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20 maio 2025
Angola dá início ao Diálogo da Agenda Beijing+30 sobre Igualdade de Gênero
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02 maio 2025
Cerimónia de lançamento do Projecto da UNODC: "Promovendo um Ambiente Empresarial Responsável e Sustentável..."
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25 abril 2025
Senadores dos EUA avaliaram contribuições Americanas na resposta ao VIH durante visita ao Corredor do Lobito
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Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável em Angola
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) representam um apelo global para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima, e garantir que as pessoas, em todo o mundo, possam desfrutar de paz e prosperidade. Estes objetivos são fundamentais para a Agenda 2030, e as Nações Unidas estão ativamente a contribuir para o seu alcance em Angola. No país, as diversas agências da ONU, cada uma em função das suas especialidades e áreas de atuação, continuam empenhadas em alavancar projetos catalisadores que promovem a implementação dos ODS, alinhados com as prioridades de desenvolvimento sustentável de Angola.
História
15 abril 2025
Angola adopta medidas para melhorar o acesso à água potável e combater a cólera
Luanda - Manuel Domingos, líder comunitário do bairro Mussenga, na província de Icolo e Bengo, no noroeste de Angola, lembra-se de uma altura em que o abastecimento de água à sua comunidade era efectuado por um “tanque de água não confiável”. Esta situação é comum em Angola, onde, de acordo com dados do governo, cerca de 44% da população não tem acesso a água potável e apenas 55% tem saneamento adequado. Nas zonas rurais, estes números são ainda mais baixos, aumentando o risco de doenças como a cólera.Desde 7 de Janeiro de 2025, Angola tem estado a responder a um surto de cólera, com cerca de 11 500 casos e quase 440 mortes registados até 9 de Abril de 2025. Neste contexto, as autoridades sanitárias, com o apoio da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), iniciaram uma missão de mapeamento e tratamento dos principais pontos de acesso à água no país. O objectivo é identificar as fontes de contaminação, garantir o acesso à água tratada e travar a propagação da cólera. No âmbito desta missão, em Janeiro e Fevereiro de 2025, 28 técnicos de saúde pública, de 15 municípios das cinco províncias mais afectadas, receberam formação em mapeamento de fontes de água. Aprenderam a utilizar ferramentas de georreferenciação para localizar e documentar as fontes de água, recolher dados sobre os casos de cólera e inserir esta informação em mapas, identificando assim potenciais locais de contaminação. Isto tornou possível o envio de equipas formadas em tratamento de água, gestão de casos e engajamento comunitário.“Graças a esta formação, conseguimos identificar os pontos de contaminação, localizar com precisão as áreas problemáticas e, em coordenação com o Ministério da Energia e Águas e o Instituto Nacional de Investigação em Saúde, garantir que as famílias tenham acesso a água potável”, afirma Marinela Moniz, técnica do Departamento de Ambiente e Saneamento Básico de Cacuaco, um município da capital de Angola, Luanda. Cerca de 320 pontos de água foram mapeados em todo o país, melhorando o acesso da população à água tratada, particularmente nas províncias de Luanda e Icolo e Bengo, que juntas representam cerca de 94% dos casos de cólera e 15% das mortes relacionadas com a doença em Angola. Domingos diz que a visita dos técnicos ao seu bairro melhorou a situação. “Os técnicos de água visitaram a fonte de água na nossa comunidade e educaram-nos sobre a importância da água tratada e, desde então, os nossos tanques têm sido abastecidos com água segura. Agora, os nossos filhos estão mais protegidos da ameaça da cólera”, afirma. O Dr. Indrajit Hazarika, Representante da OMS em Angola, destaca a importância dos esforços multissectoriais para acabar com a cólera. “Graças à liderança multissectorial e ao apoio dos parceiros, temos a certeza de que em breve será possível controlar a contaminação e acabar com a cólera em Angola. No entanto, temos de acelerar o acesso a água de qualidade, melhorar o saneamento, reforçar a prevenção e o tratamento e garantir uma protecção duradoura para evitar que percamos vidas devido a doenças como a cólera”, afirma. Entretanto, técnicos como Marinela visitam as comunidades todas as semanas, falando com as famílias e encorajando-as a seguir as medidas de prevenção da cólera. “Temos a certeza de que, com mais formação e material de trabalho, vamos ajudar a garantir água potável para as famílias, acabar com o surto e salvar vidas”, afirma., filtered_html
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História
15 abril 2025
Plataforma nacional fortalece acção por igualdade de género e inclusão em Angola
Segunda-feira, dia 31 de Março marca o lançamento oficial do Observatório de Género de Angola (OGA), uma plataforma digital estratégica que visa monitorar e promover a igualdade de género no país através da recolha e análise de dados desagregados.
O lançamento do OGA representa um marco importante no compromisso conjunto entre o Governo de Angola e o Sistema das Nações Unidas com a Agenda 2030, particularmente com o Objectivo de Desenvolvimento Sustentável 5 (ODS 5), que visa alcançar a igualdade de género e empoderar todas as mulheres e raparigas. O lançamento decorreu no Hotel Intercontinental, em Luanda, e contou com a presença de altas figuras do Executivo, incluindo Sua Excelência Ministra da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, Dra. Ana Paula do Sacramento Neto, e Sua Excelência Ministro do Planeamento, Dr. Victor Hugo Guilherme, bem como a Drª Zahira Virani, Residente Coordenadora das Nações Unidas, representantes da agências das Nações Unidas, da sociedade civil, do corpo diplomático e diversos parceiros de desenvolvimento. Drª Virani, em representação do Sistema das Nações Unidas em Angola, saudou o compromisso renovado do Governo com os direitos humanos e com a igualdade de género. A formulação de políticas públicas mais justas e eficazes através da institucionalização de mecanismos à base de evidência, são passos concretos no desenvolvimento sustentável e como tal, atingir as metas do ODS está cada vez mais ao alcance de Angola. A Residente Coordenadora afirmou:“O lançamento do OGA simboliza uma viragem estratégica para Angola... As Nações Unidas reiteram o seu firme compromisso em continuar a apoiar Angola na construção de uma sociedade equitativa, onde nenhuma mulher ou rapariga fique para trás”O Observatório de Género de Angola foi desenvolvido com o apoio técnico e institucional do PNUD e do UNFPA, sendo resultado de uma colaboração entre o Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, o Ministério do Planeamento, o Instituto Nacional de Estatística (INE) e outros actores-chave da sociedade civil e do sector académico. Para além disso de promover a transparência e o acesso público à informação sobre as desigualdades de género, a sua missão é sistematizar informações quantitativas e qualitativas sobre a situação de género em Angola, promovendo o uso estratégico desses dados no planeamento, orçamentação e avaliação de políticas públicas.
Cooperação como alicerce para transformaçãoO lançamento do OGA ocorre num ano particularmente simbólico, marcado pelos 30 anos da Declaração de Pequim, que consolidou os direitos das mulheres como direitos humanos. A recente Comissão sobre o Estatuto da Mulher reafirmou a importância de dados desagregados por género como base para o progresso. O Observatório de Género de Angola é mais do que uma plataforma digital. É um instrumento de transformação social e um reflexo do poder da cooperação internacional centrada na promoção da dignidade, igualdade e direitos humanos para todos. A ONU, através das suas agências especializadas e sob a liderança da Coordenadora Residente, reforça o seu apoio técnico, institucional e político ao Governo angolano, colaborando com ministérios, entidades estatísticas, universidades e organizações da sociedade civil. O objectivo é comum: construir uma Angola mais justa, equitativa e participativa, onde homens e mulheres caminhem juntos rumo ao desenvolvimento sustentável. , filtered_html
O lançamento do OGA representa um marco importante no compromisso conjunto entre o Governo de Angola e o Sistema das Nações Unidas com a Agenda 2030, particularmente com o Objectivo de Desenvolvimento Sustentável 5 (ODS 5), que visa alcançar a igualdade de género e empoderar todas as mulheres e raparigas. O lançamento decorreu no Hotel Intercontinental, em Luanda, e contou com a presença de altas figuras do Executivo, incluindo Sua Excelência Ministra da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, Dra. Ana Paula do Sacramento Neto, e Sua Excelência Ministro do Planeamento, Dr. Victor Hugo Guilherme, bem como a Drª Zahira Virani, Residente Coordenadora das Nações Unidas, representantes da agências das Nações Unidas, da sociedade civil, do corpo diplomático e diversos parceiros de desenvolvimento. Drª Virani, em representação do Sistema das Nações Unidas em Angola, saudou o compromisso renovado do Governo com os direitos humanos e com a igualdade de género. A formulação de políticas públicas mais justas e eficazes através da institucionalização de mecanismos à base de evidência, são passos concretos no desenvolvimento sustentável e como tal, atingir as metas do ODS está cada vez mais ao alcance de Angola. A Residente Coordenadora afirmou:“O lançamento do OGA simboliza uma viragem estratégica para Angola... As Nações Unidas reiteram o seu firme compromisso em continuar a apoiar Angola na construção de uma sociedade equitativa, onde nenhuma mulher ou rapariga fique para trás”O Observatório de Género de Angola foi desenvolvido com o apoio técnico e institucional do PNUD e do UNFPA, sendo resultado de uma colaboração entre o Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, o Ministério do Planeamento, o Instituto Nacional de Estatística (INE) e outros actores-chave da sociedade civil e do sector académico. Para além disso de promover a transparência e o acesso público à informação sobre as desigualdades de género, a sua missão é sistematizar informações quantitativas e qualitativas sobre a situação de género em Angola, promovendo o uso estratégico desses dados no planeamento, orçamentação e avaliação de políticas públicas.
Cooperação como alicerce para transformaçãoO lançamento do OGA ocorre num ano particularmente simbólico, marcado pelos 30 anos da Declaração de Pequim, que consolidou os direitos das mulheres como direitos humanos. A recente Comissão sobre o Estatuto da Mulher reafirmou a importância de dados desagregados por género como base para o progresso. O Observatório de Género de Angola é mais do que uma plataforma digital. É um instrumento de transformação social e um reflexo do poder da cooperação internacional centrada na promoção da dignidade, igualdade e direitos humanos para todos. A ONU, através das suas agências especializadas e sob a liderança da Coordenadora Residente, reforça o seu apoio técnico, institucional e político ao Governo angolano, colaborando com ministérios, entidades estatísticas, universidades e organizações da sociedade civil. O objectivo é comum: construir uma Angola mais justa, equitativa e participativa, onde homens e mulheres caminhem juntos rumo ao desenvolvimento sustentável. , filtered_html
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História
24 março 2025
Vislumbrando um Futuro de Justiça e Equidade para as Mulheres de África
A União Africana (UA), sob a liderança de Sua Excelência Presidente João Lourenço, em parceria com as Nações Unidas (ONU) e a União Europeia (UE), reafirma seu compromisso na promoção da igualdade de género e na erradicação da violência contra mulheres e raparigas em África.No dia 5 de março, a UA e o Escritório de Coordenação do Desenvolvimento das Nações Unidas (UNDCO) assinaram um acordo que formaliza uma colaboração estratégica para eliminar a violência baseada no género e fortalecer os direitos das mulheres no continente. Esta iniciativa surge em um momento emblemático, antecedendo o Dia Internacional da Mulher, e reflete um compromisso renovado em garantir um futuro mais equitativo para todas.A assinatura do acordo foi conduzida por Sua Excelência Embaixadora Minata Cessouma Samate, Comissária da UA para a Saúde, Assuntos Humanitários e Desenvolvimento Social, e pelo Senhor Yacoub Ali El-Hillo, Diretor Regional para África do UNDCO. A União Europeia, parceira estratégica nesta missão, continua a apoiar a promoção da igualdade de género e o combate à violência contra mulheres e raparigas.Spotlight Initiative Africa Regional Programme 2.0: Um Passo DecisivoDenominado "Spotlight Initiative Africa Regional Programme 2.0" (SIARP 2.0), este acordo dá continuidade ao sucesso do seu antecessor, SIARP 1.0, que impulsionou transformações político-jurídicas no combate à violência baseada no género. A iniciativa levou à adoção da Convenção da UA sobre a Eliminação da Violência contra Mulheres e Raparigas, estabelecendo um marco na defesa dos direitos femininos.O SIARP 2.0 reafirma o compromisso das Nações Unidas e da União Africana em criar um ambiente seguro e equitativo para todas as mulheres e raparigas, alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), especialmente o ODS 3 (Saúde e Bem-estar), ODS 5 (Igualdade de Género), ODS 10 (Redução das Desigualdades) e ODS 16 (Paz, Justiça e Instituições Eficazes).Compromisso e Impacto na SociedadeCom base nos avanços alcançados, o SIARP 2.0 buscará fortalecer quadros político-jurídicos, capacitar instituições e promover intervenções comunitárias para erradicar práticas prejudiciais, como a mutilação genital feminina e o casamento infantil. A iniciativa também visa melhorar estratégias de prevenção e resposta à violência baseada no género, garantindo às vítimas acesso a serviços essenciais e incentivando o empoderamento feminino como ferramenta para transformações sustentáveis.A mobilização de organizações da sociedade civil, jovens e movimentos femininos será fundamental para garantir que as ações tenham impacto duradouro. Além disso, a parceria com a UE fortalece os recursos e a implementação da iniciativa, tornando-a ainda mais abrangente.Angola: Um Exemplo de Alinhamento RegionalEm Angola, a violência baseada no género ainda apresenta altos índices, tornando essencial a adoção de políticas públicas robustas. Consultas técnicas realizadas em Luanda no ano passado, com apoio do Secretariado Global da Iniciativa Spotlight, evidenciaram um alinhamento crescente entre os esforços do governo angolano e as prioridades da UA e da ONU.Representantes dos Ministérios da Ação Social, Família e Promoção da Mulher, Interior, Saúde, Justiça e Direitos Humanos, além de organizações da sociedade civil e parceiros de desenvolvimento, participaram dessas consultas. O diálogo reforçou a necessidade de priorizar a erradicação da violência contra mulheres e meninas, além de criar sinergias para uma resposta mais eficaz.A campanha "Erradicação do Casamento Infantil e da Gravidez na Adolescência", promovida pela Assembleia Nacional de Angola, exemplifica o compromisso do país na luta contra a violência baseada no género. A implementação do SIARP 2.0 no contexto angolano pode reforçar essas iniciativas e consolidar estratégias que já estão em curso.Um Futuro de Esperança e CompromissoCom a assinatura do Acordo Spotlight 2.0 e a presidência de Angola na União Africana, renova-se a esperança de que o país possa, no futuro, integrar plenamente esta iniciativa a nível nacional. A erradicação da violência contra mulheres e raparigas é mais do que uma aspiração; é uma prioridade concreta.A jornada rumo à igualdade de género em Angola requer um esforço coletivo e sustentado. Cada passo dado nessa direção aproxima o país de um futuro mais justo, seguro e digno para todas as mulheres e raparigas, consolidando uma sociedade onde os direitos de todas sejam plenamente garantidos e respeitados. , filtered_html
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História
11 fevereiro 2025
Angola Dá Início à Campanha para Erradicar o Casamento Infantil e a Gravidez na Adolescência
Hoje, a Assembleia Nacional de Angola deu inicio à campanha para erradicar o casamento infantil e prevenir a gravidez na adolescência, reafirmando a dedicação do país aos direitos das crianças. A campanha, intitulada Erradicação do Casamento Infantil e da Gravidez na Adolescência – Uma Questão de Direitos Humanos e Desenvolvimento da Criança, decorre sob a égide do Projecto de Saúde, Direitos Sexuais e Reprodutivos, HIV-Sida e Governação, promovido pelo Fórum Parlamentar da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). O evento contou com a presença e discursos da S. Exª Srª. Presidente da Assembleia Nacional, Carolina Cerqueira, do Ex.mo Sr. Secretário-Geral da Assembleia Nacional, Pedro Agostinho Neri, e da Drª. Zahira Virani, Coordenadora Residente das Nações Unidas em Angola. O Secretário-Geral da Assembleia Nacional, Pedro Agostinho de Neri, abriu a sessão declarando que o projeto tem como objetivo abordar desafios estruturais de grande importância em áreas como a saúde, direitos sexuais e reprodutivos, equidade de género, governação, entre outras. Acrescentou que a iniciativa contribuirá para a formulação e implementação de políticas alinhadas com compromissos regionais e internacionais, promovendo mudanças concretas e sustentáveis. A Coordenadora Residente das Nações Unidas em Angola, Drª. Zahira Virani, por sua vez, ressaltou a importância da aplicação de medidas eficazes na prevenção da gravidez precoce, realçando o impacto positivo de uma educação sexual abrangente. Sublinhando ainda que garantir o acesso das meninas à educação e a oportunidades económicas é investir no progresso de toda a sociedade, afirmando: “Quando uma rapariga não engravida ou se casa precocemente, tanto ela como a sociedade beneficiam.”A erradicação do casamento infantil e da gravidez precoce exige um esforço coordenado e multissetorial. Entre as principais recomendações destaca-se a reforma legislativa para estabelecer a idade mínima de 18 anos para o casamento, sem exceções – uma medida urgente sublinhada por Zahira Virani para assegurar a proteção das meninas e permitir que cresçam com autonomia e pleno acompanhamento escolar. Para ilustrar a gravidade do problema, apresentou o caso de Domingas, uma jovem que enfrentou desafios significativos ao engravidar na adolescência, comprometendo a sua saúde e interrompendo a sua educação. “Esta é a realidade de muitas outras raparigas no país”, declarou. A campanha definiu objetivos claros na luta contra o casamento infantil e a gravidez precoce, priorizando o fortalecimento da educação sexual nas escolas, a promoção da igualdade de género – com a participação ativa de meninos e homens na desconstrução de normas sociais prejudiciais – e a melhoria dos serviços de saúde para adolescentes, garantindo o acesso a métodos contraceptivos e cuidados maternos adequados.Igualmente, a campanha distingue a necessidade de investir no empoderamento económico das mulheres e no apoio a mães adolescentes através de programas de formação profissional e oportunidades de trabalho. A abordagem integrada inclui ainda o combate à fuga à paternidade, incentivos à responsabilidade parental e o envolvimento ativo de homens na criação dos filhos.Os dados recentes citados pela Drª Zahira Virani são alarmantes e colocam Angola entre os países com as taxas mais elevadas de gravidez na adolescência no mundo. Por cada 1.000 gravidezes, 122 ocorrem entre raparigas de 15 a 19 anos, um número significativamente acima da média da África Subsaariana, que é de 97,9 por 1.000, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Lamentavelmente, mais de 35% das adolescentes nesta faixa etária já são mães, o que contribui para a perpetuação dos ciclos de pobreza que restringem as suas oportunidades de futuro. Por consequência, muitas jovens enfrentam a maternidade sozinhas, ficando mais suscetíveis à exploração e à violência doméstica. Diante deste contexto, torna-se imperativo tomar ação e o lançamento desta campanha surge como um passo substancial para a transformação social. “Uma rapariga protegida do casamento infantil e da gravidez na adolescência é uma rapariga que pode tornar-se tudo o que sonhar... Juntos podemos proporcionar uma Angola melhor para essas raparigas, sem deixar ninguém para trás” concluiu a Coordenadora Residente. A Presidente da Assembleia Nacional, Carolina Cerqueira, deu fim à cerimónia alertando para os impactos negativos do casamento infantil, sublinhando que esta prática leva à vulnerabilidade social e económica das meninas, frequentemente resultante da pobreza, da desigualdade de género e de práticas culturais que persistem apesar dos avanços legislativos. Consequentemente, reforçou a necessidade de um trabalho contínuo para garantir que as leis em vigor sejam devidamente implementadas e acompanhadas por mecanismos de fiscalização eficazes. Referindo-se à Lei Modelo sobre a Erradicação do Casamento Infantil e Proteção das Crianças Já Casadas como um marco nos esforços para acabar com o casamento infantil na região. Salientou, por fim, que Angola deve continuar a investir na proteção das crianças contra todas as formas de abuso e exploração, garantindo um futuro mais justo e equitativo para todas as meninas. Ao encerrar a sessão de lançamento, os participantes visitaram um quiosque pedagógico dedicado à informação e sensibilização sobre as consequências do casamento infantil e da gravidez precoce. O espaço também reforçou necessidade de acesso à informação e a recursos de saúde sexual e reprodutiva, sobretudo o acesso a preservativos, reconhecidos tanto pela sua eficácia como contraceptivo quanto na proteção contra infeções sexualmente transmissíveis, especialemente no combate ao VIH-Sida. Preservativos masculinos e femininos estavam disponíveis para distribuição. A campanha está diretamente alinhada com a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, nomeadamente com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 3, que promote a saúde e o bem-estar, o Objectivo 5, que advoga a igualdade de género, o Objectivo 10, que pretende reduzir as desigualdades e o Objectivo 16, que visa fortalecer instituições eficazes e justas. Além disso, a iniciativa reforça diversos compromissos internacionais e regionais, incluindo a Estratégia da SADC para a Saúde e Direitos Sexuais e Reprodutivos, a Campanha da União Africana para Erradicar o Casamento Infantil, e a Carta Africana sobre os Direitos e o Bem-Estar da Criança. A ONU em Angola reafirma o seu compromisso com esta causa, disponibilizando apoio técnico e programático para assegurar que as políticas públicas respondam às necessidades das meninas e promovam um ambiente seguro e inclusivo. Dada à sua vasta experiência, a ONU tem um papel fundamental a desempenhar, nomeadamente através das suas agencias. A UNICEF, na promoção dos direitos das crianças e a UNFPA na defesa dos direitos sexuais e reprodutivos, são atores essenciais, tanto em Angola como a nível global na luta pela erradicação do casamento infantil e prevenção da gravidez na adolescência. Coletivamente, entre as suas principais ações, destacam-se campanhas de educação e sensibilização, apoio à educação das raparigas, fortalecimento do quadro legal e político, expansão dos serviços de saúde sexual e reprodutiva e envolvimento comunitário para mudar normas culturais que perpetuam essas práticas, abordando uma transformação de género, estratégias que fazem parte do Programa Global do UNFPA-UNICEF para Erradicar o Casamento Infantil. A erradicação do casamento infantil e da gravidez na adolescência é um passo essencial para garantir que todas as meninas tenham a oportunidade de viver com dignidade, autonomia e acesso absoluto aos seus direitos.O momento de agir é agora! O futuro de Angola depende do compromisso com a proteção e o desenvolvimento das meninas. , filtered_html
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História
03 fevereiro 2025
PODSALO: Diálogos para o Futuro – Juventude e o Desafio do Emprego em Angola
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em Angola lançou, em janeiro de 2025, o PODSALO: Diálogos para o Futuro, um podcast inovador que discute os desafios e oportunidades do mercado de trabalho no país. Desenvolvido pelo Laboratório de Aceleração do PNUD, o podcast visa ampliar o debate sobre o futuro do trabalho, explorando temas essenciais como a criação de empregos dignos, o empreendedorismo e a transformação do sector informal. O PODSALO alinha-se directamente aos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), contribuindo para um futuro mais inclusivo e sustentável afirma a Representante Residente do PNUD, Denise António. O programa contará com 13 episódios, que estarão disponíveis quinzenais, em colaboração com instituições públicas e privadas, incluindo MAPTESS, INAPEM, AFRIMONEY, Angola Cables, que desempenham um papel fundamental no enriquecimento das discussões e na identificação de soluções para o mercado de trabalho angolano. O PODSALO propõe-se também a ser um ponto de encontro para especialistas, representantes do governo e do sector privado, abordando desafios estruturais e explorando iniciativas governamentais e privadas bem-sucedidas para um mercado de trabalho mais dinâmico e inclusivo, com especial atenção aos jovens em busca de oportunidades profissionais. Primeiro Episódio: Visão Geral da Situação de Emprego em Angola Apresentado por Breynnislava Van-Dúnem, o primeiro episódio, intitulado Visão Geral da Situação de Emprego em Angola, trouxe como convidados António Estote, Diretor Nacional para o Trabalho no Ministério da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social (MAPTSS), e Bernardo Vaz, economista, investigador do Centro de Investigação da Universidade Lusíada de Angola (Cinvestec) e professor de microeconomia na Universidade Agostinho Neto. Durante a conversa, os especialistas ofereceram uma análise abrangente do panorama do emprego no país, abordando tanto os desafios estruturais da economia quanto as oportunidades emergentes para a juventude angolana. Os principais temas discutidos incluíram o desemprego juvenil, a necessidade de diversificação econômica e a importância da formação profissional. No entanto, as opiniões expressas no podcast pertencem exclusivamente aos convidados e não representam, necessariamente, o posicionamento do PNUD ou da ONU. Desafios e Oportunidades para o Emprego em Angola O desemprego juvenil continua a ser um dos maiores desafios do mercado de trabalho angolano, agravado pelo crescimento populacional superior à criação de empregos. António Estote defende que Angola deve reduzir a dependência do sector petrolífero e diversificar a economia para gerar mais oportunidades. Os especialistas apontam sectores estratégicos como agricultura, construção civil, turismo e comércio como alternativas para impulsionar a empregabilidade. Bernardo Vaz sublinha que a construção e a agricultura oferecem oportunidades acessíveis e são essenciais para combater o desemprego juvenil. António Estote defende a criação de um subsídio para a formação profissional, como forma de evitar o abandono escolar por necessidade económica. Além disso, os especialistas reforçam a importância da expansão do acesso à internet e à educação digital, garantindo que os jovens, especialmente os das províncias, possam adquirir competências essenciais para um mercado moderno e formal. A formalização do sector informal surge como uma estratégia fundamental para garantir protecção social, melhorar as condições laborais e estruturar o ambiente de trabalho. Grande parte da população activa trabalha sem garantias laborais ou acesso a benefícios, tornando esta questão uma prioridade. António Estote explica que a formalização permitiria ao Estado investir mais em serviços públicos como a educação, a saúde e a infraestruturas, além de garantir a pequenas e médias empresas emergentes acesso a crédito e incentivos financeiros, impulsionando a economia e atraindo investidores, para além de tributação. Por fim, a discussão aborda a equidade de género, destacando a gravidez precoce e o assédio sexual no trabalho como barreiras significativas para as mulheres. António Estote ressalta que a nova Lei Geral do Trabalho já inclui protecções contra o assédio e estabelece a licença de maternidade como um direito legal. Estas medidas representam um avanço significativo rumo a um ambiente profissional mais justo e equitativo. Se este tema lhe interessa e deseja aprofundar-se na discussão, convidamo-lo a assistir ao episódio completo do PODSALO. Aqui apresentamos apenas uma visão geral dos pontos abordados, mas os especialistas exploram o tema em maior profundidade, trazendo perspetivas e nuances essenciais para a reflexão sobre o futuro do trabalho em Angola. Junte-se a nós nesta jornada e acompanhe os próximos episódios! Não vai querer perder o próximo, dedicado à "Transição Verde", onde exploraremos como a economia sustentável pode gerar novas oportunidades e transformar o mercado de trabalho. Conclusão e Próximo Episódio O PODSALO estabelece-se como um espaço essencial para debater o futuro do trabalho e explorar soluções concretas para o emprego juvenil e a diversificação da economia. Ao longo dos episódios, novos convidados abordaram áreas de grande potencial para o crescimento, como a transição verde, o turismo e as economias criativas, refletindo sobre as transformações necessárias para um futuro sustentável e inclusivo. O próximo episódio contará com a presença de Victor Fontes, Presidente da ASAER (Associação Angolana de Energias Renováveis), e Érica Tavares, cofundadora da EcoAngola, para debater o tema "Transição Verde". A conversa explorará como a economia sustentável pode impulsionar a criação de empregos e transformar o cenário econômico angolano. Não perca! O PODSALO está disponível gratuitamente nas principais plataformas de streaming, no YouTube e no Spotify. Acesse pelo link abaixo ou escaneie o QR Code para assistir: 🔗 PODSALO: Diálogos para o Futuro , filtered_html
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28 abril 2025
Senadores dos EUA avaliaram contribuições Americanas na resposta ao VIH durante visita ao Corredor do Lobito
Luanda, 20 de abril de 2025 – Uma delegação do Comitê de Relações Exteriores do Senado dos Estados Unidos (SFRC) visitou Angola entre os dias 20 e 23 de abril. A visita incluiu paragens em duas províncias: a capital, Luanda, e Benguela, no sul do país. Em Benguela, as áreas-chave de enfoque foram os desenvolvimentos ao longo do Corredor do Lobito e o impacto do apoio dos EUA na resposta ao VIH.A visita sublinhou a importância de alinhar investimentos em infraestrutura e desenvolvimento económico no Corredor do Lobito com serviços sustentáveis de saúde e educação. Em Benguela, a delegação foi recebida por representantes do Governo de Angola, Embaixada dos EUA, CDC, ICAP, PNUD, UNAIDS, ADPP e organizações da sociedade civil. A UNAIDS desempenhou um papel ativo na organização da missão, trabalhando em estreita colaboração com os parceiros devido à sua forte presença na região e ao apoio contínuo a iniciativas lideradas pela comunidade e às estratégias nacionais de combate ao VIH.A agenda incluiu uma visita ao Hospital Geral do Lobito, onde os debates centraram-se em como o apoio do PEPFAR tem contribuído para a melhoria da qualidade dos serviços de VIH. A delegação também visitou o projeto Bancadas Femininas, uma iniciativa comunitária apoiada pelo Fundo Global, que tem como público-alvo adolescentes do sexo feminino e mulheres jovens (dos 10 aos 24 anos), dentro e fora do sistema escolar. O programa oferece educação sexual abrangente, ferramentas de prevenção do VIH e espaços seguros para discussões sobre saúde sexual e reprodutiva e direitos, especialmente em zonas urbanas e suburbanas com alta prevalência do VIH.Durante a visita, os senadores participaram numa sessão das Bancadas Femininas liderada por jovens ativistas, onde houve trocas de conhecimentos e estratégias para prevenir o VIH e a gravidez precoce, além de partilhas sobre como apoiar jovens mães no cuidado da sua saúde e da saúde dos seus filhos.Por fim, a delegação visitou o laboratório do hospital, totalmente equipado com tecnologia de ponta, graças ao apoio da Chevron e outros parceiros, e reuniu-se com a Vice-Governadora da Província e principais parceiros locais. Estiveram presentes representantes da Embaixada dos EUA, CDC, ICAP, PNUD, UNAIDS, ADPP e OSCs, onde foram apresentados dados sobre o impacto do apoio americano no reforço da resposta ao VIH em Angola.Esta missão de alto nível ocorre num momento crucial, à medida que possíveis mudanças no financiamento global para o VIH colocam em risco a continuidade de serviços essenciais. O envolvimento dos senadores destaca a necessidade de manter o compromisso político e os investimentos em programas que salvam vidas, como o ART for Life, e reconhece o papel vital das iniciativas lideradas pela comunidade para garantir uma resposta ao VIH resiliente, inclusiva e eficaz.Para mais informações, contacte:
Email: azevedoa@unaids.org, filtered_html
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História
05 fevereiro 2025
Lançamento da Campanha de Vacinação contra a Cólera em Angola: “Juntos, venceremos!”
Arranca hoje, oficialmente, a campanha emergencial de vacinação contra a cólera em Angola. O bairro Paraíso, no município de Cacuaco, em Luanda, identificado como o epicentro do surto, acolheu a cerimónia. A iniciativa, liderada pelo Ministério da Saúde, conta com a colaboração da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) do Banco Mundial e da Cruz Vermelha, tendo o objetivo de imunizar cerca de um milhão de pessoas e conter a propagação da doença.A abertura da campanha surgiu num ambiente de mobilização e esperança. Desde as primeiras horas da manhã, o bairro Paraíso recebeu figuras de destaque, incluindo Sua Excelência a Ministra da Saúde, Dra. Sílvia Lutucuta, Sua Excelência, Sr. Luís Nunes, Governador da Província de Luanda, e Sua Excelência, a Dra. Zahira Virani, Coordenadora Residente da Missão das Nações Unidas em Angola. Estiveram também presentes representantes da Rotary, da Gavi, do corpo diplomático, da UNICEF, da OMS, do Banco Mundial e da Cruz Vermelha, entre outros parceiros.Com muita energia no ar, o sol a erguer-se e a música a tocar, os convidados começaram a chegar. À medida que assumem os seus lugares, a música suaviza e a mestre de cerimónias dá início à sessão. As saudações cordiais e as apresentações pela mesma, deram seguimento aos discursos das autoridades presentes. Compromisso do Governo e Esforços na Resposta à Cólera Exmo. Governador de Luanda, Luís Nunes, fundamental na coordenação dos esforços locais, ressaltou que, tal como vencemos a pandemia da Covid-19, venceremos também esta batalha contra a cólera. Enfatizando a importância da higiene na prevenção da cólera, dirigiu palavras de conforto à população e reafirmou o compromisso das autoridades na protecção da das comunidades afectadas. Exma. Ministra da Saúde, Dra. Sílvia Lutucuta, responsável pela resposta rápida e decisiva do Governo no combate à cólera, salientou a necessidade de proteger as comunidades mais afectadas. “Com determinação e solidariedade, a vacinação é um compromisso com um futuro mais saudável” descreveu, apelando à mobilização da população para aderir à campanha de vacinação, com uma meta de alcançar mais de 930 mil pessoas.A Exma. Coordenadora Residente das Nações Unidas (ONU) em Angola, Dra. Zahira Virani, expressou o seu agradecimento à equipa da ONU, liderada pelo Dr. Yoti Zabulon e por Antero Pina, pelo seu papel fundamental na coordenação com o governo, assegurando a mobilização dos parceiros internacionais e garantindo uma resposta sanitária eficaz e coordenada. Durante o seu discurso, elogiou a resposta rápida do Ministério da Saúde e defendeu soluções sustentáveis para erradicar a cólera. Afirmando que a ONU e os seus parceiros continuarão a trabalhar de forma incansável para apoiar o governo angolano. Emocionada, apelou: “como mãe, apelo a todas as mães, pais e cuidadores para que observem medidas básicas de higiene... para que todos possam estar protegidos, especialmente, as nossas crianças.” reforçando que a educação e sensibilização comunitária são fundamentais para o sucesso da campanha. Impacto da Cólera e Importância da Vacinação A Ministra da Saúde, Dra. Sílvia Lutucuta, não esconde a urgência da situação. "Cada vida conta", reforça, ao apresentar os números alarmantes: 1.710 casos confirmados, 59 mortes e Luanda como o epicentro da crise, com mais de mil infetados. Mas a resposta não se fez esperar. A meta é clara: vacinar 990 mil pessoas, protegendo os mais vulneráveis e travando a propagação da doença com prioridade às áreas mais atingidas, incluindo os municípios de Cacuaco, Sequele e Dande. Mobilizando 1.974 equipas de vacinação, supervisionadas por 508 coordenadores, envolvendo mais de 6.400 pessoas. A vacina será administrada em postos fixos instalados em unidades sanitárias, escolas, igrejas, mercados e outros locais estratégicos. Equipas móveis percorrerão as comunidades para garantir que todos tenham acesso à vacina.Todavia, a vacinação é apenas uma das estratégias para conter a cólera. Para garantir protecção a longo prazo, é essencial adoptar medidas preventivas, como o consumo de água tratada ou fervida, a lavagem frequente das mãos com água e sabão ou cinzas, a correcta higienização dos alimentos e a destinação adequada de resíduos sanitários.O envolvimento da comunidade é fundamental para o sucesso da campanha. A vacina é um passo importante, mas vencer esta luta depende de um compromisso conjunto com a higiene, o saneamento e o acesso a água potável. Acção e Prevenção: Um Compromisso com o Futuro O Governo angolano, em parceria com organizações internacionais e o sector privado, reafirma o seu compromisso com a saúde pública, dando prioridade a acções de emergência e prevenção. A mobilização de recursos e a colaboração entre sectores são essenciais para garantir um futuro mais seguro e saudável para todos os angolanos. Neste contexto, o sector privado tem desempenhado um papel crucial na resposta à cólera, unindo esforços sob a liderança do governo para reforçar as medidas de contenção da doença. Empresas como a UNITEL, OMATAPALO, Omnimed, West Aves, Refriango e Carmon Reestrutura têm contribuído com recursos, apoio logístico e iniciativas de sensibilização, demonstrando que a cooperação entre sectores é fundamental para enfrentar desafios de saúde pública de forma eficaz. Esta campanha não é apenas uma resposta imediata à crise, mas um reflexo de um compromisso global com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Em destaque, O ODS 3 – Saúde de Qualidade está no centro desta luta, garantindo acesso equitativo à imunização e reduzindo a mortalidade. Contudo a ligação aos ODS vai para além da vacinação. A campanha contribuí diretamente ao ODS 6 – Água Potável e Saneamento, promovendo hábitos de higiene essenciais para evitar surtos futuros. Adicionalmente, a forte mobilização de parceiros internacionais e o sector privado evidencia a importância do ODS 17 – Parcerias para a Implementação dos Objetivos, provando que só com colaboração integral é possível enfrentar desafios de saúde pública desta magnitude.O Governo angolano reafirma que esta luta não termina com a vacinação. A erradicação da cólera depende de um compromisso contínuo com a saúde pública, do investimento em saneamento e o fortalecimento das comunidades.Enquanto as equipas de saúde continuam a vacinar, o país ergue-se numa luta coletiva, determinado a transformar o medo em segurança e a incerteza em esperança. Cada dose, cada ação, cada esforço é um passo rumo a um futuro onde a cólera seja apenas uma página virada na história de Angola. , filtered_html
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História
29 janeiro 2025
Surto de Cólera em Angola: Reforçar a Capacidade de Resposta e Promover a Resiliência das Comunidades
No Bairro Paraíso, em Cacuaco, Luanda, epicentro de um surto de cólera que já afetou três províncias de Angola, com 383 casos registados e 22 vidas perdidas, o medo paira sobre a comunidade. Em meio à incerteza, Maria da Conceição é uma voz de esperança. Residente há mais de 20 anos no Bairro Paraíso, Maria é mais do que uma moradora — há seis anos, atua como Agente de Desenvolvimento Comunitário e Sanitário (ADECO), e, neste período desafiador, a sua missão tornou-se mais importante do que nunca. “Quando ouvi falar dos primeiros casos de cólera aqui no bairro, percebi que tinha de agir. A minha comunidade precisava de mim”, diz Maria enquanto caminha pelas ruas de terra batida, levando informação e apoio às famílias. Desde que o surto foi identificado, no início de janeiro de 2025, o Ministério da Saúde, com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS), intensificou os esforços para conter a propagação da doença. As medidas incluem a desinfecção das áreas contaminadas, a identificação e rastreamento de contactos, o reforço das capacidades de diagnóstico no Laboratório Nacional, a realização de avaliações de prontidão em províncias e distritos, o desenvolvimento de uma estratégia de comunicação sobre cólera com engajamento comunitário, assim como a investigação epidemiológica e laboratorial aprofundada para a confirmação dos casos suspeitos. Adicionalmente, tem sido realizada a mobilização de ativistas e mobilizadores no terreno para uma campanha de informação casa a casa e distribuição de material de Informação, Educação e Comunicação (IEC) e de solução-mãe de hipoclorito de cálcio (lixívia), permitindo que as famílias possam, elas mesmas, proceder à desinfecção caseira da água de consumo, assim como das latrinas e casas de banho. Maria é uma das heroínas na linha de frente, garantindo o sucesso destas ações. Maria destaca que o combate à cólera deve ser um trabalho conjunto de toda a comunidade: “Se cuidarmos da água que bebemos e mantivermos as casas limpas, podemos salvar vidas”, explica Maria, enquanto distribui folhetos e garrafas de solução de hipoclorito de cálcio, ensinando as famílias a desinfetar a água.Para Maria, ser ADECO vai além de uma mera responsabilidade. É também uma realização pessoal. Ela cresceu no Bairro Paraíso e conhece todos os vizinhos do seu quarteirão. “Quando vejo uma criança a beber água que sei que está tratada, sinto que estou a fazer a diferença. Isso dá-me força para continuar”, confessa, emocionada.A resposta ao surto tem sido abrangente. O Ministério da Saúde está a preparar um Centro de Tratamento da Cólera com capacidade para 100 camas, no Bairro Paraíso, para que ninguém precise de percorrer longas distâncias para receber tratamento. Também estão a ser instalados tanques de água potável, garantindo um acesso mais seguro a este recurso essencial. A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem desempenhado um papel essencial no combate ao surto de cólera em Angola, prestando apoio técnico e operacional em várias áreas. Desde a liderança e coordenação, facilitando a elaboração de um Plano Nacional de Resposta à Cólera e destacando equipas para as províncias afetadas, até ao apoio logístico, com a gestão de inventários e o reforço de 17 equipas de resposta rápida. A nível comunitário, a OMS tem apoiado a criação de uma estratégia de comunicação sobre a cólera, promovendo a educação e sensibilização junto das populações afetadas. Além disso, tem envidado esforços para a obtenção de 950.000 vacinas contra a cólera, uma medida fundamental para conter a propagação da doença. Outras áreas prioritárias têm sido o reforço da capacidade laboratorial, com o envio de especialistas para o Laboratório Nacional, e o apoio na vigilância epidemiológica, através da atualização de relatórios de situação e avaliações de prontidão nas várias províncias. Num esforço de mobilização comunitária, a OMS e o Ministério da Saúde têm contado com o apoio dos ADECOS, grupos de escuteiros, igrejas e associações para, em conjunto, proteger as comunidades e salvar vidas.Angola já enfrentou a cólera antes e superou momentos difíceis. Entre 1995 e 2000, o país manteve-se livre de surtos, mas em 2011 foi atingido por um grande surto, que causou 2.284 casos e 181 mortes. Mais recentemente, entre 2016 e 2017, o surto afetou as províncias de Cabinda, Luanda e Zaire, resultando em 252 casos e 11 mortes. Cada batalha foi uma lição, fortalecendo a capacidade de resposta e a resiliência das comunidades.“Eu acredito que vamos conseguir. Já passámos por muita coisa e, juntos, vamos vencer mais esta”, afirma Maria, com a voz carregada de confiança. Ela inspira não apenas os profissionais que trabalham ao seu lado, mas toda a comunidade que vê na sua determinação uma razão para acreditar que Angola pode vencer a cólera e garantir a saúde para todos., filtered_html
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História
18 dezembro 2024
MIREX realiza uma sessão informativa sobre o Processo de Luanda e apresenta o PIP assinado em parceria com a ONU Angola
O Ministério das Relações Exteriores realizou no Anfiteatro “Afonso Van-Dúnem Mbinda”, um encontro com o objectivo de proceder a um balanço e progresso alcançado no âmbito do mandato conferido a Sua Excelência, João Manuel Gonçalves Lourenço, Presidente da República de Angola e Facilitador Designado pela União Africana para promover o diálogo e a normalização das relações político-diplomáticas, de cooperação e de segurança entre a República Democrática do Congo e a República do Rwanda.Em nome de Sua Excelência Embaixador Téte António, Ministro das Relações Exteriores, o evento foi orientado pelo Embaixador Jorge Catarino Cardoso, Director África, Médio Oriente e Organizações Regionais, tendo contado com a participação da Coordenadora Residente das Nações Unidas em Angola, Zahira Virani, e um grupo de Quinze (15) Embaixadores de países acreditados em Angola. Na ocasião, foi igualmente apresentado e assinado o Plano de Iniciação de Projecto (PIP), para a Criação de um Fundo Multilateral de Contribuições, permitindo que vários parceiros, Organizações Internacionais e países interessados, possam prestar apoio financeiro, técnico, logístico, entre outros, ao Processo de Luanda, bem como às iniciativas da República de Angola, lideradas por Sua Excelência João Manuel Gonçalves Lourenço, na sua qualidade de Campeão da União Africana para a Paz e Reconciliação.Sob gestão e coordenação do Escritório das Nações Unidas em Angola, o Projecto prevê um montante inicial estimado em um milhão e oitocentos mil dólares americanos (USD 1.800.000), para um período de dezoito (18) meses, em áreas como apoio ao Processo de Luanda, para garantir uma paz duradoura no Leste da RDC, a criação de capacidades de resolução de conflitos e mediação, e a promoção de intercâmbios ao nível continental sobre a resolução de conflitos, reconciliação e a manutenção da paz.Assinaram o respectivo PIP, o Director Jorge Catarino Cardoso, do MIREX, em nome do Ministério das Relações Exteriores, e Denise António, Representante Residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em Angola. Recorde-se que o Governo da República de Angola, assinou um Memorando de Entendimento (MdE) com as MONUSCO, visando facilitar a operacionalização das actividades do Mecanismo Ad Hoc de Verificação Reforçado (MVA-R), componente crucial para a monitorização da implementação do cessar-fogo e do Plano Harmonizado de Neutralização das FDLR e Desengajamento das Forças / Levantamento das Medidas Defensivas do Rwanda., filtered_html
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História
14 janeiro 2025
Jovens Angolanos Lideram Debate de Direitos Humanos em Modelo ONU: Um Exemplo de Liderança no Multilateralismo
Numa demonstração inspiradora de liderança e compromisso, jovens Angolanos reuniram-se em Luanda para debater temas cruciais de direitos humanos, reafirmando o seu papel como agentes de mudança no cenário global. Organizada em Luanda, a ocasião reuniu mais de 120 participantes. Durante um dia intenso de debates, os participantes demonstraram conhecimento, paixão e comprometimento ao discutir temas centrais como direitos socioeconômicos, civis e políticos, direitos das mulheres, pessoas LGBTIQ+ e minorias, entre outras questões relacionadas às mudanças climáticas e aos desafios globais de direitos humanos. O evento, organizado com o apoio do Escritório do Alto Comissariado para os Direitos Humanos (OHCHR) e outras agências da ONU, como UNAIDS, UNHCR, IOM, UNESCO, UNFPA, WFP e UNICEF, reafirmou o interesse e a determinação da juventude Angolana em contribuir para a promoção de valores universais e soluções colaborativas. Um exemplo de compromisso com o multilateralismo Os Modelos ONU são mais do que debates; são oportunidades para a juventude moldar o futuro e inspirar novas estratégias cooperativas. A simulação do Conselho de Direitos Humanos reflete a crescente adesão dos jovens Angolanos ao espírito do multilateralismo, alinhado ao papel de liderança que Angola tem desempenhado no cenário internacional. De facto, nestes últimos tempos o país se destacou como mediador em iniciativas de paz na região e como pioneiro ao aderir aos Princípios Globais da ONU sobre Integridade da Informação, além do seu papel global exemplar em termos de salvaguardar o clima e dos direitos da mulher entre outros âmbitos. Maurizio Giuliano, representante interino do Departamento de Comunicação Global da ONU, sublinhou o impacto deste tipo de iniciativa: "Os Modelos ONU não apenas fortalecem o compromisso da juventude com o multilateralismo, mas também comunicam o trabalho das Nações Unidas de maneira que inspire debates públicos sobre os desafios globais e as suas soluções". Juventude como vetor de transformação Uma característica marcante desta iniciativa foi o entusiasmo e a determinação expressados pelos jovens participantes em contribuir com ações concretas, inspirando os seus pares a envolverem-se em discussões globais. Sem dúvida, a simulação evidenciou que muitos dos jovens Angolanos veem o multilateralismo como uma ferramenta indispensável para abordar os desafios do século XXI, refletindo um desejo profundo de transformação e progresso. "A juventude é a ponte para o futuro. Ao organizarmos Modelos ONU, estamos ajudando a construir uma geração de líderes que compreendem e valorizam a cooperação internacional," realçou Giuliano. Com mais de 2.000 jovens interessados em participar nesta simulação, a elevada procura demonstra que iniciativas como esta não são apenas relevantes, mas também essenciais para fomentar o compromisso com os valores globais e preparar uma nova geração de líderes. Angola, ao promover e apoiar eventos como este, dá passos significativos para consolidar a visão de um país que lidera pelo exemplo no multilateralismo e na promoção dos direitos humanos. Próximos passos e impacto duradouro Mais do que um simples exercício acadêmico, o Modelo ONU representa um movimento maior de envolvimento juvenil e de fortalecimento da democracia, dos direitos humanos e da paz. Ao incentivar a juventude a participar ativamente em discussões globais, Angola e a ONU reafirmam o seu compromisso na construção de um mundo mais justo e multilateral, demonstrando que o caminho para o futuro começa hoje, impulsionado pela determinação e pelas ações da sua população jovem., filtered_html
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Comunicado de Imprensa
22 maio 2025
Angola dá início ao Diálogo da Agenda Beijing+30 sobre Igualdade de Gênero
Luanda, 12 de maio de 2025 – Angola dá início ao Diálogo da Agenda Beijing+30 sobre Igualdade de GêneroNo caminho rumo ao Beijing+30, Angola realizou o seu primeiro evento de reflexão sobre os progressos alcançados desde a Declaração e Plataforma de Ação de Beijing de 1995. O encontro foi organizado pelo Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, com o apoio do Grupo de Trabalho das Nações Unidas sobre Género. A iniciativa reuniu instituições governamentais-chave, incluindo os Ministérios da Educação, Agricultura, Saúde e Relações Exteriores, além de agências das Nações Unidas e representantes da sociedade civil. Hege Wagan, Diretora Nacional da UNAIDS, representou o Escritório da Coordenadora Residente da ONU e, na qualidade de Presidente do Grupo de Trabalho sobre Género, proferiu o discurso de abertura. Na sua intervenção, destacou os avanços de Angola na promoção da igualdade de gênero, ao mesmo tempo que sublinhou a necessidade urgente de enfrentar desafios persistentes — incluindo o acesso à saúde sexual e reprodutiva, a eliminação do estigma e da discriminação, e o fortalecimento da resposta ao VIH, que continua a enfrentar cortes no financiamento.O Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, representado pela Secretária de Estado Alcina Kindanda e outros altos funcionários do governo, reafirmou o compromisso contínuo de Angola em acelerar os esforços para alcançar a igualdade de gênero em todos os setores. Para mais informações, contacte:
Email: azevedoa@unaids.org, filtered_html
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Comunicado de Imprensa
02 maio 2025
Cerimónia de lançamento do Projecto da UNODC: "Promovendo um Ambiente Empresarial Responsável e Sustentável..."
Luanda, 30 de Abril – A Administração Geral Tributária (AGT) e a Organização das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC - Angola),em coordenação com a Procuradoria Geral da República (PGR) e o Serviço de Investigação Criminal (SIC), realizam nos dias 5 e 6 de Maio, na Sede do MINFIN, em Luanda, a Cerimónia de Lançamento do Projecto “Promover um Ambiente Empresarial Responsável e Sustentável e Incentivando a Boa Governação e a Facilitação do Comércio através do Combate e Prevenção dos Fluxos Financeiros Ilícitos e dos Crimes Fiscais em Angola”, financiado pelo Governo do Japão, engajando os distintos Órgãos do Comité de Gestão Coordenada de Fronteiras, os Tribunais e o Sector Privado. O lançamento ofícial vai ser seguido de um workshop que vai reunir representantes de alto nível das instituições supracitadas, enquanto intervenientes relevantes para os objectivos da presente iniciativa.Para assinalar o início deste Projecto, a Cerimónia de Abertura esta prevista para o dia 5 de Maio de 2024, às 09 horas, no Anfiteatro do MINFIN, contando com a presença dos Titulares do Departamento Ministerial das Finanças Públicas de Angola, Embaixador do Japão em Angola e da Coordenadora Residente do Sistema das Nações Unidas em Angola, entre outros representantes dos Órgãos do Estado.Este projeto visa fortalecer a capacidade institucional das autoridades angolanas para prevenir e combater os crimes financeiros e fiscais, dentre outros conexos, promovendo simultaneamente a transparência, a integridade e a boa governação no sector público e privado. A iniciativa contribuirá para a criação de um ambiente mais atractivo para o investimento, alinhado com os objetivos da Agenda 2030 e com os compromissos internacionais assumidos por Angola.Esta iniciativa reflecte o compromisso contínuo de Angola com o desenvolvimento sustentável e com a prosperidade no continente africano, no quadro das prioridades estabelecidas pela Conferência Internacional de Tóquio sobre o Desenvolvimento de África (TICAD).Nesta senda, o Projeto vai integrar acções de capacitação e sensibilização em todo o território angolano, tendo como foco a formação do capital humano, enaltecendo a figura central do homem para atender os desafios existentes no domínio da prevenção e combate aos fenómenos ilícitos à nível interno, com efeitos na região e mundial, permitindo o aumento da eficácia e eficiência das instituições, bem como o fomento da cooperação entre o sector público e privado na luta contra os crimes económicos, contribuindo para uma governação ajustada ao paradigma global neste domínio.Para mais informações, por favor contactar os seguintes pontos focais:
Iveth Cassule, CGCF – Telefone: +244 923 537 111 e E-mail: Iveth.cassule@minfin.gov.aoCasimiro Paulo, ONUDC Angola - Telefone: +244 934 930 018 e E-mail: casimiro.paulo@un.org, filtered_html
Iveth Cassule, CGCF – Telefone: +244 923 537 111 e E-mail: Iveth.cassule@minfin.gov.aoCasimiro Paulo, ONUDC Angola - Telefone: +244 934 930 018 e E-mail: casimiro.paulo@un.org, filtered_html
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Comunicado de Imprensa
21 abril 2025
Inquérito para a Estratégia Global De Combate a Sida 2026-2031
Luanda, 15 de abril de 2025 – A ONUSIDA, em coordenação com parceiros das Agências das Nações Unidas, organizações da sociedade civil e representantes das populações mais afetadas pela epidemia do VIH-SIDA, está a liderar um processo de consulta nacional para contribuir na elaboração da próxima Estratégia Global de Combate a SIDA 2026-2031.Como parte deste processo consultivo, foi lançado um inquérito global com o objetivo de recolher percepções e recomendações que informem a construção da nova estratégia. Esta irá orientar a próxima fase da resposta ao VIH-SIDA e definir as prioridades e ações-chaves para acelerar o progresso rumo ao fim da SIDA como ameaça à saúde pública até 2030.A participação de todos é essencial para garantir que a estratégia seja inclusiva, eficaz e sensível às necessidades reais das comunidades, refletindo as prioridades dos diversos intervenientes a nível global. Adicionalmente, as contribuições recolhidas irão ajudar a moldar os principais focos, metas e compromissos da futura resposta internacional ao VIH.Em Angola, estima-se que 320 mil pessoas vivem com o VIH, refletindo a urgência de respostas robustas, inovadoras e centradas nas pessoas. O sucesso da nova Estratégia Global depende do envolvimento ativo das comunidades afetadas, especialistas, juventude, representantes governamentais, e organizações da sociedade civil.Solicitamos que partilhem as vossas perspetivas até ao dia 22 de abril de 2025 através do link abaixo:
🔗 https://www.surveymonkey.com/r/SJN6RXXA ONUSIDA e os seus parceiros reafirmam o seu compromisso em garantir que nenhuma pessoa seja deixada para trás, promovendo uma resposta nacional eficaz, resiliente e sustentável para alcançar as metas globais e eliminar a SIDA até 2030.Para mais informações, contacte:
Email: azevedoa@unaids.org, filtered_html
🔗 https://www.surveymonkey.com/r/SJN6RXXA ONUSIDA e os seus parceiros reafirmam o seu compromisso em garantir que nenhuma pessoa seja deixada para trás, promovendo uma resposta nacional eficaz, resiliente e sustentável para alcançar as metas globais e eliminar a SIDA até 2030.Para mais informações, contacte:
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19 novembro 2024
O Programa Alimentar Mundial anuncia adesão à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza como membro fundador
E tem como objetivo alinhar melhor o apoio nacional e internacional para ajudar os países a desenvolverem e implementarem programas e instrumentos políticos que reduzam a fome e a pobreza. Com isso, contribui para acelerar acções para alcançar os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 1 – Erradicação da Pobreza – e 2 – Fome Zero e Agricultura Sustentável.O PAM foi convidado pela Presidência brasileira do G20 para participar no grupo de trabalho do G20 que preparou os documentos fundadores da Aliança Global. O PAM também trabalhou em estreita colaboração com a Presidência Brasileira do G20 e outras Organizações Internacionais para estabelecer a “Cesta de Políticas” que está na essência da Aliança Global.“O PAM orgulha-se em ser um membro fundador da Aliança Global e aplaude a Presidência Brasileira do G20 por destacar globalmente as questões da pobreza, fome e desnutrição, que estão profundamente interligadas. Trabalharemos em estreita colaboração com os governos parceiros para conceber e implementar programas que combatam a fome e reforcem a segurança alimentar a longo prazo, com um forte enfoque na alimentação escolar, nutrição, protecção social e resiliência”, disse a Directora Executiva do PAM, Cindy McCain.Para o Ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil, Wellington Dias, a Aliança é um mecanismo prático que dará o impulso necessário para mobilizar os fundos e iniciativas existentes. A Aliança irá organizá-los melhor em torno de dois princípios: o foco nos grupos mais vulneráveis e a implementação consistente de políticas nacionais.“Só através de parcerias e cooperação conseguiremos erradicar a fome e a pobreza no planeta. Estamos honrados em ter o Programa Alimentar Mundial, parceiro de longa data do Brasil, a juntar-se à Aliança Global. Como membro fundador, o PAM irá desempenhar um papel fundamental no sucesso desta iniciativa e irá avançar ainda mais os esforços colectivos em direcção aos ODS 1 e 2”, disse Wellington Dias.O PAM também está a trabalhar em estreita colaboração com a Presidência Brasileira do G20 num Hub Digital para que a Aliança Global possa colocar em prática de forma eficiente os pedidos de apoio dos governos para a implementação de políticas e programas que têm como objectivo reduzir a fome e a pobreza.“O Digital Hub da Aliança Global é um esforço inovador para ajudar a reverter as tendências negativas em torno dos ODS 1 e 2 nos últimos anos. Com ele, esperamos acelerar a acção para alcançar a Agenda 2030”, disse Stanlake Samkange, Director de Parcerias Multilaterais e de Programas de País do PAM. “O PAM está feliz em poder oferecer o seu conhecimento tecnológico para promover a transparência, a eficácia e a eficiência da Aliança Global e ajudar as partes interessadas a alinhar os pedidos de apoio do governo com os parceiros financeiros e de conhecimento relevantes.” O Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas é a maior organização humanitária do mundo, salvando vidas em situações de emergência e utilizando a assistência alimentar para construir um caminho para a paz, estabilidade e prosperidade para as pessoas que recuperam de conflitos, catástrofes e do impacto das alterações climáticas.Siga-nos no X, @wfp_media, @wfp_SAfricaPara mais informações, contactar (endereço eletrónico: nome.sobrenome@wfp.org): Inaara Gulamhussen, Partnerships Officer, Mob: (+244) 932 010 760 Mateus Pongo, Communications Assistant. Mob: (+244) 921 240 591 , filtered_html
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Comunicado de Imprensa
16 setembro 2024
Angola receives vaccines to fight cervical cancer
Luanda, 16 September 2024 - More than 1,400,000 doses of vaccines against the Human Papillomavirus (HPV), scientifically recognised as the leading cause of more than 90% of cervical cancer, arrived in Angola today for the immunisation of girls aged 9 to 12, as part of the national strategy for prevention and protection against cervical cancer. In the next few days, another batch is expected to arrive to complete the 2.2 million doses of vaccines needed to guarantee the immunisation of around 2,136,000 girls between the ages of 9 and 12 throughout the country. According to Angola’s Minister of Health, Dr Silvia Lutucuta, “Vaccination to prevent cervical cancer represents a commitment by the Angolan Executive to protect the health and future of our girls, guaranteeing generations free of this preventable disease, in line with the Global Strategy for the Elimination of this disease by 2050, thus contributing to a healthier and more economically sustainable population”. “This is a unique opportunity to protect future generations from a devastating disease. Let’s join forces and ensure that all girls in Angola, regardless of where they live, receive this life-saving vaccine”. Figures from the Angolan Cancer Control Institute reveal that in Angola, 915 cases of cervical cancer were treated in 2022 alone, around 17 per cent of all cancer cases. Furthermore, the health authorities estimate that the actual incidence of cervical cancer cases in the country is probably even higher due to diagnostic limitations. The Acting Representative of the World Health Organisation (WHO) in Angola, Dr Zabulon Yoti, said that the vaccine against cervical cancer is a crucial tool for protecting girls and building healthier future generations and emphasising that “By guaranteeing vaccination, the Angolan government is taking a significant step towards ensuring that Angolan girls grow up in a world where cervical cancer is a preventable disease, not a death sentence”.“Now is the time to unite and support the initiatives underway to vaccinate our girls, drastically reduce the incidence of cervical cancer and build a healthier future for the Angolan population”.Cervical cancer is a severe public health problem that affects five times more and kills seven times more African women than women in developed countries. The WHO estimates that around 117,300 women in Africa are diagnosed with cervical cancer every year, and more than 76,000 die from the disease. These figures underline the urgency of effectively combating this public health problem, which the Angolan government has boldly embarked on by acquiring CECOLIN vaccines, manufactured by the INOVAX laboratory, to immunise 2,136,000 girls and adolescents in the coming weeks. This vaccine has been pre-qualified by the World Health Organisation (WHO) and is considered highly effective and safe, requiring just one dose to ensure lifelong protection. Worldwide, more than 50 million doses of the cervical cancer vaccine have been administered with no adverse reactions. Antero Pina, UNICEF Representative in Angola, said, “The introduction of the vaccine against cervical cancer is another opportunity to transform the lives of adolescent girls”. “This measure goes beyond the prevention of cervical cancer as it can promote other critical sexual and reproductive health interventions, thus making a further contribution to promoting and protecting the well-being of girls in Angola”. In addition to procuring the vaccines, the government, with the support of its partners, is working to consolidate other aspects that are extremely important for the success of the cervical cancer vaccination campaign, including planning and financing, training health workers, logistics, advocacy, monitoring and supervision, and community mobilisation and involvement. The operation is budgeted at around 20,926,809 US dollars and involves vaccination in two phases: in schools and in the country’s communities. For her part, the UNDP Resident Representative in Angola, Dr Denise António, said that the arrival of the vaccines for the Angolan government under the leadership of the Ministry of Health, through funding from the European Investment Bank (EIB) and with the support of UNDP Angola, reaffirms the government’s unwavering commitment to preventing cervical cancer in girls. “By vaccinating these girls, we are safeguarding their future and contributing to the Sustainable Development Goals (SDGs). This milestone symbolises the strength of our joint commitment. It reflects the alignment of interests between the main partners involved, contributing to Angola’s National Development Plan 2023-2027 objectives and the 2030 Agenda”.The arrival of cervical cancer vaccines in Angola represents a significant milestone in the government’s goals for the population’s health and the realisation of the Sustainable Development Goals. * * *About the cervical cancer vaccine:Studies carried out in several countries have shown that the vaccine significantly reduces the risk of developing precancerous lesions and cervical cancer. The vaccine is also widely recommended by world health organisations. The World Health Organisation (WHO) has pre-qualified six vaccines for large-scale use, which means that these vaccines meet strict safety and efficacy standards. Since 2006, safe and highly effective vaccines have been available to prevent infection and protect women against cervical cancer. By 2021, 20 African countries had successfully incorporated the cervical cancer vaccine into their immunisation programmes.* * * For additional information: MINSAHeny de SalesGabinete de Comunicação Institucional Telefone: +244 923 402 171Email: gamboo@who.int OMSOlívio GamboResponsável de Comunicação OMS em AngolaTelefone: +244 923 614 857Email: gamboo@who.int
UNICEFHeitor LourençoOficial de ComunicaçãoTelefone: +244 936 836 015Email: hlourenco@unicef.org , filtered_html
UNICEFHeitor LourençoOficial de ComunicaçãoTelefone: +244 936 836 015Email: hlourenco@unicef.org , filtered_html
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