedro Agostinho Neri, e da Drª. Zahira Virani, Coordenadora Residente das Nações Unidas em Angola. O Secretário-Geral da Assembleia Nacional, Pedro Agostinho de Neri, abriu a sessão declarando que o projeto tem como objetivo abordar desafios estruturais de grande importância em áreas como a saúde, direitos sexuais e reprodutivos, equidade de género, governação, entre outras. Acrescentou que a iniciativa contribuirá para a formulação e implementação de políticas alinhadas com compromissos regionais e internacionais, promovendo mudanças concretas e sustentáveis. A Coordenadora Residente das Nações Unidas em Angola, Drª. Zahira Virani, por sua vez, ressaltou a importância da aplicação de medidas eficazes na prevenção da gravidez precoce, realçando o impacto positivo de uma educação sexual abrangente. Sublinhando ainda que garantir o acesso das meninas à educação e a oportunidades económicas é investir no progresso de toda a sociedade, afirmando: “Quando uma rapariga não engravida ou se casa precocemente, tanto ela como a sociedade beneficiam.”A erradicação do casamento infantil e da gravidez precoce exige um esforço coordenado e multissetorial. Entre as principais recomendações destaca-se a reforma legislativa para estabelecer a idade mínima de 18 anos para o casamento, sem exceções – uma medida urgente sublinhada por Zahira Virani para assegurar a proteção das meninas e permitir que cresçam com autonomia e pleno acompanhamento escolar. Para ilustrar a gravidade do problema, apresentou o caso de Domingas, uma jovem que enfrentou desafios significativos ao engravidar na adolescência, comprometendo a sua saúde e interrompendo a sua educação. “Esta é a realidade de muitas outras raparigas no país”, declarou. A campanha definiu objetivos claros na luta contra o casamento infantil e a gravidez precoce, priorizando o fortalecimento da educação sexual nas escolas, a promoção da igualdade de género – com a participação ativa de meninos e homens na desconstrução de normas sociais prejudiciais – e a melhoria dos serviços de saúde para adolescentes, garantindo o acesso a métodos contraceptivos e cuidados maternos adequados.Igualmente, a campanha distingue a necessidade de investir no empoderamento económico das mulheres e no apoio a mães adolescentes através de programas de formação profissional e oportunidades de trabalho. A abordagem integrada inclui ainda o combate à fuga à paternidade, incentivos à responsabilidade parental e o envolvimento ativo de homens na criação dos filhos.Os dados recentes citados pela Drª Zahira Virani são alarmantes e colocam Angola entre os países com as taxas mais elevadas de gravidez na adolescência no mundo. Por cada 1.000 gravidezes, 122 ocorrem entre raparigas de 15 a 19 anos, um número significativamente acima da média da África Subsaariana, que é de 97,9 por 1.000, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Lamentavelmente, mais de 35% das adolescentes nesta faixa etária já são mães, o que contribui para a perpetuação dos ciclos de pobreza que restringem as suas oportunidades de futuro. Por consequência, muitas jovens enfrentam a maternidade sozinhas, ficando mais suscetíveis à exploração e à violência doméstica. Diante deste contexto, torna-se imperativo tomar ação e o lançamento desta campanha surge como um passo substancial para a transformação social. “Uma rapariga protegida do casamento infantil e da gravidez na adolescência é uma rapariga que pode tornar-se tudo o que sonhar... Juntos podemos proporcionar uma Angola melhor para essas raparigas, sem deixar ninguém para trás” concluiu a Coordenadora Residente. A Presidente da Assembleia Nacional, Carolina Cerqueira, deu fim à cerimónia alertando para os impactos negativos do casamento infantil, sublinhando que esta prática leva à vulnerabilidade social e económica das meninas, frequentemente resultante da pobreza, da desigualdade de género e de práticas culturais que persistem apesar dos avanços legislativos. Consequentemente, reforçou a necessidade de um trabalho contínuo para garantir que as leis em vigor sejam devidamente implementadas e acompanhadas por mecanismos de fiscalização eficazes. Referindo-se à Lei Modelo sobre a Erradicação do Casamento Infantil e Proteção das Crianças Já Casadas como um marco nos esforços para acabar com o casamento infantil na região. Salientou, por fim, que Angola deve continuar a investir na proteção das crianças contra todas as formas de abuso e exploração, garantindo um futuro mais justo e equitativo para todas as meninas. Ao encerrar a sessão de lançamento, os participantes visitaram um quiosque pedagógico dedicado à informação e sensibilização sobre as consequências do casamento infantil e da gravidez precoce. O espaço também reforçou necessidade de acesso à informação e a recursos de saúde sexual e reprodutiva, sobretudo o acesso a preservativos, reconhecidos tanto pela sua eficácia como contraceptivo quanto na proteção contra infeções sexualmente transmissíveis, especialemente no combate ao VIH-Sida. Preservativos masculinos e femininos estavam disponíveis para distribuição. A campanha está diretamente alinhada com a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, nomeadamente com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 3, que promote a saúde e o bem-estar, o Objectivo 5, que advoga a igualdade de género, o Objectivo 10, que pretende reduzir as desigualdades e o Objectivo 16, que visa fortalecer instituições eficazes e justas. Além disso, a iniciativa reforça diversos compromissos internacionais e regionais, incluindo a Estratégia da SADC para a Saúde e Direitos Sexuais e Reprodutivos, a Campanha da União Africana para Erradicar o Casamento Infantil, e a Carta Africana sobre os Direitos e o Bem-Estar da Criança. A ONU em Angola reafirma o seu compromisso com esta causa, disponibilizando apoio técnico e programático para assegurar que as políticas públicas respondam às necessidades das meninas e promovam um ambiente seguro e inclusivo. Dada à sua vasta experiência, a ONU tem um papel fundamental a desempenhar, nomeadamente através das suas agencias. A UNICEF, na promoção dos direitos das crianças e a UNFPA na defesa dos direitos sexuais e reprodutivos, são atores essenciais, tanto em Angola como a nível global na luta pela erradicação do casamento infantil e prevenção da gravidez na adolescência. Coletivamente, entre as suas principais ações, destacam-se campanhas de educação e sensibilização, apoio à educação das raparigas, fortalecimento do quadro legal e político, expansão dos serviços de saúde sexual e reprodutiva e envolvimento comunitário para mudar normas culturais que perpetuam essas práticas, abordando uma transformação de género, estratégias que fazem parte do Programa Global do UNFPA-UNICEF para Erradicar o Casamento Infantil. A erradicação do casamento infantil e da gravidez na adolescência é um passo essencial para garantir que todas as meninas tenham a oportunidade de viver com dignidade, autonomia e acesso absoluto aos seus direitos.O momento de agir é agora! O futuro de Angola depende do compromisso com a proteção e o desenvolvimento das meninas. , filtered_html
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História
05 fevereiro 2025
Lançamento da Campanha de Vacinação contra a Cólera em Angola: “Juntos, venceremos!”
Arranca hoje, oficialmente, a campanha emergencial de vacinação contra a cólera em Angola. O bairro Paraíso, no município de Cacuaco, em Luanda, identificado como o epicentro do surto, acolheu a cerimónia. A iniciativa, liderada pelo Ministério da Saúde, conta com a colaboração da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) do Banco Mundial e da Cruz Vermelha, tendo o objetivo de imunizar cerca de um milhão de pessoas e conter a propagação da doença.A abertura da campanha surgiu num ambiente de mobilização e esperança. Desde as primeiras horas da manhã, o bairro Paraíso recebeu figuras de destaque, incluindo Sua Excelência a Ministra da Saúde, Dra. Sílvia Lutucuta, Sua Excelência, Sr. Luís Nunes, Governador da Província de Luanda, e Sua Excelência, a Dra. Zahira Virani, Coordenadora Residente da Missão das Nações Unidas em Angola. Estiveram também presentes representantes da Rotary, da Gavi, do corpo diplomático, da UNICEF, da OMS, do Banco Mundial e da Cruz Vermelha, entre outros parceiros.Com muita energia no ar, o sol a erguer-se e a música a tocar, os convidados começaram a chegar. À medida que assumem os seus lugares, a música suaviza e a mestre de cerimónias dá início à sessão. As saudações cordiais e as apresentações pela mesma, deram seguimento aos discursos das autoridades presentes. Compromisso do Governo e Esforços na Resposta à Cólera Exmo. Governador de Luanda, Luís Nunes, fundamental na coordenação dos esforços locais, ressaltou que, tal como vencemos a pandemia da Covid-19, venceremos também esta batalha contra a cólera. Enfatizando a importância da higiene na prevenção da cólera, dirigiu palavras de conforto à população e reafirmou o compromisso das autoridades na protecção da das comunidades afectadas. Exma. Ministra da Saúde, Dra. Sílvia Lutucuta, responsável pela resposta rápida e decisiva do Governo no combate à cólera, salientou a necessidade de proteger as comunidades mais afectadas. “Com determinação e solidariedade, a vacinação é um compromisso com um futuro mais saudável” descreveu, apelando à mobilização da população para aderir à campanha de vacinação, com uma meta de alcançar mais de 930 mil pessoas.A Exma. Coordenadora Residente das Nações Unidas (ONU) em Angola, Dra. Zahira Virani, expressou o seu agradecimento à equipa da ONU, liderada pelo Dr. Yoti Zabulon e por Antero Pina, pelo seu papel fundamental na coordenação com o governo, assegurando a mobilização dos parceiros internacionais e garantindo uma resposta sanitária eficaz e coordenada. Durante o seu discurso, elogiou a resposta rápida do Ministério da Saúde e defendeu soluções sustentáveis para erradicar a cólera. Afirmando que a ONU e os seus parceiros continuarão a trabalhar de forma incansável para apoiar o governo angolano. Emocionada, apelou: “como mãe, apelo a todas as mães, pais e cuidadores para que observem medidas básicas de higiene... para que todos possam estar protegidos, especialmente, as nossas crianças.” reforçando que a educação e sensibilização comunitária são fundamentais para o sucesso da campanha. Impacto da Cólera e Importância da Vacinação A Ministra da Saúde, Dra. Sílvia Lutucuta, não esconde a urgência da situação. "Cada vida conta", reforça, ao apresentar os números alarmantes: 1.710 casos confirmados, 59 mortes e Luanda como o epicentro da crise, com mais de mil infetados. Mas a resposta não se fez esperar. A meta é clara: vacinar 990 mil pessoas, protegendo os mais vulneráveis e travando a propagação da doença com prioridade às áreas mais atingidas, incluindo os municípios de Cacuaco, Sequele e Dande. Mobilizando 1.974 equipas de vacinação, supervisionadas por 508 coordenadores, envolvendo mais de 6.400 pessoas. A vacina será administrada em postos fixos instalados em unidades sanitárias, escolas, igrejas, mercados e outros locais estratégicos. Equipas móveis percorrerão as comunidades para garantir que todos tenham acesso à vacina.Todavia, a vacinação é apenas uma das estratégias para conter a cólera. Para garantir protecção a longo prazo, é essencial adoptar medidas preventivas, como o consumo de água tratada ou fervida, a lavagem frequente das mãos com água e sabão ou cinzas, a correcta higienização dos alimentos e a destinação adequada de resíduos sanitários.O envolvimento da comunidade é fundamental para o sucesso da campanha. A vacina é um passo importante, mas vencer esta luta depende de um compromisso conjunto com a higiene, o saneamento e o acesso a água potável. Acção e Prevenção: Um Compromisso com o Futuro O Governo angolano, em parceria com organizações internacionais e o sector privado, reafirma o seu compromisso com a saúde pública, dando prioridade a acções de emergência e prevenção. A mobilização de recursos e a colaboração entre sectores são essenciais para garantir um futuro mais seguro e saudável para todos os angolanos. Neste contexto, o sector privado tem desempenhado um papel crucial na resposta à cólera, unindo esforços sob a liderança do governo para reforçar as medidas de contenção da doença. Empresas como a UNITEL, OMATAPALO, Omnimed, West Aves, Refriango e Carmon Reestrutura têm contribuído com recursos, apoio logístico e iniciativas de sensibilização, demonstrando que a cooperação entre sectores é fundamental para enfrentar desafios de saúde pública de forma eficaz. Esta campanha não é apenas uma resposta imediata à crise, mas um reflexo de um compromisso global com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Em destaque, O ODS 3 – Saúde de Qualidade está no centro desta luta, garantindo acesso equitativo à imunização e reduzindo a mortalidade. Contudo a ligação aos ODS vai para além da vacinação. A campanha contribuí diretamente ao ODS 6 – Água Potável e Saneamento, promovendo hábitos de higiene essenciais para evitar surtos futuros. Adicionalmente, a forte mobilização de parceiros internacionais e o sector privado evidencia a importância do ODS 17 – Parcerias para a Implementação dos Objetivos, provando que só com colaboração integral é possível enfrentar desafios de saúde pública desta magnitude.O Governo angolano reafirma que esta luta não termina com a vacinação. A erradicação da cólera depende de um compromisso contínuo com a saúde pública, do investimento em saneamento e o fortalecimento das comunidades.Enquanto as equipas de saúde continuam a vacinar, o país ergue-se numa luta coletiva, determinado a transformar o medo em segurança e a incerteza em esperança. Cada dose, cada ação, cada esforço é um passo rumo a um futuro onde a cólera seja apenas uma página virada na história de Angola. , filtered_html
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História
03 fevereiro 2025
PODSALO: Diálogos para o Futuro – Juventude e o Desafio do Emprego em Angola
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em Angola lançou, em janeiro de 2025, o PODSALO: Diálogos para o Futuro, um podcast inovador que discute os desafios e oportunidades do mercado de trabalho no país. Desenvolvido pelo Laboratório de Aceleração do PNUD, o podcast visa ampliar o debate sobre o futuro do trabalho, explorando temas essenciais como a criação de empregos dignos, o empreendedorismo e a transformação do sector informal. O PODSALO alinha-se directamente aos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), contribuindo para um futuro mais inclusivo e sustentável afirma a Representante Residente do PNUD, Denise António. O programa contará com 13 episódios, que estarão disponíveis quinzenais, em colaboração com instituições públicas e privadas, incluindo MAPTESS, INAPEM, AFRIMONEY, Angola Cables, que desempenham um papel fundamental no enriquecimento das discussões e na identificação de soluções para o mercado de trabalho angolano. O PODSALO propõe-se também a ser um ponto de encontro para especialistas, representantes do governo e do sector privado, abordando desafios estruturais e explorando iniciativas governamentais e privadas bem-sucedidas para um mercado de trabalho mais dinâmico e inclusivo, com especial atenção aos jovens em busca de oportunidades profissionais. Primeiro Episódio: Visão Geral da Situação de Emprego em Angola Apresentado por Breynnislava Van-Dúnem, o primeiro episódio, intitulado Visão Geral da Situação de Emprego em Angola, trouxe como convidados António Estote, Diretor Nacional para o Trabalho no Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social (MAPTSS), e Bernardo Vaz, economista, investigador do Centro de Investigação da Universidade Lusíada de Angola (Cinvestec) e professor de microeconomia na Universidade Agostinho Neto. Durante a conversa, os especialistas ofereceram uma análise abrangente do panorama do emprego no país, abordando tanto os desafios estruturais da economia quanto as oportunidades emergentes para a juventude angolana. Os principais temas discutidos incluíram o desemprego juvenil, a necessidade de diversificação econômica e a importância da formação profissional. No entanto, as opiniões expressas no podcast pertencem exclusivamente aos convidados e não representam, necessariamente, o posicionamento do PNUD ou da ONU. Desafios e Oportunidades para o Emprego em Angola O desemprego juvenil continua a ser um dos maiores desafios do mercado de trabalho angolano, agravado pelo crescimento populacional superior à criação de empregos. António Estote defende que Angola deve reduzir a dependência do sector petrolífero e diversificar a economia para gerar mais oportunidades. Os especialistas apontam sectores estratégicos como agricultura, construção civil, turismo e comércio como alternativas para impulsionar a empregabilidade. Bernardo Vaz sublinha que a construção e a agricultura oferecem oportunidades acessíveis e são essenciais para combater o desemprego juvenil. António Estote defende a criação de um subsídio para a formação profissional, como forma de evitar o abandono escolar por necessidade económica. Além disso, os especialistas reforçam a importância da expansão do acesso à internet e à educação digital, garantindo que os jovens, especialmente os das províncias, possam adquirir competências essenciais para um mercado moderno e formal. A formalização do sector informal surge como uma estratégia fundamental para garantir protecção social, melhorar as condições laborais e estruturar o ambiente de trabalho. Grande parte da população activa trabalha sem garantias laborais ou acesso a benefícios, tornando esta questão uma prioridade. António Estote explica que a formalização permitiria ao Estado investir mais em serviços públicos como a educação, a saúde e a infraestruturas, além de garantir a pequenas e médias empresas emergentes acesso a crédito e incentivos financeiros, impulsionando a economia e atraindo investidores, para além de tributação. Por fim, a discussão aborda a equidade de género, destacando a gravidez precoce e o assédio sexual no trabalho como barreiras significativas para as mulheres. António Estote ressalta que a nova Lei Geral do Trabalho já inclui protecções contra o assédio e estabelece a licença de maternidade como um direito legal. Estas medidas representam um avanço significativo rumo a um ambiente profissional mais justo e equitativo. Se este tema lhe interessa e deseja aprofundar-se na discussão, convidamo-lo a assistir ao episódio completo do PODSALO. Aqui apresentamos apenas uma visão geral dos pontos abordados, mas os especialistas exploram o tema em maior profundidade, trazendo perspetivas e nuances essenciais para a reflexão sobre o futuro do trabalho em Angola. Junte-se a nós nesta jornada e acompanhe os próximos episódios! Não vai querer perder o próximo, dedicado à "Transição Verde", onde exploraremos como a economia sustentável pode gerar novas oportunidades e transformar o mercado de trabalho. Conclusão e Próximo Episódio O PODSALO estabelece-se como um espaço essencial para debater o futuro do trabalho e explorar soluções concretas para o emprego juvenil e a diversificação da economia. Ao longo dos episódios, novos convidados abordaram áreas de grande potencial para o crescimento, como a transição verde, o turismo e as economias criativas, refletindo sobre as transformações necessárias para um futuro sustentável e inclusivo. O próximo episódio contará com a presença de Victor Fontes, Presidente da ASAER (Associação Angolana de Energias Renováveis), e Érica Tavares, cofundadora da EcoAngola, para debater o tema "Transição Verde". A conversa explorará como a economia sustentável pode impulsionar a criação de empregos e transformar o cenário econômico angolano. Não perca! O PODSALO está disponível gratuitamente nas principais plataformas de streaming, no YouTube e no Spotify. Acesse pelo link abaixo ou escaneie o QR Code para assistir: 🔗 PODSALO: Diálogos para o Futuro , filtered_html
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História
29 janeiro 2025
Surto de Cólera em Angola: Reforçar a Capacidade de Resposta e Promover a Resiliência das Comunidades
No Bairro Paraíso, em Cacuaco, Luanda, epicentro de um surto de cólera que já afetou três províncias de Angola, com 383 casos registados e 22 vidas perdidas, o medo paira sobre a comunidade. Em meio à incerteza, Maria da Conceição é uma voz de esperança. Residente há mais de 20 anos no Bairro Paraíso, Maria é mais do que uma moradora — há seis anos, atua como Agente de Desenvolvimento Comunitário e Sanitário (ADECO), e, neste período desafiador, a sua missão tornou-se mais importante do que nunca. “Quando ouvi falar dos primeiros casos de cólera aqui no bairro, percebi que tinha de agir. A minha comunidade precisava de mim”, diz Maria enquanto caminha pelas ruas de terra batida, levando informação e apoio às famílias. Desde que o surto foi identificado, no início de janeiro de 2025, o Ministério da Saúde, com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS), intensificou os esforços para conter a propagação da doença. As medidas incluem a desinfecção das áreas contaminadas, a identificação e rastreamento de contactos, o reforço das capacidades de diagnóstico no Laboratório Nacional, a realização de avaliações de prontidão em províncias e distritos, o desenvolvimento de uma estratégia de comunicação sobre cólera com engajamento comunitário, assim como a investigação epidemiológica e laboratorial aprofundada para a confirmação dos casos suspeitos. Adicionalmente, tem sido realizada a mobilização de ativistas e mobilizadores no terreno para uma campanha de informação casa a casa e distribuição de material de Informação, Educação e Comunicação (IEC) e de solução-mãe de hipoclorito de cálcio (lixívia), permitindo que as famílias possam, elas mesmas, proceder à desinfecção caseira da água de consumo, assim como das latrinas e casas de banho. Maria é uma das heroínas na linha de frente, garantindo o sucesso destas ações. Maria destaca que o combate à cólera deve ser um trabalho conjunto de toda a comunidade: “Se cuidarmos da água que bebemos e mantivermos as casas limpas, podemos salvar vidas”, explica Maria, enquanto distribui folhetos e garrafas de solução de hipoclorito de cálcio, ensinando as famílias a desinfetar a água.Para Maria, ser ADECO vai além de uma mera responsabilidade. É também uma realização pessoal. Ela cresceu no Bairro Paraíso e conhece todos os vizinhos do seu quarteirão. “Quando vejo uma criança a beber água que sei que está tratada, sinto que estou a fazer a diferença. Isso dá-me força para continuar”, confessa, emocionada.A resposta ao surto tem sido abrangente. O Ministério da Saúde está a preparar um Centro de Tratamento da Cólera com capacidade para 100 camas, no Bairro Paraíso, para que ninguém precise de percorrer longas distâncias para receber tratamento. Também estão a ser instalados tanques de água potável, garantindo um acesso mais seguro a este recurso essencial. A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem desempenhado um papel essencial no combate ao surto de cólera em Angola, prestando apoio técnico e operacional em várias áreas. Desde a liderança e coordenação, facilitando a elaboração de um Plano Nacional de Resposta à Cólera e destacando equipas para as províncias afetadas, até ao apoio logístico, com a gestão de inventários e o reforço de 17 equipas de resposta rápida. A nível comunitário, a OMS tem apoiado a criação de uma estratégia de comunicação sobre a cólera, promovendo a educação e sensibilização junto das populações afetadas. Além disso, tem envidado esforços para a obtenção de 950.000 vacinas contra a cólera, uma medida fundamental para conter a propagação da doença. Outras áreas prioritárias têm sido o reforço da capacidade laboratorial, com o envio de especialistas para o Laboratório Nacional, e o apoio na vigilância epidemiológica, através da atualização de relatórios de situação e avaliações de prontidão nas várias províncias. Num esforço de mobilização comunitária, a OMS e o Ministério da Saúde têm contado com o apoio dos ADECOS, grupos de escuteiros, igrejas e associações para, em conjunto, proteger as comunidades e salvar vidas.Angola já enfrentou a cólera antes e superou momentos difíceis. Entre 1995 e 2000, o país manteve-se livre de surtos, mas em 2011 foi atingido por um grande surto, que causou 2.284 casos e 181 mortes. Mais recentemente, entre 2016 e 2017, o surto afetou as províncias de Cabinda, Luanda e Zaire, resultando em 252 casos e 11 mortes. Cada batalha foi uma lição, fortalecendo a capacidade de resposta e a resiliência das comunidades.“Eu acredito que vamos conseguir. Já passámos por muita coisa e, juntos, vamos vencer mais esta”, afirma Maria, com a voz carregada de confiança. Ela inspira não apenas os profissionais que trabalham ao seu lado, mas toda a comunidade que vê na sua determinação uma razão para acreditar que Angola pode vencer a cólera e garantir a saúde para todos., filtered_html
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18 dezembro 2024
MIREX realiza uma sessão informativa sobre o Processo de Luanda e apresenta o PIP assinado em parceria com a ONU Angola
O Ministério das Relações Exteriores realizou no Anfiteatro “Afonso Van-Dúnem Mbinda”, um encontro com o objectivo de proceder a um balanço e progresso alcançado no âmbito do mandato conferido a Sua Excelência, João Manuel Gonçalves Lourenço, Presidente da República de Angola e Facilitador Designado pela União Africana para promover o diálogo e a normalização das relações político-diplomáticas, de cooperação e de segurança entre a República Democrática do Congo e a República do Rwanda.Em nome de Sua Excelência Embaixador Téte António, Ministro das Relações Exteriores, o evento foi orientado pelo Embaixador Jorge Catarino Cardoso, Director África, Médio Oriente e Organizações Regionais, tendo contado com a participação da Coordenadora Residente das Nações Unidas em Angola, Zahira Virani, e um grupo de Quinze (15) Embaixadores de países acreditados em Angola. Na ocasião, foi igualmente apresentado e assinado o Plano de Iniciação de Projecto (PIP), para a Criação de um Fundo Multilateral de Contribuições, permitindo que vários parceiros, Organizações Internacionais e países interessados, possam prestar apoio financeiro, técnico, logístico, entre outros, ao Processo de Luanda, bem como às iniciativas da República de Angola, lideradas por Sua Excelência João Manuel Gonçalves Lourenço, na sua qualidade de Campeão da União Africana para a Paz e Reconciliação.Sob gestão e coordenação do Escritório das Nações Unidas em Angola, o Projecto prevê um montante inicial estimado em um milhão e oitocentos mil dólares americanos (USD 1.800.000), para um período de dezoito (18) meses, em áreas como apoio ao Processo de Luanda, para garantir uma paz duradoura no Leste da RDC, a criação de capacidades de resolução de conflitos e mediação, e a promoção de intercâmbios ao nível continental sobre a resolução de conflitos, reconciliação e a manutenção da paz.Assinaram o respectivo PIP, o Director Jorge Catarino Cardoso, do MIREX, em nome do Ministério das Relações Exteriores, e Denise António, Representante Residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em Angola. Recorde-se que o Governo da República de Angola, assinou um Memorando de Entendimento (MdE) com as MONUSCO, visando facilitar a operacionalização das actividades do Mecanismo Ad Hoc de Verificação Reforçado (MVA-R), componente crucial para a monitorização da implementação do cessar-fogo e do Plano Harmonizado de Neutralização das FDLR e Desengajamento das Forças / Levantamento das Medidas Defensivas do Rwanda., filtered_html
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História
14 janeiro 2025
Jovens Angolanos Lideram Debate de Direitos Humanos em Modelo ONU: Um Exemplo de Liderança no Multilateralismo
Numa demonstração inspiradora de liderança e compromisso, jovens Angolanos reuniram-se em Luanda para debater temas cruciais de direitos humanos, reafirmando o seu papel como agentes de mudança no cenário global. Organizada em Luanda, a ocasião reuniu mais de 120 participantes. Durante um dia intenso de debates, os participantes demonstraram conhecimento, paixão e comprometimento ao discutir temas centrais como direitos socioeconômicos, civis e políticos, direitos das mulheres, pessoas LGBTIQ+ e minorias, entre outras questões relacionadas às mudanças climáticas e aos desafios globais de direitos humanos. O evento, organizado com o apoio do Escritório do Alto Comissariado para os Direitos Humanos (OHCHR) e outras agências da ONU, como UNAIDS, UNHCR, IOM, UNESCO, UNFPA, WFP e UNICEF, reafirmou o interesse e a determinação da juventude Angolana em contribuir para a promoção de valores universais e soluções colaborativas. Um exemplo de compromisso com o multilateralismo Os Modelos ONU são mais do que debates; são oportunidades para a juventude moldar o futuro e inspirar novas estratégias cooperativas. A simulação do Conselho de Direitos Humanos reflete a crescente adesão dos jovens Angolanos ao espírito do multilateralismo, alinhado ao papel de liderança que Angola tem desempenhado no cenário internacional. De facto, nestes últimos tempos o país se destacou como mediador em iniciativas de paz na região e como pioneiro ao aderir aos Princípios Globais da ONU sobre Integridade da Informação, além do seu papel global exemplar em termos de salvaguardar o clima e dos direitos da mulher entre outros âmbitos. Maurizio Giuliano, representante interino do Departamento de Comunicação Global da ONU, sublinhou o impacto deste tipo de iniciativa: "Os Modelos ONU não apenas fortalecem o compromisso da juventude com o multilateralismo, mas também comunicam o trabalho das Nações Unidas de maneira que inspire debates públicos sobre os desafios globais e as suas soluções". Juventude como vetor de transformação Uma característica marcante desta iniciativa foi o entusiasmo e a determinação expressados pelos jovens participantes em contribuir com ações concretas, inspirando os seus pares a envolverem-se em discussões globais. Sem dúvida, a simulação evidenciou que muitos dos jovens Angolanos veem o multilateralismo como uma ferramenta indispensável para abordar os desafios do século XXI, refletindo um desejo profundo de transformação e progresso. "A juventude é a ponte para o futuro. Ao organizarmos Modelos ONU, estamos ajudando a construir uma geração de líderes que compreendem e valorizam a cooperação internacional," realçou Giuliano. Com mais de 2.000 jovens interessados em participar nesta simulação, a elevada procura demonstra que iniciativas como esta não são apenas relevantes, mas também essenciais para fomentar o compromisso com os valores globais e preparar uma nova geração de líderes. Angola, ao promover e apoiar eventos como este, dá passos significativos para consolidar a visão de um país que lidera pelo exemplo no multilateralismo e na promoção dos direitos humanos. Próximos passos e impacto duradouro Mais do que um simples exercício acadêmico, o Modelo ONU representa um movimento maior de envolvimento juvenil e de fortalecimento da democracia, dos direitos humanos e da paz. Ao incentivar a juventude a participar ativamente em discussões globais, Angola e a ONU reafirmam o seu compromisso na construção de um mundo mais justo e multilateral, demonstrando que o caminho para o futuro começa hoje, impulsionado pela determinação e pelas ações da sua população jovem., filtered_html
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História
14 janeiro 2025
Angola Celebra Criatividade Juvenil na Cerimónia do Concurso Artístico "Juntos para o Futuro"
No dia de hoje, o evento destacou a criatividade e inovação juvenil dos jovens participantes do concurso, bem como o seu compromisso com o multilateralismo. Com mais de 80 participantes presentes, de um total de mais de 180 inscritos, a cerimónia evidenciou o talento angolano em áreas que abrangem desde o desenvolvimento sustentável até os direitos humanos. Sobretudo, o evento e as obras apresentadas realçaram o compromisso da juventude Angolana em propor soluções no âmbito internacional para enfrentar os grande desafios globais da atualidade. Organizada em colaboração entre o Ministério da Juventude e Desporto (MINJUD) e a ONU em Angola, a cerimónia reconheceu as dez melhores submissões, selecionadas por um júri, sendo obras que refletem as propostas dos jovens para lidar com os desafios globais. Entre os participantes presentes, seis dos autores dos melhores dez trabalhos tiveram a oportunidade de apresentar as suas obras pessoalmente, enquanto um outro participou remotamente a partir da província da Huíla, demonstrando o alcance nacional da iniciativa. A abertura contou com breves palavras inspiradoras de Juni Solbraekke (Embaixada da Noruega), Marina Coelho (UNFPA), Maurizio Giuliano (Departamento de Comunicação Global da ONU) e representantes do MINJUD. Todos reforçaram o compromisso conjunto em apoiar a expressão artística como uma ferramenta de transformação social. Todos os participantes receberam um certificado de participação como reconhecimento do seu esforço. Maurizio Giuliano destacou: "Este concurso não foi apenas sobre premiação, mas sobre oferecer uma plataforma para que as ideias dos jovens moldem o futuro. Acreditamos que a criatividade juvenil é fundamental para promover um mundo mais justo, sustentável e inclusivo." Os dez melhores trabalhos são apresentados nesta historia, celebrando a rica diversidade de perspetivas angolanas. Esta cerimónia reafirma o papel central da juventude na construção de soluções para os desafios globais e convida a sociedade a reconhecer e amplificar essas vozes promissoras. , filtered_html
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História
06 dezembro 2024
Governos comprometem-se a fortalecer respostas regionais para refugiados e migrantes ao longo de rotas na África Austral
Pretória, África do Sul – Representantes governamentais de diversos países da África Austral, incluindo Angola, reuniram-se para discutir ações coletivas que abordem os desafios complexos enfrentados por refugiados e migrantes em movimentos mistos, utilizando uma abordagem baseada em rotas. Com milhares de pessoas transitando anualmente pelas rotas migratórias da região, a reunião de alto nível, com duração de dois dias, visou reforçar uma resposta coordenada que proteja as populações deslocadas e apoie os governos na gestão eficaz da migração.O encontro foi coorganizado pela Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e pelo ACNUR, A Agência da ONU para Refugiados. As discussões focaram na necessidade de melhorar a coordenação entre os Estados-Membros, aprimorar a protecção, harmonizar políticas de migração e asilo e estabelecer sistemas para a partilha regular de dados. Isso fortalecerá a cooperação regional, melhorará as respostas a tendências emergentes e garantirá medidas mais coordenadas para enfrentar os desafios dos movimentos mistos, salvando vidas ao longo das rotas.“O caminho a seguir exige que adotemos uma mentalidade de responsabilidade mútua, onde cada país, seja de origem, trânsito ou destino, contribua para a criação de um sistema que priorize migração segura, ordenada e regular. A abordagem baseada em rotas que estamos aqui a discutir não é apenas uma opção política; é um passo essencial para garantir estabilidade, responsabilidade compartilhada e prosperidade em toda a região da África Austral”, afirmou Njabulo Nzuza, Vice-Ministro do Interior da África do Sul, durante seu discurso de boas-vindas aos participantes da reunião.Os movimentos mistos na África Austral são impulsionados por diversos fatores, incluindo conflitos, perseguições e necessidades econômicas, tendo frequentemente como destinos preferidos a África do Sul e Mayotte. Esses movimentos ocorrem em duas rotas principais: a rota da África Austral, que abrange a África Oriental, o Corno de África e a região dos Grandes Lagos, e a rota do Oceano Índico Ocidental. Ambas apresentam desafios significativos, como tráfico humano, exploração, acesso inadequado a serviços básicos e perdas de vidas, agravados pela falta de coordenação regional.“A abordagem baseada em rotas que estamos a promover oferece um quadro abrangente para enfrentar os desafios multifacetados dos movimentos mistos”, afirmou Chansa Kapaya, Diretora Regional do ACNUR para a África Austral. “Ela enfatiza a coordenação entre os países da região, ao mesmo tempo em que promove proteção e mobilidade segura, digna e baseada em direitos”, acrescentou.Os participantes, incluindo representantes dos Estados-Membros da SADC, discutiram questões-chave como vistos de trabalho, reunificação familiar, fortalecimento dos sistemas de asilo para lidar com os atrasos nos pedidos de asilo e aumento de investimentos em educação, saúde e meios de vida para populações deslocadas à força. Um tema central foi a necessidade de abordar as vulnerabilidades, especialmente as que afetam mulheres e crianças.Os representantes dos Estados-Membros da SADC concordaram em continuar os esforços para fortalecer os sistemas nacionais de asilo e melhorar os mecanismos de coordenação regional. Ressaltaram a necessidade crítica de parcerias reforçadas para apoiar a coleta de dados, a gestão de fronteiras e a criação de vias seguras e legais para a migração.“Não há uma solução única para a gestão de movimentos mistos, e uma abordagem multissetorial por parte de todos os atores proporcionará soluções eficazes e ações concretas para enfrentar esses desafios”, afirmou Kealeboga Moruti, Oficial Sénior de Segurança Pública da Direção de Política, Defesa e Assuntos de Segurança da SADC.A importância de retornos seguros e dignos para aqueles sem necessidade de protecção ou base legal para permanecer foi destacada. Foi igualmente enfatizada a necessidade de ajudar os retornados a reintegrarem-se nas economias e comunidades de seus países de origem, permitindo que reconstruam suas vidas e contribuam para os esforços de desenvolvimento nacional.Reconhecendo que não existem soluções rápidas para os desafios dos movimentos mistos, as discussões destacaram a importância de uma abordagem centrada nas pessoas, compromisso político e responsabilidade compartilhada.Baseada nos princípios do Pacto Global sobre Refugiados, a abordagem baseada em rotas oferece um caminho para atender às necessidades de pessoas refugiadas e migrantes, enquanto fortalece a capacidade dos governos de responder de forma mais eficaz aos desafios dos movimentos mistos.FIMPara mais informações, entre em contacto com:
Edward Ogolla, Oficial Regional de Comunicação, ogolla@unhcr.orgCamila Ignacio Geraldo, Oficial Associada de Relações Externas e Relatórios, ignaciog@unhcr.org, filtered_html
Edward Ogolla, Oficial Regional de Comunicação, ogolla@unhcr.orgCamila Ignacio Geraldo, Oficial Associada de Relações Externas e Relatórios, ignaciog@unhcr.org, filtered_html
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História
04 dezembro 2024
Chamada para Jovens Participantes: Simulação da ONU - Conselho dos Direitos Humanos
Após o sucesso da simulação da Cimeira do Futuro em Agosto passado, as Simulações da ONU em Angola, apoiadas pelas Nações Unidas, trazem a segunda edição da série: a simulação do Conselho de Direitos Humanos da ONU. Isto coincide com o mês de Dezembro, sendo o mês dos direitos humanos. Com o apoio da ONU, liderado pelo Alto Comissariado para os Direitos Humanos (OHCHR) e por agências como UNAIDS, ACNUR, OIM, UNESCO, UNFPA, PAM e UNICEF, esta nova simulação convida mentes brilhantes a debater os grandes desafios dos direitos humanos no mundo. O evento acontecerá no dia 16 de dezembro na UNICEF (Edifício do Instituto Nacional da Criança INAC, Rua N’Gola M’Bandi, Calemba). Com o apoio da ONU, será liderado pela Associação dos Alumni EUA - Angola (US3A) e a AEUPA (Associação dos Estudantes das Universidades Privadas de Angola) junto com outros organizadores que apareçam através deste chamado. Se tens entre 18 e 35 anos, és estudante universitário ou já graduado, e acreditas que podes ser a mudança que o mundo precisa, esta experiência é para ti! Durante o evento, terás a oportunidade de representar países, dialogares sobre temas globais como discriminação, racismo, direitos de migrantes, direitos sociais e económicos, e protecção de pessoas vulneráveis, além de propores soluções criativas e impactantes. A experiência vai além do aprendizado. É uma excelente oportunidade para desenvolveres habilidades de liderança, negociação e oratória enquanto poderás conectar-te com outros jovens engajados na construção de um mundo mais justo e equitativo. Porquê participar?Vivencia o dia a dia de uma organização internacional.Defende questões de direitos humanos que moldam o futuro.Estabelece contatos com outras/os jovens comprometidas/os com o avanço socialRecebe um lindo certificado de participação. Não percas tempo! As inscrições estão abertas até 12 de dezembro, mas sujeitas a lotação. O processo é simples, mas as vagas são limitadas. Este é o momento de mostrar que os jovens angolanos podem ser protagonistas de mudanças históricas.Clica no link abaixo para te inscreveres e junta-te a nós nesta jornada rumo ao futuro!https://tinyurl.com/ms78tu3a Prepare-se para essa jornada inesquecível e venha construir o futuro com a ONU. A sua voz importa. Faça parte!, filtered_html
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História
02 dezembro 2024
Nova parceira promove inovações para melhorar a saúde sexual e reprodutiva das adolescentes e mulheres
O UNFPA - Fundo as Nações Unidas para a População - e o Governo de Angola, com apoio financeiro do Governo da Noruega, apresentaram no dia 27 de Novembro, o Programa de Reforço da Saúde e dos Direitos Sexuais e Reprodutivos em Angola, um novo projecto de quatro anos.Segundo os dados do Inquérito de Indicadores Múltiplos e de Saúde (IIMS) 2015-2016, Angola apresenta uma das mais altas taxas de mortalidade materna da região (239 mortes por 100.000 nascidos vivos), com taxa da gravidez na adolescência de 163 por cada 1000 meninas entre 15 e 19 anos de idade. Em 2021, um total de 12.339 casos de violências contra crianças e mulheres foram registrados, entre os quais, Luanda (3,848 casos) e Malange 513 casos) são uma de províncias com mais de casos registrados (Anuário estatístico, MASFAMU 2022).Para fazer face a esse contexto, o programa pretende alcançar meninas e meninos, com foco naqueles que estão fora do sistema de ensino, capacitando-os com conhecimento sobre a prevenção da gravidez precoce, gestão da saúde menstrual, equidade no género e melhorar o acesso a serviços de saúde sexual e reprodutiva amigos dos jovens, assim como combater a violência baseada no género. Outra importante componente desse programa contribuirá para a redução da mortalidade materna por hemorragia, causa directa de 41.3% dos 719 casos de mortes maternas registados em 2021 (Anuário estatístico sanitário, Ministério de Saúde, 2021).A iniciativa será implementada nas províncias do Bié, Cunene, Luanda, Malange e Namibe. Essas províncias foram seleccionadas baseadas nos principais indicadores de saúde sexual e reprodutiva, incluindo gravidez na adolescência, educação, casos da violência reportados e pobreza multidimensional.Essa acção é parte do Programa do UNFPA para o País no ciclo 2024-2028, e contribuirá, durante os próximos quatro anos, para o alcance das metas do Plano de Desenvolvimento Nacional 2023-2027 e dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável/Agenda 2030.Junto com o Governo de Angola, essa iniciativa inovadora vai gerar evidências e boas práticas que informarão políticas públicas e programas a nível nacional, fortalecendo a capacidade e apropriação das comunidades locais na promoção dos direitos sexuais e reprodutivos e da igualdade de género. , filtered_html
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Comunicado de Imprensa
19 novembro 2024
O Programa Alimentar Mundial anuncia adesão à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza como membro fundador
E tem como objetivo alinhar melhor o apoio nacional e internacional para ajudar os países a desenvolverem e implementarem programas e instrumentos políticos que reduzam a fome e a pobreza. Com isso, contribui para acelerar acções para alcançar os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 1 – Erradicação da Pobreza – e 2 – Fome Zero e Agricultura Sustentável.O PAM foi convidado pela Presidência brasileira do G20 para participar no grupo de trabalho do G20 que preparou os documentos fundadores da Aliança Global. O PAM também trabalhou em estreita colaboração com a Presidência Brasileira do G20 e outras Organizações Internacionais para estabelecer a “Cesta de Políticas” que está na essência da Aliança Global.“O PAM orgulha-se em ser um membro fundador da Aliança Global e aplaude a Presidência Brasileira do G20 por destacar globalmente as questões da pobreza, fome e desnutrição, que estão profundamente interligadas. Trabalharemos em estreita colaboração com os governos parceiros para conceber e implementar programas que combatam a fome e reforcem a segurança alimentar a longo prazo, com um forte enfoque na alimentação escolar, nutrição, protecção social e resiliência”, disse a Directora Executiva do PAM, Cindy McCain.Para o Ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil, Wellington Dias, a Aliança é um mecanismo prático que dará o impulso necessário para mobilizar os fundos e iniciativas existentes. A Aliança irá organizá-los melhor em torno de dois princípios: o foco nos grupos mais vulneráveis e a implementação consistente de políticas nacionais.“Só através de parcerias e cooperação conseguiremos erradicar a fome e a pobreza no planeta. Estamos honrados em ter o Programa Alimentar Mundial, parceiro de longa data do Brasil, a juntar-se à Aliança Global. Como membro fundador, o PAM irá desempenhar um papel fundamental no sucesso desta iniciativa e irá avançar ainda mais os esforços colectivos em direcção aos ODS 1 e 2”, disse Wellington Dias.O PAM também está a trabalhar em estreita colaboração com a Presidência Brasileira do G20 num Hub Digital para que a Aliança Global possa colocar em prática de forma eficiente os pedidos de apoio dos governos para a implementação de políticas e programas que têm como objectivo reduzir a fome e a pobreza.“O Digital Hub da Aliança Global é um esforço inovador para ajudar a reverter as tendências negativas em torno dos ODS 1 e 2 nos últimos anos. Com ele, esperamos acelerar a acção para alcançar a Agenda 2030”, disse Stanlake Samkange, Director de Parcerias Multilaterais e de Programas de País do PAM. “O PAM está feliz em poder oferecer o seu conhecimento tecnológico para promover a transparência, a eficácia e a eficiência da Aliança Global e ajudar as partes interessadas a alinhar os pedidos de apoio do governo com os parceiros financeiros e de conhecimento relevantes.” O Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas é a maior organização humanitária do mundo, salvando vidas em situações de emergência e utilizando a assistência alimentar para construir um caminho para a paz, estabilidade e prosperidade para as pessoas que recuperam de conflitos, catástrofes e do impacto das alterações climáticas.Siga-nos no X, @wfp_media, @wfp_SAfricaPara mais informações, contactar (endereço eletrónico: nome.sobrenome@wfp.org): Inaara Gulamhussen, Partnerships Officer, Mob: (+244) 932 010 760 Mateus Pongo, Communications Assistant. Mob: (+244) 921 240 591 , filtered_html
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Comunicado de Imprensa
16 setembro 2024
Angola receives vaccines to fight cervical cancer
Luanda, 16 September 2024 - More than 1,400,000 doses of vaccines against the Human Papillomavirus (HPV), scientifically recognised as the leading cause of more than 90% of cervical cancer, arrived in Angola today for the immunisation of girls aged 9 to 12, as part of the national strategy for prevention and protection against cervical cancer. In the next few days, another batch is expected to arrive to complete the 2.2 million doses of vaccines needed to guarantee the immunisation of around 2,136,000 girls between the ages of 9 and 12 throughout the country. According to Angola’s Minister of Health, Dr Silvia Lutucuta, “Vaccination to prevent cervical cancer represents a commitment by the Angolan Executive to protect the health and future of our girls, guaranteeing generations free of this preventable disease, in line with the Global Strategy for the Elimination of this disease by 2050, thus contributing to a healthier and more economically sustainable population”. “This is a unique opportunity to protect future generations from a devastating disease. Let’s join forces and ensure that all girls in Angola, regardless of where they live, receive this life-saving vaccine”. Figures from the Angolan Cancer Control Institute reveal that in Angola, 915 cases of cervical cancer were treated in 2022 alone, around 17 per cent of all cancer cases. Furthermore, the health authorities estimate that the actual incidence of cervical cancer cases in the country is probably even higher due to diagnostic limitations. The Acting Representative of the World Health Organisation (WHO) in Angola, Dr Zabulon Yoti, said that the vaccine against cervical cancer is a crucial tool for protecting girls and building healthier future generations and emphasising that “By guaranteeing vaccination, the Angolan government is taking a significant step towards ensuring that Angolan girls grow up in a world where cervical cancer is a preventable disease, not a death sentence”.“Now is the time to unite and support the initiatives underway to vaccinate our girls, drastically reduce the incidence of cervical cancer and build a healthier future for the Angolan population”.Cervical cancer is a severe public health problem that affects five times more and kills seven times more African women than women in developed countries. The WHO estimates that around 117,300 women in Africa are diagnosed with cervical cancer every year, and more than 76,000 die from the disease. These figures underline the urgency of effectively combating this public health problem, which the Angolan government has boldly embarked on by acquiring CECOLIN vaccines, manufactured by the INOVAX laboratory, to immunise 2,136,000 girls and adolescents in the coming weeks. This vaccine has been pre-qualified by the World Health Organisation (WHO) and is considered highly effective and safe, requiring just one dose to ensure lifelong protection. Worldwide, more than 50 million doses of the cervical cancer vaccine have been administered with no adverse reactions. Antero Pina, UNICEF Representative in Angola, said, “The introduction of the vaccine against cervical cancer is another opportunity to transform the lives of adolescent girls”. “This measure goes beyond the prevention of cervical cancer as it can promote other critical sexual and reproductive health interventions, thus making a further contribution to promoting and protecting the well-being of girls in Angola”. In addition to procuring the vaccines, the government, with the support of its partners, is working to consolidate other aspects that are extremely important for the success of the cervical cancer vaccination campaign, including planning and financing, training health workers, logistics, advocacy, monitoring and supervision, and community mobilisation and involvement. The operation is budgeted at around 20,926,809 US dollars and involves vaccination in two phases: in schools and in the country’s communities. For her part, the UNDP Resident Representative in Angola, Dr Denise António, said that the arrival of the vaccines for the Angolan government under the leadership of the Ministry of Health, through funding from the European Investment Bank (EIB) and with the support of UNDP Angola, reaffirms the government’s unwavering commitment to preventing cervical cancer in girls. “By vaccinating these girls, we are safeguarding their future and contributing to the Sustainable Development Goals (SDGs). This milestone symbolises the strength of our joint commitment. It reflects the alignment of interests between the main partners involved, contributing to Angola’s National Development Plan 2023-2027 objectives and the 2030 Agenda”.The arrival of cervical cancer vaccines in Angola represents a significant milestone in the government’s goals for the population’s health and the realisation of the Sustainable Development Goals. * * *About the cervical cancer vaccine:Studies carried out in several countries have shown that the vaccine significantly reduces the risk of developing precancerous lesions and cervical cancer. The vaccine is also widely recommended by world health organisations. The World Health Organisation (WHO) has pre-qualified six vaccines for large-scale use, which means that these vaccines meet strict safety and efficacy standards. Since 2006, safe and highly effective vaccines have been available to prevent infection and protect women against cervical cancer. By 2021, 20 African countries had successfully incorporated the cervical cancer vaccine into their immunisation programmes.* * * For additional information: MINSAHeny de SalesGabinete de Comunicação Institucional Telefone: +244 923 402 171Email: gamboo@who.int OMSOlívio GamboResponsável de Comunicação OMS em AngolaTelefone: +244 923 614 857Email: gamboo@who.int
UNICEFHeitor LourençoOficial de ComunicaçãoTelefone: +244 936 836 015Email: hlourenco@unicef.org , filtered_html
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Comunicado de Imprensa
16 setembro 2024
Angola recebe vacinas para lutar contra o cancro do colo do útero
Luanda, 16 de setembro de 2024 - Mais de 1.400.000 de doses de vacinas contra o Vírus do Papiloma Humano (VPH ou HPV), cientificamente reconhecido como a principal causa de mais de 90% do cancro do colo do útero, chegaram hoje a Angola para a imunização de raparigas dos 9 aos 12 anos, no âmbito da estratégia nacional de prevenção e proteção contra o cancro do colo do útero. Nos próximos dias, está prevista a chegada de mais um lote para completar 2,2 milhões de doses de vacinas, necessárias para garantir a vacinação de cerca de 2.136.000 meninas entre os 9 e 12 anos de idade, em todo o país. Segundo a Ministra da Saúde de Angola, Dra Silvia Lutucuta, “a vacinação para prevenção do cancro de colo do útero representa um compromisso do Executivo angolano para proteger a saúde e o futuro das nossas meninas, garantindo gerações livres desta doença prevenível, alinhada à Estratégia Global de Eliminação desta doença até 2050, contribuindo assim para uma população mais saudável e economicamente mais sustentável”. “Esta é uma oportunidade única para proteger as nossas futuras gerações de uma doença devastadora. Vamos unir forças e garantir que todas as meninas de Angola, independentemente de onde vivam, recebam esta vacina que salva-vidas”. Dados do Instituto Angolano de Controlo do Cancro revelam que, em Angola, só em 2022, foram tratados 915 casos de cancro do colo do útero, cerca de 17% de todos os casos de cancro. Além disso, as autoridades de saúde estimam que a incidência real de casos de cancro do colo do útero no país é provavelmente ainda maior devido às limitações de diagnóstico. O Representante Interino da Organização Mundial de Saúde (OMS) em Angola, Dr. Zabulon Yoti disse que a vacina contra o cancro do colo do útero é uma ferramenta crucial para proteger as raparigas e construir gerações futuras mais saudáveis. Enfatizando que, “ao garantir a vacinação, o Governo de Angola está a dar um passo significativo para assegurar que as raparigas angolanas cresçam num mundo onde o cancro do colo do útero é uma doença evitável, e não uma sentença de morte”.“Agora é o momento de nos unirmos e apoiarmos as iniciativas em curso para vacinar as nossas raparigas, reduzir drasticamente a incidência do cancro do colo do útero e construir um futuro mais saudável para a população angolana”.O cancro do colo do útero é um grave problema de saúde pública que afecta cinco vezes mais e mata sete vezes mais mulheres africanas do que as mulheres dos países desenvolvidos. A OMS estima que cerca de 117.300 mulheres em África são diagnosticadas com cancro do colo do útero todos os anos e mais de 76.000 morrem da doença. Estes números sublinham a urgência de um combate efectivo a este problema de saúde pública, que o Governo angolano iniciou corajosamente com a aquisição das vacinas CECOLIN, fabricadas pelo laboratório INOVAX, para imunizar 2.136.000 raparigas e adolescentes nas próximas semanas. Esta vacina foi pré-qualificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e é considerada altamente eficaz e segura, necessitando apenas de uma dose para garantir a proteção ao longo da vida. A nível mundial, foram administradas mais de 50 milhões de doses da vacina contra o cancro do colo do útero sem reações adversas. Antero Pina, Representante do UNICEF em Angola, disse que “a introdução da vacina contra o cancro do colo do útero constitui mais uma oportunidade de transformar a vida das raparigas adolescentes”.“Esta medida vai para além da prevenção do cancro do colo do útero pois pode promover outras intervenções críticas de saúde sexual e reprodutiva sendo desta forma mais uma contribuição para promoção e protecção do bem-estar das raparigas em Angola”.Para além da aquisição das vacinas, o governo, com o apoio dos seus parceiros, está a trabalhar para consolidar outros aspectos que são extremamente importantes para o sucesso da campanha de vacinação contra o cancro do colo do útero, incluindo planeamento e financiamento, formação de técnicos de saúde, logística, advocacia, monitorização e supervisão, e mobilização e envolvimento das comunidades. A operação está orçada em cerca de 20.926.809 dólares americanos e envolve a vacinação em duas fases: nas escolas e nas comunidades do país. Por sua vez, a Representante Residente do PNUD em Angola, Dra. Denise António disse que a chegada das vacinas para o Governo angolano sob a liderança do Ministério da Saúde, através do financiamento do Banco Europeu de Investimento (BEI) e com o apoio do PNUD Angola, reafirma o compromisso inabalável do Governo na prevenção do cancro do colo do útero nas raparigas. “Ao vacinar estas raparigas, não estamos apenas a salvaguardar o seu futuro, mas também a contribuir para os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Este marco simboliza não apenas a força do nosso compromisso conjunto, mas também reflecte o alinhamento de interesses entre os principais parceiros envolvidos, contribuindo para os objectivos do Plano de Desenvolvimento Nacional de Angola 2023-2027 e da Agenda 2030”.A chegada das vacinas contra o cancro do colo do útero a Angola, representa um marco significativo nas metas do governo para a saúde da população e para a concretização dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável.* * *Sobre a vacina do cancro do colo do útero:Estudos realizados em vários países demonstraram que a vacina reduz significativamente o risco de desenvolvimento de lesões pré-cancerosas e de cancro do colo do útero. A vacina é também amplamente recomendada pelas organizações mundiais de saúde. A Organização Mundial de Saúde (OMS) pré-qualificou seis vacinas para utilização em grande escala, o que significa que estas vacinas cumprem normas rigorosas de segurança e eficácia. Desde 2006, estão disponíveis vacinas seguras e altamente eficazes para prevenir a infeção e proteger as mulheres contra o cancro do colo do útero. Em 2021, 20 países africanos já tinham incorporado com êxito a vacina contra o cancro do colo do útero nos seus programas de imunização. * * *Para informação adicional, por favor contactar:MINSAHeny de SalesGabinete de Comunicação Institucional Telefone: +244 923 402 171Email: gamboo@who.int OMSOlívio GamboResponsável de Comunicação OMS em AngolaTelefone: +244 923 614 857Email: gamboo@who.int
UNICEFHeitor LourençoOficial de ComunicaçãoTelefone: +244 936 836 015Email: hlourenco@unicef.org , filtered_html
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30 julho 2024
Workshop sobre Investigações Financeiras e Branqueamento de Capitais para o Serviço de Migração e Estrangeiros
O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (ONUDC) em parceria com o Serviço de Migração e Estrangeiros (SME) e a Unidade de Informação Financeira (UIF) informam que está a ser organizado um workshop sobre Investigações Financeiras e Branqueamento de Capitais para 32 funcionários do Serviço de Migração e Estrangeiros, no Hotel Trópico, entre os dias 31 de Julho a 2 de Agosto. Esta actividade visa melhorar as competências do Serviços de Migração e Estrangeiros, nos domínios das investigações financeiras paralelas e de investigação de branqueamento de capitais. A actividade integra-se no âmbito do PRO.REACT – Projecto de Apoio ao Fortalecimento do Sistema Nacional de Confisco de Activos em Angola, financiado pela União Europeia (UE), que tem como objectivo desenvolver um sistema eficaz de combate aos fluxos financeiros ilícitos. O SME tem competências relativas à migração ilegal e às infracções conexas, desempenhando um papel crucial no sistema de combate ao branqueamento de capitais, pela contribuição para a identificação e intercepção de fluxos financeiros ilícitos ligados ao tráfico de seres humanos e às actividades de migração ilegal. Uma coordenação eficaz entre os serviços de migração e outros orgãos responsáveis pela aplicação da lei é essencial para prevenir e combater o branqueamento de capitais, garantindo uma abordagem global para combater as redes criminosas e salvaguardar a integridade financeira. A organização deste workshop, demonstra o compromisso do SME na luta contra o branqueamento de capitais.As sessões serão ainda transmitidas através de plataformas informáticas para que mais de 200 efectivos do SME possam participar em todas as províncias de Angola.Os formadores do workshop fazem parte da bolsa de formadores nacionais do PRO.REACT, especialistas em anti-branqueamento de capitais, e os temas a abordar serão transversais, abrangendo desde o enquadramento legal do branqueamento de capitais em Angola até às diversas formas e estratégias de coordenação entre instituições para o combate eficaz ao branqueamento de capitais. O workshop tem como objectivo responder às recomendações do ESAAMLG, que incentiva Angola a capacitar os órgãos de aplicação da lei em investigações financeiras paralelas para melhor prevenir e combater o branqueamento de capitais e crimes conexos, com destaque neste workshop para a migração ilegal.Está a ser organizada uma cerimónia de abertura do workshop sobre Investigações Financeiras e Branqueamento de Capitais no dia 31 de Julho no Hotel Trópico, pelas 8h que contará com a presença de S.E. Comissário de Migração Principal João António da Costa Dias, Director Geral do SME, S.E. Eng. Gilberto Capeça, Director da UIF e S.E. Dr. Paulo Barroso Simões, Chefe de Secção Política, Imprensa e Informação da Delegação da União Europeia em Angola.Para mais informações, p.f. contactar a ONUDC em Angola: Kiamy Van Dúnem, ONUDC Angola Telefone: +244946430089 E-mail: kiamy.dossantosvandunem@un.org , filtered_html
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Comunicado de Imprensa
30 julho 2024
Comunicado Final da 1ª Conferência Provincial sobre a Resposta ao VIHI&SIDA,Cuanza-Norte 2024
Tratou-se duma iniciativa do Governo Provincial do Cuanza-Norte em parceria com a Rede das Organizações da Sociedade Civil ao serviço da SIDA, TB e Malária. A 1ª Conferência Provincial sobre a Resposta ao VIH&SIDA, serviu para relançar uma discussão alargada e estruturante com enfoque nas questões agendadas nos painéis e das perspectivas e desafios, que se impõe na implementação dos planos de aceleração sobre o VIHI&SIDA na Província do Cuanza-Norte. Proporcionou uma ampla discussão para que possamos encontrar os caminhos, que assegurem a mitigação dos problemas das Pessoas Vivendo Com o VIH, através da plena participação de todos os actores chaves sejam eles do sector público, privado e sociedade civil da Província do Cuanza-Norte. Participaram da conferência 111 pessoas, Membros do Governo Provincial do Cuanza Norte, Deputados à Assembleia Nacional do Círculo Provincial do Cuanza-Norte, líderes religiosos, Magistrados, Autoridades tradicionais, actores sociais relevantes e com realce os funcionários seniores do INLS-Instituto Nacional de Luta Contra o VIH&SIDA. A sessão de abertura contou com um presidium integrado pela Drª Constantina Pereira Furtado Machado,Vice-governadora para o Sector Político, Social e Económico, em representação do Governador Provincial do Cuanza-Norte, Drº João Diogo Gaspar, Drª Maria Filomena Wilson-Directora do Gabinete Provincial de Saúde e o Ponto Focal da ANASO, Srº Domingos António André.
O acto contou ainda com as distintas personalidades, entre as quais o Drº António Azevedo-Assessor para a Igualdade e Direitos para Todos, dentre outros convidados, João Misselo da Silva-Consultor da 1ª Conferência Provincial do sobre a resposta ao VIH&SIDA do Cuanza-Norte e profissionais de saúde. Recomenda-se:
* Que se criem mais espaços cívicos, que permitam as discussões alargadas e de forma estruturante sobre as questões, que dizem respeito às políticas públicas do sector da saúde.
* Que seja alargada a base de diálogo institucional de forma regular para que o Governo Central, criem as condições que permitam aumentar mais recursos financeiros para atender às necessidades específicas do sector da saúde nos Municípios da Província do Cuanza-Norte, particularmente para
a resposta do VIH&SIDA.
* Que se criem as condições e apoio às OSC no sentido de aumentarem a cobertura de acções de prevenção do VIH&SIDA nas comunidades da Província do Cuanza-Norte. Igualmente melhorar os níveis de informação sobre o estigma e a discriminação no seio das jovens mulheres.
* Que se reforcem o compromisso institucional por parte do Governo de Angola, e particularmente da Província do Cuanza-Norte no sentido de apoiarem as iniciativas das OSC das acções da resposta comunitária sobre o VIH&SIDA.
* Que criem as condições para a revisão da lei Nº 08/04,mas que seja
assegurada com plena participação das OSC, Pessoas Vivendo com o VIH e outros actores sociais relevantes, entre eles estudantes dos cursos de medicina e profissionais de saúde.
* Que se criem os mecanismos de mobilização de recursos junto dos
parceiros e igualmente solicitar o apoio da ONUSIDA-Angola no sentido em conjunto possamos desenvolver acções de Advocacia e a identificação de potenciais parceiros e doadores. Assim como mobilizar fundos locais. Para que se possa operacionalizar parte das recomendações saídas nessa 1ª Conferência Provincial sobre a Resposta ao VIH&SIDA., filtered_html
O acto contou ainda com as distintas personalidades, entre as quais o Drº António Azevedo-Assessor para a Igualdade e Direitos para Todos, dentre outros convidados, João Misselo da Silva-Consultor da 1ª Conferência Provincial do sobre a resposta ao VIH&SIDA do Cuanza-Norte e profissionais de saúde. Recomenda-se:
* Que se criem mais espaços cívicos, que permitam as discussões alargadas e de forma estruturante sobre as questões, que dizem respeito às políticas públicas do sector da saúde.
* Que seja alargada a base de diálogo institucional de forma regular para que o Governo Central, criem as condições que permitam aumentar mais recursos financeiros para atender às necessidades específicas do sector da saúde nos Municípios da Província do Cuanza-Norte, particularmente para
a resposta do VIH&SIDA.
* Que se criem as condições e apoio às OSC no sentido de aumentarem a cobertura de acções de prevenção do VIH&SIDA nas comunidades da Província do Cuanza-Norte. Igualmente melhorar os níveis de informação sobre o estigma e a discriminação no seio das jovens mulheres.
* Que se reforcem o compromisso institucional por parte do Governo de Angola, e particularmente da Província do Cuanza-Norte no sentido de apoiarem as iniciativas das OSC das acções da resposta comunitária sobre o VIH&SIDA.
* Que criem as condições para a revisão da lei Nº 08/04,mas que seja
assegurada com plena participação das OSC, Pessoas Vivendo com o VIH e outros actores sociais relevantes, entre eles estudantes dos cursos de medicina e profissionais de saúde.
* Que se criem os mecanismos de mobilização de recursos junto dos
parceiros e igualmente solicitar o apoio da ONUSIDA-Angola no sentido em conjunto possamos desenvolver acções de Advocacia e a identificação de potenciais parceiros e doadores. Assim como mobilizar fundos locais. Para que se possa operacionalizar parte das recomendações saídas nessa 1ª Conferência Provincial sobre a Resposta ao VIH&SIDA., filtered_html
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