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24 julho 2024
Novo relatório do UNAIDS mostra que a pandemia de AIDS pode ser encerrada até 2030, mas apenas se os líderes aumentarem os recursos e protegerem os direitos humanos agora
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24 julho 2024
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24 julho 2024
Consulta Regional para Plano de Acção Nacional de 2ª Geração / Resolução 1325
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Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável em Angola
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são um apelo global à acção para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade. Estes são os objetivos para os quais as Nações Unidas estão a contribuir a fim de que possamos atingir a Agenda 2030 em Angola, onde as várias agências, através das suas respectivas naturezas apoiam projectos catalizadores dos ODS.
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26 abril 2024
OIT Angola lança o Prémio Nacional de Jornalismo em Protecção Social
A iniciativa conta com a parceria do Centro de Formação de Jornalistas (CEFOJOR) e da Associação dos Comunicólogos Angolanos (ACAN), e realiza-se no âmbito do Projecto “Expansão da Segurança Social para Apoiar a Formalização da Economia Angolana (ESSAFE)”, implementado pela OIT em Angola e financiado pela União Europeia.A Conferência de Imprensa de lançamento do prémio aconteceu no auditório do CEFOJOR e juntou jornalistas de diversos órgãos de comunicação social, que buscaram esclarecimentos do painel constituído pelo chefe adjunto da Delegação da União Europeia em Angola, Dr. Paulo Simões Barroso, a gestora de projectos da OIT em Angola, Denise Monteiro, e o presidente da ACAN, em representação do juri. O Prémio vai tem o objectivo de reconhecer e encorajar a prática de jornalismo ligada à área da Protecção Social em Angola, visando promover um maior conhecimento de angolanas e angolanos sobre o sistema e benefícios da Protecção Social e incentivo à maior participação dos cidadãos no sistema de Protecção Social.O Prémio vai distinguir trabalhos jornalísticos (notícias e reportagens) que abordam matérias sobre a Protecção Social, tanto do regime contributivo como do regime não contributivo, produzidos por jornalistas que praticam a actividade professional de jornalismo em Angola. CandidaturasOs jornalistas podem submeter as suas candidaturas até ao dia 30 de Setembro de 2024. As peças elegíveis ao prémio são as que foram publicadas desde 1 de Outubro de 2023 até ao fim do período de candidaturas. As candidaturas e esclarecimentos são feitas através do email: angola@ilo.org . Baixe o regulamento!Para mais informações, clique aqui. Sobre o projecto:O Projecto ESSAFE contribui para os esforços de formalização do Governo de Angola, apoiando o processo de expansão da cobertura e benefícios da segurança social, através da assistência técnica directa ao Governo, reforçando as capacidades técnicas e desenvolvimento institucional das instituições envolvidas e promovendo o diálogo social, para a participação activa dos trabalhadores, empregadores e outras partes interessadas.
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26 abril 2024
Angola Acolhe Vibrante Celebração do Dia Internacional do Jazz
Sob o tema "Amanhecer no mundo: Juntos pelo crescimento inclusivo, educando pela arte", o evento entre hoje e amanha, realizado na linda Baía de Luanda, marca uma celebração de dois dias com o objetivo de promover a paz, a diversidade cultural e a educação através da música. Organizado pelo programa da UNESCO ResiliArt Angola, em parceria com o Governo de Angola e a American Schools of Angola (ASA), em colaboração com o Instituto de Jazz Herbie Hancock e diversos parceiros, incluindo AFRICELL e MULTIEVENTOS, a celebração reúne artistas, clubes de jazz, escolas, universidades, ONGs e o público em geral. “Através do jazz, nossa intenção é de promover a educação e a cultura, mas também a globalização, se tratando de um tipo de expressão cultural amado no mundo sem distinções de nacionalidade, raça, gênero, orientação ou identidade sexual, opiniões politicas, ou outro”, disse S.E. o Dr. Nicolau Bubuzi, Oficial de programa e chefe interino da UNESCO em Luanda. O Dia Internacional do Jazz, iniciado pelo Instituto de Jazz Herbie Hancock, tornou-se um movimento global que alcança mais de 2 bilhões de pessoas anualmente. Ele serve como um espaço de diálogo e celebração da música jazz, suas raízes e sua capacidade de promover valores como paz, diversidade e entendimento mútuo. Este ano, a celebração tem uma conotação especial com o tema "Amanhecer no mundo: Juntos pelo crescimento inclusivo, educando pela arte", destacando o compromisso do evento em celebrar a paz e a diversidade cultural, promovendo o diálogo intercultural e a educação pela música e a arte. O evento inclui uma variedade de atividades, desde concertos e apresentações de artistas locais e internacionais até workshops, exposições e debates sobre o papel do jazz na promoção da educação, da diversidade cultural,da paz e da não violência. O Dia Internacional do Jazz não apenas celebra o rico património musical do jazz, mas também destaca seu potencial como ferramenta educacional e catalisador para a promoção da paz e da compreensão entre os povos. É um momento para celebrar a música, a cultura e os valores que ela representa.
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História
30 maio 2024
UNODC realiza Conferência sobre Prevenção do Branqueamento de Capitais em Angola e o Impacto no Desenvolvimento Nacional
Hoje, dia 30 de Maio, o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), realizou uma Conferência sobre “Prevenção do Branqueamento de Capitais em Angola e o Impacto no Desenvolvimento Nacional”, na Universidade Independente - no âmbito das comemorações dos seus 20 anos. De acordo com a Coordenadora Residente das Nações Unidas, em Angola, Zahira Virani: “Para alcançarmos o Objectivo de Desenvolvimento Sustentável – 16 – que promove a Paz, Justiça e Instituições Eficazes– necessitamos de uma juventude angolana informada e participativa, como parte integrante e fundamental deste caminho, rumo ao desenvolvimento sustentável do país.” Acrescentou ainda que: “Implementar medidas anti branqueamento de capitais é crucial para garantir a integridade e a transparência dos sistemas financeiros. Sistemas eficazes de prevenção ajudam a detectar e a dissuadir actividades financeiras ilícitas, impedindo assim que as instituições sejam utilizadas para fins criminosos.” Este encontro insere-se no âmbito do projecto Apoiar o Fortalecimento do Sistema Nacional de Confisco de Activos em Angola - PRO.REACT, implementado pela Agência das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) e financiado pela União Europeia. Uma agenda que tem sido priorizada pelo Governo angolano. Nesta iniciativa estiveram também presentes prelectores da Unidade de Informação Financeira, da Comissão de Mercado de Capitais e da Administração Geral Tributária, disponibilizando-se a partilharem a sua experiência e conhecimento com os estudantes da Universidade. De referir, que os alunos da Universidade realizaram também um “open day” com exposição patente de trabalhos desenvolvidos pelos mesmos.
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![A Coordenadora Residente das Nações Unidas em Angola, Zahira Virani, a visitar uma exposição realizada pelos alunos, patente na Universidade Independente](/sites/default/files/styles/featured_content/public/2024-05/Picture1_5.jpg?itok=XXZe1PGE)
História
24 abril 2024
Angolanas/os na ONU: Ana Yekenha Ernesto
Descobri isto logo no meu primeiro emprego, como jornalista, e fui aperfeiçoando até que encontrei o meu caminho até às Nações Unidas. Em 2019, candidatei-me a uma posição no Programa de Voluntariado das Nações Unidas (UNV) em Luanda, para ser Voluntária a serviço do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (PNUD) em Angola. Lá trabalhei como Assistente de Comunicação durante três anos, aprendendo a conciliar a minha paixão com o propósito de servir a uma causa maior. Mais tarde, fui para o Gabinete da Representante Residente das Nações Unidas em Angola, como consultora de Comunicação e Advocacia. Agora, ocupo uma posição de Voluntária internacional na Guiné-Bissau, a trabalhar como Especialista em Mobilização de Recursos e Parcerias para o UNICEF. Nas Nações Unidas, tive a oportunidade de contar histórias das comunidades impactadas pelos diferentes projetos e esforços para promover o desenvolvimento sustentável em Angola e na Guiné-Bissau. Viajo frequentemente para todo o país e converso com pessoas reais sobre os seus sonhos, problemas, esperanças e necessidades. Orgulho-me por saber que estou a fazer algo que terá um impacto positivo na vida de outras pessoas. O facto de agora estar a serviço do UNICEF, em prol das crianças, torna tudo ainda mais gratificante. Embora possa parecer pequeno, considerando a escala dos desafios, acredito que o meu trabalho faz a diferença. Uma grande parte do meu trabalho é angariar fundos para o UNICEF, para que a agência possa criar projectos para proteger as crianças de qualquer tipo de violência e promover o acesso à educação e saúde de qualidade. Há muito a ser feito e não há fundos suficientes para cobrir todas as iniciativas necessárias. O meu trabalho também é mostrar como as crianças e comunidades estão a ser impactadas pelos esforços do UNICEF, para que os doadores saibam que o seu dinheiro está a ser usado para um propósito. Que o seu investimento está a mudar e a salvar vidas de crianças na Guiné-Bissau. Nas missões de campo na Guiné-Bissau, sempre me divirto com a surpresa das pessoas ao descobrirem que sou angolana, quase uma vizinha. É como se esperassem que todos os membros das Nações Unidas fossem oriundos da Europa e países do Norte. Encaro isso como uma oportunidade para demonstrar que que existem muitos caminhos que se pode escolher na vida, independentemente da origem. Além disso, acredito que ajuda a desafiar perceções sobre o que as mulheres africanas podem ou não fazer. O meu conselho para os angolanos que desejam explorar uma carreira nas Nações Unidas seria investir na educação e em si mesmos e não ter medo de arriscar. É fácil acreditar que oportunidades assim só aparecem aos outros e compararmos o nosso percurso e competências com eles, a nosso desfavor. Então, é importante combater esta tendência e acreditarmos em nós. A ONU é uma plataforma global, onde nações diferentes se reúnem para resolver questões cruciais que transcendem fronteiras e culturas. É importante que Angola seja representada nestes diálogos ao mais alto nível pelos seus quadros. Só assim conseguiremos levar o nome, a história e a cultura do nosso país mais longe. Os angolanos têm muito a oferecer às Nações Unidas.
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![Angolanas/os na ONU](/sites/default/files/styles/featured_content/public/2024-04/Angolanas_copy.png?itok=n_x6vVqP)
História
30 abril 2024
A través do Diálogo Nacional sobre o Financiamento para o Clima, Angola se compromete a um papel exemplário no combate à mudança global do clima
Sob o lema "Promovendo Investimentos Sustentáveis em Angola", o evento, em Luanda, reuniu uma ampla gama de partes interessadas, incluindo representantes do governo, especialistas em clima, setor privado e sociedade civil. “Os efeitos das alterações climáticas são evidentes à escala planetária, sendo a África a região mais afectada do mundo. Infelizmente, somos testemunhas do impacto deste fenómeno, tal como o “El Niño” que está a causar inundações, secas e consequentemente insegurança alimentar, em algumas áreas da África Austral, incluindo o Sul de Angola”, destacou S.E. a Dra. Zahira Virani, Coordenadora Residente da ONU em Angola, na abertura do evento. “Daí, a necessidade urgente de estratégias robustas de adaptação e cooperação internacional para mitigar os efeitos adversos das alterações climáticas especialmente nas comunidades vulneráveis”. O diálogo visa promover discussões profundas e construtivas sobre os desafios e oportunidades de financiamento para iniciativas climáticas em Angola. Sao abordadas estratégias inovadoras para combater as alterações climáticas, com destaque para parcerias público-privadas e mecanismos de financiamento inovadores. Os painéis de discussão abrangeram uma variedade de tópicos, desde estratégias de financiamento para implementação da Estratégia Nacional para as Alterações Climáticas até mecanismos inovadores de financiamento, como o mercado de carbono e REDD+. No seu discurso, Sua Excelência a Ministra do Ambiente, Arquiteta Ana Paula de Carvalho, enfatizou a importância da resiliência no contexto do ODS 13. Para responder aos desafios impostos pela mudança climática, “A República de Angola aprovou uma Estratégia Nacional para as alterações climáticas, vigente de 2022 a 2025 ... cuja visão é uma Angola adaptada ao impacto das alterações climáticas”, ela disse. “Angola tem uma série de iniciativas, como a proposta de reduzir incondicionalmente as suas emissões de gases de efeito estufa em 35% até 2030", agregou. Este evento crucial marca um passo significativo na promoção de investimentos sustentáveis em Angola e na luta contra as alterações climáticas, contribuindo de forma exemplar ao combate global contra este fenómeno que ameaça o nosso Planeta.
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História
24 julho 2024
OIT e PNUD organizam formação sobre a Gestão de Projectos Empresariais e Associativos.
Com o apoio da União Europeia, a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o PNUD Angola e o Observatório da Economia Informal (OEI) estão a realizar, em Luanda, uma formação sobre a Gestão de Projectos Empresariais e Associativos. A iniciativa decorre de 22 a 26 de Julho, no ENAPP, com o objectivo de capacitar os membros do OEI, nomeadamente organizações da sociedade civil e micro-empresas, para a elaboração de projectos com vista a obtenção de financiamento ou micro-créditos. Com a facilitação da Coordenadora do Projecto do #PNUD, Carla Serrão, a formação realiza-se no âmbito do Projecto "Expansão da segurança Social para Apoiar a Formalização da Economia Informal (ESSAFE Angola)", financiada pela União Europeia, e contará também com intervenções temáticas de diversas instituições, incluindo a OIT, INSS, INAPEM, AGT, assim como de ONGs e instituições financeiras bancárias e não bancárias.
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História
24 julho 2024
Consulta Regional para Plano de Acção Nacional de 2ª Geração / Resolução 1325
O objectivo deste intercâmbio de aprendizagem Sul-Sul foi envolver países da região dos Grandes Lagos e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) que desenvolveram e estão a implementar Planos de Acção Nacionais sobre a Resolução 1325 do CSNU, para discutir lições aprendidas e conselhos que possam informar o processo de desenvolvimento do Plano de Acção de 2ª Geração de Angola.Do lado de Angola, esteve presente o Grupo Técnico responsável por liderar o processo de Desenvolvimento do Plano de Acção Nacional de 2ª Geração, no qual o Governo de Angola encontra-se representado pelo Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher (MASFAMU) enquanto Coordenador do grupo, bem como pelo Ministério da Defesa Nacional, Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria o País (MINDENACVP), o Ministério do Interior (MININT) e o Ministério das Relações Exteriores (MIREX). O encontro visou proporcionar também uma plataforma para partilhar experiências sobre o avanço da agenda Mulheres e Segurança da Paz através dos Planos de Acção Nacionais, com o objectivo de capacitar os membros do Grupo Técnico para aprenderem com as experiências dos países selecionados (Moçambique, Namíbia, Quénia) sobre como desenvolveram e implementaram os seus planos de acção. As Nações Unidas em Angola, através do Gabinete da Coordenadora Residente e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), apoiam o Governo com o Processo de Desenvolvimento do Plano de Acção Nacional de 2ª Geração, e para a organização da Consulta Regional contaram também com o apoio do Escritório do Enviado Especial do Secretário-Geral das Nações Unidas para a Região dos Grandes Lagos (OSESG-GL), da ONU Mulheres e do Departamento de Assuntos Políticos e de Consolidação da Paz (DPPA).De referir que em Outubro de 2000, o Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) aprovou a Resolução 1325 do Conselho de Segurança da ONU sobre Mulheres, Paz e Segurança (MPS), reconhecendo a importância da participação plena, igual e significativa das mulheres na resolução de conflitos e a necessidade de uma maior participação das mulheres na promoção da paz e tomada de decisões a todos os níveis dos processos de paz.
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História
24 julho 2024
Novo relatório do UNAIDS mostra que a pandemia de AIDS pode ser encerrada até 2030, mas apenas se os líderes aumentarem os recursos e protegerem os direitos humanos agora
GENEBRA/MUNIQUE, 22 de julho de 2024 — Um novo relatório divulgado hoje pelo UNAIDS mostra que o mundo está em um momento crítico que determinará se os líderes mundiais cumprirão seu compromisso de acabar com a AIDS como uma ameaça à saúde pública até 2030. O relatório, A Urgência do Agora: AIDS em um Ponto de Virada, reúne novos dados e estudos de caso que demonstram que as decisões e escolhas políticas tomadas pelos líderes mundiais este ano decidirão o destino de milhões de vidas e se a pandemia mais mortal do mundo será superada.Embora o fim da AIDS esteja ao nosso alcance nesta década, atualmente o mundo está fora do rumo. Globalmente, dos 39,9 milhões de pessoas vivendo com HIV, 9,3 milhões, quase um quarto, não estão recebendo tratamento que salva vidas. Como consequência, uma pessoa morre de causas relacionadas à AIDS a cada minuto.Os líderes prometeram reduzir as novas infecções anuais para menos de 370.000 até 2025, mas as novas infecções por HIV ainda são mais de três vezes maiores do que isso, chegando a 1,3 milhões em 2023. E agora, cortes nos recursos e um crescente movimento anti-direitos estão colocando em risco o progresso alcançado."Os líderes mundiais prometeram acabar com a pandemia de AIDS como uma ameaça à saúde pública até 2030, e eles podem cumprir essa promessa, mas somente se garantirem que a resposta ao HIV tenha os recursos necessários e que os direitos humanos de todos sejam protegidos", disse a Diretora Executiva do UNAIDS, Winnie Byanyima. "Os líderes podem salvar milhões de vidas, prevenir milhões de novas infecções por HIV e garantir que todos que vivem com HIV possam ter vidas saudáveis e plenas."O relatório conclui que, se os líderes tomarem as ações ousadas necessárias agora para garantir recursos suficientes e sustentáveis e proteger os direitos humanos de todos, o número de pessoas vivendo com HIV, necessitando de tratamento vitalício, se estabilizará em torno de 29 milhões até 2050, mas se tomarem o caminho errado, o número de pessoas que precisarão de apoio vitalício aumentará para 46 milhões (comparado aos 39,9 milhões em 2023).O relatório mostra progresso contínuo (embora mais lento) na distribuição de medicamentos para pessoas vivendo com HIV, com 30,7 milhões de pessoas agora em tratamento, mais de 3 em cada 4 pessoas vivendo com HIV. Em 2010, a cobertura de tratamento era de apenas 47%. A expansão do acesso ao tratamento é uma conquista marcante de saúde pública que reduziu pela metade as mortes relacionadas à AIDS desde 2010 — de 1,3 milhões para 630.000 em 2023.No entanto, o mundo está fora do rumo para alcançar a meta de 2025 de reduzir as mortes relacionadas à AIDS para menos de 250.000.Embora tenha havido um progresso tremendo na prevenção de novas infecções por HIV, que caíram 39% globalmente desde 2010 e 59% na África Oriental e Austral, o relatório mostra que novas infecções por HIV estão aumentando em três regiões: Oriente Médio e Norte da África, Europa Oriental e Ásia Central e América Latina, e que lacunas e desigualdades persistem."Os países estão fazendo progressos enormes para acabar com a epidemia de AIDS até 2030, no entanto, há muitos desafios que podem desacelerar nossos esforços", disse o Dr. Anthony Fauci, ex-conselheiro científico do presidente dos EUA. "Devemos fazer tudo o que pudermos para sermos continuamente vocais e proativos. O fracasso não é uma opção aqui. Na verdade, é impensável. Se todos trabalharmos juntos, alcançaremos nosso objetivo comum. Eu, por exemplo, continuarei a trabalhar com todas as minhas forças para garantir que realmente acabemos com a epidemia de AIDS e imploro a todos vocês que se comprometam com o mesmo."A desigualdade de gênero está exacerbando os riscos enfrentados por meninas e mulheres e impulsionando a pandemia. A incidência do HIV entre adolescentes e mulheres jovens ainda é extraordinariamente alta em partes da África Oriental e Austral e na África Ocidental e Central.Como o estigma e a discriminação contra comunidades marginalizadas criam barreiras para serviços vitais de prevenção e tratamento, populações-chave, incluindo trabalhadoras do sexo, homens que fazem sexo com homens e pessoas que injetam drogas, representam uma proporção aumentada de (55%) novas infecções globalmente em comparação com 2010 (45%).O relatório demonstra que os serviços de prevenção e tratamento do HIV só alcançarão as pessoas se os direitos humanos forem respeitados, se leis injustas contra mulheres e contra comunidades marginalizadas forem abolidas, e se a discriminação e a violência forem combatidas diretamente.Os cálculos do UNAIDS mostram que, enquanto 20% dos recursos para o HIV deveriam ser dedicados à prevenção do HIV para as populações mais afetadas, apenas 2,6% do total dos gastos com HIV foram destinados a intervenções para populações-chave em 2023.Em todo o mundo, o financiamento está encolhendo, impedindo o progresso e até levando a epidemias crescentes em certas regiões. Em 2023, os recursos totais disponíveis para o HIV (US$ 19,8 bilhões) caíram 5% em relação a 2022 e estavam US$ 9,5 bilhões abaixo do necessário até 2025 (US$ 29,3 bilhões). O financiamento doméstico em países de baixa e média renda — que representam 59% do total de recursos para o HIV — está sendo restringido pela crise da dívida e caiu pelo quarto ano consecutivo, com uma queda de 6% de 2022 a 2023.É necessário um aumento na mobilização de recursos, especialmente na Ásia e no Pacífico — onde o número de pessoas vivendo com HIV deve quase dobrar até 2050 — e na Europa Oriental e Ásia Central, América Latina e Oriente Médio e Norte da África, regiões com epidemias crescentes, mas onde o financiamento para o HIV diminuiu significativamente. Cerca de metade dos recursos totais necessários até 2025, e 93% da lacuna de financiamento atual para o HIV, estão fora da África Subsaariana.A Urgência do Agora: AIDS em um Ponto de Virada mostra que as decisões tomadas este ano determinarão se as metas globais serão alcançadas, se a AIDS será erradicada como uma ameaça à saúde pública até 2030 e se uma resposta sustentável ao HIV será construída."O enfraquecimento da solidariedade entre e dentro dos países está colocando em risco o progresso, mas o caminho que acaba com a AIDS é um caminho que foi comprovado e é um caminho que os líderes prometeram seguir. Se os líderes cumprirão sua promessa de acabar com a AIDS é uma escolha política e financeira. O momento de escolher o caminho certo é agora", disse a Sra. Byanyima.
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História
23 julho 2024
Workshop sobre Gestão de Processos e Justiça Criminal
Organizado pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime, (ONUDC) UNODC em parceria com o Tribunal Supremo, este workshop pretende complementar o trabalho que está a ser realizado no âmbito do projecto PRO.REACT, que é financiado pela União Europeia e que tem como objectivo desenvolver em Angola um sistema eficaz de combate aos fluxos financeiros ilícitos.Esta iniciativa promove a troca de experiências e conhecimentos entre profissionais da Magistratura Judicial e do Ministério Público Angolano com especialistas experientes do Quénia, Nigéria e África do Sul, através da partilha das melhores práticas internacionais, estudos de casos de sucesso e estratégias práticas para tornar os sistemas de justiça mais eficazes. De acordo com a Coordenadora Residente da #ONU em Angola, Zahira Virani: "as Nações Unidas estão comprometidas em apoiar sistemas de justiça transparentes, eficazes, não discriminatórios e responsáveis que promovam o acesso de todos à justiça. O reforço das instituições de justiça criminal através da formação e capacitação contribui para a realização dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), em especial, mas não exclusivamente, o ODS 16 - Promover sociedades justas, pacíficas e inclusivas, rumo à Agenda 2030. Para o conseguir, é essencial criar e manter instituições de justiça eficazes, responsáveis e inclusivas, baseadas nos direitos humanos, na resposta às questões de género e em abordagens baseadas em provas. O acesso à justiça, tanto civil como criminal, não é um privilégio - é um direito humano fundamental."A prestigiar o evento estiveram presentes no acto de abertura, a Vice-Presidente do Tribunal Supremo, Veneranda Juiza Conselheira Efigénia Lima, a Coordenadora Residente das Nações Unidas em Angola, Zahira Virani, o Chefe da Secção Política e de Imprensa da União Europeia, Paulo Barroso Simões, representantes das Embaixadas da África do Sul, Quénia e Nigéria, assim como distintos membros do sector da justiça e das Nações Unidas.
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04 julho 2024
Capacitando Cubal: Centro de energia solar e sistemas de irrigação promove o desenvolvimento local
Adotando soluções de energia sustentável para um futuro mais brilhante, o Escritório da UNDP em Angola tem expandido seu portfólio no setor Agrícola e de Energias Renováveis com uma abordagem holística. Esses esforços apoiam as comunidades rurais e os pequenos agricultores ao abordar os desafios que enfrentam em seus negócios e condições de vida. Em 2022 e 2023, através do financiamento TRAC, a UNDP e seus parceiros da sociedade civil, setores público e privado implementaram projetos para aumentar a capacidade produtiva das cooperativas de pequeno e médio porte em Benguela e Huíla. Isso incluiu a provisão de sistemas de irrigação solar, sistemas de energia solar, equipamentos de processamento e treinamento técnico para serem usados no cultivo dos campos, processamento de culturas e iluminação nas casas. Como resultado, em abril de 2024, a Administração do Cubal em Benguela, juntamente com a UNDP Angola, inaugurou o Centro de Energia Solar e Sistemas de Irrigação, instalado nessa localidade com fundos TRAC2 da UNDP. Esses fundos foram disponibilizados em 2022 para apoiar as iniciativas do Governo de Angola na promoção de energias renováveis. "Graças a esta iniciativa, nosso sistema de irrigação transformou a forma como cultivamos. Ele nos permite produzir de forma mais eficiente, garantindo maiores rendimentos que beneficiam tanto a nossa comunidade quanto o município. Este projeto é verdadeiramente inestimável na promoção do desenvolvimento sustentável e no aumento da nossa prosperidade coletiva", diz Adriana Jamba. Esta iniciativa visa promover negócios sustentáveis liderados por jovens e mulheres, proporcionando acesso a energia limpa e acessível. Também está alinhada com o compromisso da UNDP de aumentar o acesso à energia limpa para 100 milhões de pessoas em toda a África, fortalecendo as cooperativas rurais, promovendo o crescimento inclusivo e sustentável, e reduzindo as desigualdades econômicas. Graças a esta iniciativa, 50 famílias na cidade de Cubal agora têm acesso à energia renovável através de sistemas fotovoltaicos, bem como:- Construção de uma estação fotovoltaica concluída, com capacidade de 44,16 quilowatts, permitindo a irrigação de 14 hectares de terra distribuídos entre as 3 cooperativas.
- Construção de 2 Centros de Transformação de Produtos, permitindo o processamento da produção local.
- Aquisição de 2 moinhos, 2 máquinas de moagem e duas motocicletas de 3 rodas.
- Capacitação técnica em conhecimentos de agronegócio para 251 agricultores, dos quais 67% são mulheres.
- 3 cooperativas, totalizando 200 pessoas, das quais 121 são mulheres, beneficiaram-se dos painéis de energia solar para o sistema de irrigação. A cerimônia foi presidida pelo Administrador Municipal de Cubal, Exmo. Dr. Paulino Banja, assistido pelo Especialista em Programas e Chefe da Unidade de Desenvolvimento Econômico Sustentável e Crescimento Inclusivo, Dr. José Novais Félix. O evento contou com a presença da equipe do Laboratório de Aceleração da UNDP Angola, representantes do Governo Provincial de Benguela e Autoridades Tradicionais, a Equipe Técnica da Administração de Cubal, Organizações Não Governamentais, a população local, entre outras personalidades distintas.
- Construção de 2 Centros de Transformação de Produtos, permitindo o processamento da produção local.
- Aquisição de 2 moinhos, 2 máquinas de moagem e duas motocicletas de 3 rodas.
- Capacitação técnica em conhecimentos de agronegócio para 251 agricultores, dos quais 67% são mulheres.
- 3 cooperativas, totalizando 200 pessoas, das quais 121 são mulheres, beneficiaram-se dos painéis de energia solar para o sistema de irrigação. A cerimônia foi presidida pelo Administrador Municipal de Cubal, Exmo. Dr. Paulino Banja, assistido pelo Especialista em Programas e Chefe da Unidade de Desenvolvimento Econômico Sustentável e Crescimento Inclusivo, Dr. José Novais Félix. O evento contou com a presença da equipe do Laboratório de Aceleração da UNDP Angola, representantes do Governo Provincial de Benguela e Autoridades Tradicionais, a Equipe Técnica da Administração de Cubal, Organizações Não Governamentais, a população local, entre outras personalidades distintas.
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![Esses sistemas são um passo importante para apoiar as cooperativas agrícolas locais e fortalecer o desenvolvimento sustentável local.](/sites/default/files/styles/featured_content/public/2024-07/UNDP%20photo.jpg?itok=D14K7XoS)
Comunicado de Imprensa
18 julho 2024
Perita Independente apela Angola a promover a diversificação económica através da legitimidade fiscal e da melhoria do nível de vida
“A situação de grande dependência de Angola do seu sector petrolífero tornou a economia vulnerável a choques externos, levando a desafios na estabilidade macroeconómica e a uma diversificação económica limitada. Uma maior diversificação continua a ser crucial para um crescimento económico sustentável”, afirmou Attiya Waris, Perita Independente das Nações Unidas sobre os Efeitos da Dívida Externa e dos Direitos Humanos, após uma visita oficial a Angola.Ao partilhar as suas conclusões preliminares no final da sua visita ao país, Waris destacou os esforços desenvolvidos nos últimos cinco anos, centrados na formalização dos sistemas, no reforço da gestão macroeconómica e na melhoria da governação no sector público.A Perita assinalou que Angola continua a debater-se com desigualdades significativas e condições de vida difíceis, com uma parte considerável da população a viver com menos de 1 USD por dia. A perita mostrou-se preocupada com as condições de vida nos assentamentos informais, onde se incluem numerosos problemas sanitários e sociais, falta de alimentos, água potável, saneamento e eletricidade.“As perdas de receitas do passado prejudicaram os investimentos nos sectores sociais, contribuindo para infra-estruturas inadequadas, uma educação de baixa qualidade e resultados de saúde deficientes, o que levou a um dos índices de capital humano mais baixos do mundo (0,36 em 2020). Mais de 25% dos agregados familiares possuem crianças em idade escolar que não estão matriculadas nas escolas, o que aponta para um elevado risco de pobreza inter-geracional”, afirmou Waris.A perita analisou os problemas enfrentados por Angola na recolha e utilização de recursos financeiros para melhorar o nível de vida da sua população, com especial incidência nas crianças. A Perita ressalta os princípios-chave que devem ser levados em consideração no sentido de garantir que as decisões financeiras defendam e mantenham os padrões de vida, tais como: transparência, prestação de contas, responsabilidade, eficiência e eficácia num contexto de equidade e justiça, ao mesmo tempo que reflictam todos os direitos humanos.Um Estado deve garantir que as suas despesas respondam às necessidades dos seus cidadãos, em particular das crianças. O princípio da justiça exige um reequilíbrio que permita atribuir mais fundos aos serviços de registo de nascimento de todas as crianças, a educação gratuita, incluindo a distribuição gratuita de livros e materiais escolares, e a hospitais e clínicas bem abastecidos de medicamentos, bem como a garantia de que todas as casas em Angola tenham eletricidade e acesso a água potável e saneamento”, disse.A Perita enfatizou que o Estado deve divulgar informações precisas, oportunas e abrangentes sobre os seus orçamentos, despesas, dívidas e situação financeira geral aos seus cidadãos. As decisões fiscais devem ser concebidas tendo em vista a realização progressiva dos direitos humanos, com especial incidência nas crianças. As políticas sociais devem ser definidas na perspectiva de enfrentar e inverter os efeitos das recessões económicas.Incentivou ainda Angola a continuar a colaborar com outros Estados nos seus esforços para ajudar a repatriar os seus activos ilegalmente depositados em jurisdições estrangeiras e instou a comunidade internacional, bem como outras partes interessadas internacionais, a apoiar estes esforços.A perita apresentará o seu relatório ao Conselho dos Direitos Humanos em Março de 2025.FIMA Sra. Attiya Waris (Quénia) assumiu as funções de Perita Independente sobre os efeitos da dívida externa e outras obrigações financeiras internacionais conexas dos Estados no pleno exercício de todos os direitos humanos, em particular os direitos económicos, sociais e culturais, a 1 de Agosto de 2021. Tem um doutoramento em Direito e é especialista em Direito Fiscal, Política e Desenvolvimento. A Sra. Waris lecciona na Faculdade de Direito da Universidade de Nairobi, no Quénia, e já leccionou na África do Sul, no Ruanda, na Malásia e no Reino Unido. A Sra. Waris tem investigado e publicado trabalhos sobre questões globais e regionais. Publicou “Tax and Development” (2013), que apresenta as ligações entre a tributação e os direitos humanos, e a sua publicação mais recente, “Financing Africa”, é a primeira publicação a nível mundial a mapear os sistemas fiscais africanos.Siga o trabalho da Perita Independente no Twitter: @IEfinanceHRsOs Peritos Independentes e os Relatores Especiais fazem parte do que é conhecido como Procedimentos Especiais do Conselho dos Direitos Humanos. Constituídos pelo maior corpo de peritos independentes do sistema de direitos humanos das Nações Unidas, os Procedimentos Especiais são a designação geral dos mecanismos independentes de apuramento de factos e de acompanhamento do Conselho que abordam situações específicas de países ou questões temáticas em todas as partes do mundo. Os peritos dos Procedimentos Especiais trabalham a título voluntário; não são funcionários da ONU e não recebem um salário pelo seu trabalho. São independentes de qualquer governo ou organização e actuam a título individual.Para informações adicionais e pedidos de informação, contactar o Secretariado do Alto Comissário para os Direitos Humanos (ACDH): Halida Nasic (halida.nasic@un.org)
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Comunicado de Imprensa
19 junho 2024
Evento do Dia Mundial do Refugiado irá oficializar a primeira organização liderada por pessoas refugiadas em Angola
Esta quinta-feira, a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e seus parceiros em Angola irão realizar uma cerimónia para celebrar a resiliência e coragem de pessoas refugiadas no país. Com início às 16h30, o evento irá contar com uma exposição de fotografias, actividades culturais, e um painel sobre integração e documentação de pessoas forçadas a deslocarem-se. Paralelamente, irá celebrar-se a oficialização da organização “Associação para o Bem-Estar dos Refugiados em Angola”, a primeira organização liderada por pessoas refugiadas no país.O Dia Mundial do Refugiado, celebrado a 20 Junho, este ano, tem como mensagem principal a solidariedade com as pessoas refugiadas e a necessidade de se procurar soluções para as causas que fazem as pessoas serem forçadas a deslocarem-se, assim como o apoio à integração. A actividade, realizada no Instituto Camões de Cooperação Portuguesa, irá receber o apoio da ADPP, IEIA, JRS, Cooperação Portuguesa e Visão Mundial. “Angola tem reflectido uma profunda empatia. Em 2023, reestabeleceu o registo e s documentação para a comunidade refugiada, e garantiu reconhecimento da condição de refugiado para aqueles que aplicaram para o asilo antes de 2015 no país. Em outros domínios, o país está a liderar soluções para a paz e segurança na região. O que podemos afirmar que são grandes avanços” – de acordo com Emmanuelle Mitte, Representante da Agência da ONU para Refugiados em Angola.Por outro lado, o Coordenador Geral da Associação para o Bem-Estar dos Refugiados em Angola, Ibrahim Kalilu, reconhece a importância da oficialização da organização liderada por pessoas refugiadas. “Estamos orgulhosos e muitos gratos. Iremos receber uma “chave” para a participação no desenvolvimento do país. Juntos, vamos continuar a trabalhar pela paz, justiça e igualdade de todos”. Em 2023, o mundo observou mais um aumento no número de pessoas forçadas a deslocarem-se. Os dados de Maio de 2024 elevam o número para 120 milhões. Angola, acolhe 55,753 pessoas requerentes de asilo e refugiadas de mais de 18 nacionalidades. Deste total, 17% são refugiados reconhecidos da etnia Kasai (República Democrática do Congo) e 88% são residentes na área urbana.
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Comunicado de Imprensa
13 junho 2024
ACNUR adverte sobre a apatia e inacção diante do aumento do deslocamento forçado
GENEBRA – No ano passado, o deslocamento forçado alcançou níveis históricos mundiais, segundo o principal informe estatístico do ACNUR, A Agência da ONU para Refugiados, de 2024: Tendências Globais de Deslocamento Forçado.Por doze anos consecutivos houve registo de aumento nas cifras de refugiados, requerentes de asilo e deslocados internos. O crescimento mais recente, que eleva o número de pessoas forçadas a se deslocar a 120 milhões, segundo dados de Maio de 2024, se deve tanto às consequências dos novos e existentes conflitos quanto à incapacidade de resolver as crises mais prolongadas. Com base nesses dados, se a população deslocada a nível global fosse um país, seria o 12º mais populoso do mundo (aproximadamente ao tamanho do Japão).Um factor determinante no aumento das cifras foi o devastador conflito no Sudão: desde Abril de 2023 contabilizou-se mais de 7,1 milhões de novos deslocamentos internos e mais de 1,9 milhões de deslocamentos para o exterior. Nos últimos meses de 2023, um total de 10,8 milhões de pessoas sudanesas foram deslocadas dentro e fora do país. Além de disso, milhões de indivíduos foram deslocados em Myanmar e na República Democrática do Congo (RDC) devido aos enfrentamentos violentos que aconteceram no final do ano passado. Em adição, a UNRWA estima que, no fim de 2023, ao redor de 1,7 milhões de pessoas na Faixa de Gaza (75% da população) foram obrigadas a se deslocar devido aos catastróficos níveis de violência. Entre elas, refugiados palestinos deslocados em múltiplas ocasiões. Da mesma maneira, a Síria continua a ser a maior crise de deslocamento do mundo, com 13,8 milhões de pessoas refugiadas fora do país e deslocadas internamente.”“Por trás desses números impressionantes e crescentes estão inúmeras tragédias humanas. Esse sofrimento deve mobilizar a comunidade internacional para agir urgentemente e abordar as causas profundas do deslocamento forçado”, declarou Filippo Grandi, Alto-Comissário das Nações Unidas para Refugiados.“Já passou da hora de as partes em conflito respeitarem as leis básicas da guerra e o direito internacional. A verdade é que, sem uma cooperação melhor e esforços coordenados para abordar os conflitos, as violações dos direitos humanos e a crise climática, os números de deslocamento continuarão a aumentar, trazendo com eles mais sofrimento e a necessidade de mais respostas humanitárias”.O maior aumento nos números de deslocamento veio de pessoas que fogem de conflitos e permanecem em seus próprios países, chegando a 68,3 milhões de pessoas, de acordo com o Centro de Monitoramento de Deslocamento Interno – um aumento de quase 50% em cinco anos.O número de refugiados e outras pessoas que precisam de protecção internacional subiu para 43,4 milhões, incluindo aqueles sob os mandatos do UNHCR e da UNRWA. A grande maioria das pessoas refugiadas é acolhida por países vizinhos, com 75% residindo em países de baixa e média renda que juntos produzem menos de 20% da renda mundial.Angola acolhe 55,753 pessoas forçadas a se deslocar de mais de 18 nacionalidades. Deste total, 17% são refugiadas da etnia Kasai (RDC) e 88% são residentes na área urbana.O relatório também mostrou que, em todo o mundo, mais de 5 milhões de pessoas deslocadas internas e um milhão de pessoas refugiadas retornaram aos seus países de origem em 2023; essas cifras mostram certos avanços em relação a soluções de longo prazo. Outro dado positivo é que as chegadas por reassentamento somaram quase 160 mil em 2023.“As pessoas refugiadas e as comunidades que as acolhem precisam de solidariedade e de uma mão amiga. Todas elas podem contribuir para a sociedade e, de facto, o fazem quando há inclusão”, acrescentou Grandi. “Além disso, no ano passado, milhões de pessoas retornaram aos seus lares, o que alimenta a esperança. Existem soluções: vimos países como o Quênia liderar a inclusão dos refugiados, mas é necessário um compromisso real.”O relatório também oferece uma nova análise sobre a crise climática e destaca como ela afecta cada vez mais, e de forma desproporcional, as pessoas deslocadas à força. Diante dos imensos desafios enfrentados pelos 120 milhões de pessoas deslocadas à força descritos no relatório de Tendências Globais, o ACNUR mantém-se firme em seu compromisso de oferecer novas abordagens e soluções para ajudar as pessoas forçadas a fugir de seus lares, independentemente de onde se encontrem. Para mais informações: Em Angola:
Camila I. Geraldo, ignaciog@unhcr.org, +244 938 419 741Em Genebra:Matthew Saltmarsh, saltmars@unhcr.org, +41 79 967 99 36Shabia Mantoo, mantoo@unhcr.org, +41 79 337 7650Babar Baloch, baloch@unhcr.org, +41 79 513 95 49
Camila I. Geraldo, ignaciog@unhcr.org, +244 938 419 741Em Genebra:Matthew Saltmarsh, saltmars@unhcr.org, +41 79 967 99 36Shabia Mantoo, mantoo@unhcr.org, +41 79 337 7650Babar Baloch, baloch@unhcr.org, +41 79 513 95 49
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Comunicado de Imprensa
29 fevereiro 2024
Início das Inscrições para o Hub de Inovação Intercultural 2024: Conectando, Capacitando e Elevando Organizações de Base Globais em Todo o Mundo
O Hub de Inovação Intercultural da Aliança das Civilizações das Nações Unidas (UNAOC) e do Grupo BMW, com o apoio da Accenture, conecta pessoas e culturas, capacita organizações de base e eleva a inovação intercultural. Projetos inovadores que defendem a diversidade, integração e inclusão social serão selecionados para ampliar seu impacto e alcançar um crescimento sustentável. Os participantes do Hub se beneficiarão de uma bolsa financeira de até USD 20.000, além de um programa abrangente de capacitação, workshops internacionais, suporte personalizado e mentoria, bem como a adesão a uma plataforma global exclusiva.Prazo: 25 de março de 2024 em www.interculturalinnovation.org.Na vanguarda do enfrentamento dos desafios interculturais por meio de inovações sociais, a UNAOC e o Grupo BMW, com o apoio da Accenture, têm o prazer de anunciar o ciclo de 2024 do Hub de Inovação Intercultural.Através do Hub de Inovação Intercultural (HII), continuamos a conectar pessoas e culturas, capacitar organizações de base, bem como elevar e ampliar abordagens inovadoras que contribuem para sociedades inclusivas.Para esse fim, convidamos organizações de base que promovem o diálogo e a compreensão interculturais, assim como a inclusão social, a se inscreverem. As organizações selecionadas se beneficiarão de um programa abrangente de apoio projetado para expandir o impacto de seus projetos.O Hub de Inovação Intercultural selecionará até 10 projetos focados em abordar a xenofobia e o discurso de ódio; prevenir o extremismo violento; promover a igualdade de gênero; utilizar o esporte, a arte e a cultura como ferramentas para impulsionar a mudança social e promover a inclusão social; e construir sociedades inclusivas e coesas.Os beneficiários selecionados receberão:Apoio financeiro para crescimento sustentável: Cada finalista receberá até USD 20.000 para ampliar a sustentabilidade de seu projeto e acelerar o impacto de seu trabalho.Programa de capacitação de um ano: Os beneficiários selecionados também se beneficiarão de uma série de workshops de capacitação ao longo de um ano, suporte focado e mentoria personalizada fornecidos pela UNAOC e pelo Grupo BMW, com o apoio da Accenture.Acesso e adesão a uma plataforma global de liderança: Os beneficiários terão a oportunidade de expandir suas esferas de influência, colaborar com outros agentes de mudança e participar de eventos regionais e internacionais ao se tornarem parte de uma rede global de liderança.Para se inscrever, leia os critérios de elegibilidade e complete sua inscrição até às 17h EDT (horário de Nova Iorque) do dia 25 de março de 2024 em www.interculturalinnovation.org/application-process.Contato:Milena Pighi, Comunicações Corporativas do Grupo BMW Contato +49-89-382-66563 Milena.PA.Pighi@bmw.deAlessandro Girola, Chefe da Unidade de Programação e Projetos, UNAOC Contato: +1 (212) 963-7179 alessandrog@unops.orgEva Buch-Erkens, Líder de Projeto Contato +49-1734075771 e.buch-erkens@accenture.com-----------Aliança das Civilizações das Nações Unidas (UNAOC) A UNAOC é uma iniciativa do Secretário-Geral das Nações Unidas, que tem como objetivo melhorar o entendimento e as relações cooperativas entre nações e povos de diferentes culturas e religiões e ajudar a combater as forças que alimentam a polarização e o extremismo. A UNAOC foi estabelecida em 2005, por iniciativa dos governos da Espanha e da Turquia, sob os auspícios das Nações Unidas. Em janeiro de 2019, Sua Excelência Sr. Miguel Ángel Moratinos assumiu o cargo de Alto Representante da UNAOC, sucedendo a Sua Excelência Sr. Nassir Abdulaziz Al-Nasser, que sucedeu a Sua Excelência Sr. Jorge Sampaio. A UNAOC mantém uma rede global de parceiros, incluindo Estados, organizações internacionais e regionais, grupos da sociedade civil, fundações e o setor privado, para melhorar as relações interculturais entre nações e comunidades diversas. Para mais informações, visite www.unaoc.org Grupo BMW Com suas quatro marcas BMW, MINI, Rolls-Royce e BMW Motorrad, o Grupo BMW é o principal fabricante premium mundial de automóveis e motocicletas e também fornece serviços financeiros e de mobilidade premium. A rede de produção do Grupo BMW compreende mais de 30 locais de produção em todo o mundo; a empresa possui uma rede de vendas global em mais de 140 países. Em 2022, o Grupo BMW vendeu quase 2,4 milhões de veículos de passageiros e mais de 202.000 motocicletas em todo o mundo. O lucro antes dos impostos no ano fiscal de 2021 foi de € 16,1 bilhões com receitas de € 111,2 bilhões. Em 31 de dezembro de 2021, o Grupo BMW tinha uma força de trabalho de 118.909 funcionários. O sucesso do Grupo BMW sempre se baseou em um pensamento de longo prazo e ação responsável. A empresa traçou o curso para o futuro desde cedo e consistentemente torna a sustentabilidade e a gestão eficiente de recursos centrais para sua direção estratégica, desde a cadeia de suprimentos até a produção até o final da fase de uso de todos os produtos.Accenture A Accenture é uma empresa líder global em serviços profissionais que ajuda as principais empresas, governos e outras organizações do mundo a construir seu núcleo digital, otimizar suas operações, acelerar o crescimento da receita e aprimorar os serviços ao cidadão—criando valor tangível em velocidade e escala. Somos uma empresa liderada por talentos e inovação com aproximadamente 743.000 pessoas atendendo clientes em mais de 120 países. A tecnologia está no cerne da mudança hoje, e somos um dos líderes mundiais em ajudar a impulsionar essa mudança, com fortes relacionamentos de ecossistema. Combinamos nossa força em tecnologia e liderança em nuvem, dados e IA com experiência incomparável no setor, expertise funcional e capacidade global de entrega. Somos únicos em nossa capacidade de oferecer resultados tangíveis devido à nossa ampla gama de serviços, soluções e ativos em Estratégia & Consultoria, Tecnologia, Operações, Indústria X e Song. Essas capacidades, juntamente com nossa cultura de sucesso compartilhado e compromisso de criar valor 360°, nos permitem ajudar nossos clientes a reinventar e construir relacionamentos duradouros de confiança. Medimos nosso sucesso pelo valor 360° que criamos para nossos clientes, uns aos outros, nossos acionistas, parceiros e comunidades. Para mais informações, visite www.accenture.com.
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Comunicado de Imprensa
22 fevereiro 2024
Workshop sobre Riscos de Branqueamento de Capitais relacionados com Negócios Designados Não Financeiros e outras Profissões
A Unidade de Investigação Financeira (UIF) e a Organização das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (ONUDC) em Angola organizam um Workshop sobre Riscos de Branqueamento de Capitais relacionados com Negócios Designados Não Financeiros e Outras Profissões, para os dias 26 e 28 de Fevereiro de 2024, em Luanda. A actividade integra-se no âmbito do PRO.REACT – Projecto de Apoio ao Fortalecimento do Sistema Nacional de Confisco de Activos em Angola, financiado pela União Europeia (UE), que tem como objectivo desenvolver um sistema eficaz de combate aos fluxos financeiros ilícitos.
Tradicionalmente as políticas de prevenção de branqueamento de capitais focam-se mais no sector financeiro. Contudo, devido à natureza não financeira de alguns negócios, existem entidades ou pessoas que podem estar particularmente expostos ao risco. Estas entidades incluem imobiliárias, casinos, advogados, notários, comerciantes de metais preciosos, contabilistas e outros profissionais independentes. Por essa razão, o GAFI recomenda que os países compreendam os riscos de branqueamento de capitais e financiamento de terrorismo associados a estas actividades e negócios, para melhor conhecer as estruturas em território nacional e aplicar medidas de mitigação do risco.
As instituições Angolanas continuam empenhadas em fortalecer o sistema nacional anti branqueamento de capitais e em implementar as recomendações do GAFI e as melhores práticas internacionais.
A Suíça é um dos países do mundo que nos últimos anos se tem distinguido no combate ao branqueamento de capitais. Assim, com o apoio da Embaixada da Suíça em Angola, três especialistas do “Institut de Lutte Contre la Criminalité Economique” (Neuchâtel, Suiça) muito experientes nestas matérias, irão partilhar com Angola os seus conhecimentos e casos de sucesso.
O workshop contará com a participação de 35 profissionais Angolanos da UIF, SIC, SINSE, SIE, PGR, BNA, MASFAMU, MIREX, MINJUSDH, Ordem dos Advogados, Ordem dos Contabilistas e ANIESA que irão partilhar experiências e conhecimento com os seus colegas da Suíça.
Para assinalar o evento, está a ser organizada uma cerimónia de abertura, para o dia 26 de Fevereiro de 2024, às 08h:30 da manhã, no Hotel Alvalade, que contará com a presença do Director Adjunto da UIF, da Embaixadora da UE, do Embaixador da Suíça em Angola e da ONUDC.
Tradicionalmente as políticas de prevenção de branqueamento de capitais focam-se mais no sector financeiro. Contudo, devido à natureza não financeira de alguns negócios, existem entidades ou pessoas que podem estar particularmente expostos ao risco. Estas entidades incluem imobiliárias, casinos, advogados, notários, comerciantes de metais preciosos, contabilistas e outros profissionais independentes. Por essa razão, o GAFI recomenda que os países compreendam os riscos de branqueamento de capitais e financiamento de terrorismo associados a estas actividades e negócios, para melhor conhecer as estruturas em território nacional e aplicar medidas de mitigação do risco.
As instituições Angolanas continuam empenhadas em fortalecer o sistema nacional anti branqueamento de capitais e em implementar as recomendações do GAFI e as melhores práticas internacionais.
A Suíça é um dos países do mundo que nos últimos anos se tem distinguido no combate ao branqueamento de capitais. Assim, com o apoio da Embaixada da Suíça em Angola, três especialistas do “Institut de Lutte Contre la Criminalité Economique” (Neuchâtel, Suiça) muito experientes nestas matérias, irão partilhar com Angola os seus conhecimentos e casos de sucesso.
O workshop contará com a participação de 35 profissionais Angolanos da UIF, SIC, SINSE, SIE, PGR, BNA, MASFAMU, MIREX, MINJUSDH, Ordem dos Advogados, Ordem dos Contabilistas e ANIESA que irão partilhar experiências e conhecimento com os seus colegas da Suíça.
Para assinalar o evento, está a ser organizada uma cerimónia de abertura, para o dia 26 de Fevereiro de 2024, às 08h:30 da manhã, no Hotel Alvalade, que contará com a presença do Director Adjunto da UIF, da Embaixadora da UE, do Embaixador da Suíça em Angola e da ONUDC.
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