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18 dezembro 2024
MIREX realiza uma sessão informativa sobre o Processo de Luanda e apresenta o PIP assinado em parceria com a ONU Angola
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10 dezembro 2024
O SECRETÁRIO GERAL -- MENSAGEM NO DIA DOS DIREITOS HUMANOS
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06 dezembro 2024
Governos comprometem-se a fortalecer respostas regionais para refugiados e migrantes ao longo de rotas na África Austral
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Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável em Angola
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são um apelo global à acção para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade. Estes são os objetivos para os quais as Nações Unidas estão a contribuir a fim de que possamos atingir a Agenda 2030 em Angola, onde as várias agências, através das suas respectivas naturezas apoiam projectos catalizadores dos ODS.
História
02 setembro 2024
Jovens lideres angolanas/os: Simulação da Cimeira do Futuro em Angola
A maior Simulação das Nações Unidas realizada em Angola até o momento, aconteceu no passado dia 29 de Agosto, na Academia Diplomática Venâncio de Moura, e deu voz aos jovens angolanos, replicando a #CimeiraDoFuturo que irá acontecer em Nova Iorque no final de Setembro.Os participantes vindos de Luanda e do resto do país, tiveram a oportunidade única de representarem os Estados Membros, e assumirem os papéis de Secretário-Geral, Presidente da Assembleia Geral, e outros cargos importantes, assim como discutirem temas relevantes a nível global, nomeadamente: paz e segurança, tecnologia, mudança climática e desenvolvimento sustentável, entre outros. De acordo com Victória Câmia, de 25 anos: "Estou a adorar a experiência, está a ser uma experiência maravilhosa. O país que representei na Simulação foi a Indonésia, que por sinal, é o país onde estou a estudar Agronegócio. Desde que sai de Angola e voltei, deu para constatar que o quadro de pensamento dos jovens, mudou bastante. Nesta Simulação da Cimeira do Futuro da ONU, percebemos, aqui, que todos os jovens estão despertos sobre o que está a acontecer pelo mundo. Foi mesmo muito impactante, e tenho muitas expectativas e esperança nas próximas edições, para as próximas gerações. Estamos mesmo no bom caminho."Já o jovem, Malungana Kimbungo, que representou a Ucrânia na actividade, incorporou as vestes de diplomata e reflectiu sobre a realidade que o país (Ucrânia) atravessa, em termos de conflito. Realçando que os jovens são a força motriz, e unidos tornam-se mais fortes, para conseguirem solucionar as questões mais desafiadoras a nível local, regional e global. O evento contou com a presença da Secretária de Estado para a Juventude, Danila De Almeida Bragança , que sublinhou que "Investir nos jovens é, sem dúvida, garantir o desenvolvimento das sociedades africanas e além".Hege Wagan, em nome da Coordenadora Residente da ONU em Angola, Zahira Virani, destacou: "As vossas contribuições são, sem dúvida, extremamente valiosas para abordar as questões globais que moldam o presente e o futuro".''A esperança está em vós'', acrescentou.Este evento foi promovido pela Associação dos Alumni dos Programas de Intercâmbio dos EUA em Angola, com o apoio das Nações Unidas, PNUD Angola, UNICEF Angola, UNFPA Angola, UNESCO, OMS Angola, e do Governo da Alemanha. Galeria de fotos: Simulação da Cimeira do Futuro - ADVM Kilamba - ONU #CimeiraDoFuturo by JMK (pixieset.com)
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História
04 dezembro 2024
Chamada para Jovens Participantes: Simulação da ONU - Conselho dos Direitos Humanos
Após o sucesso da simulação da Cimeira do Futuro em Agosto passado, as Simulações da ONU em Angola, apoiadas pelas Nações Unidas, trazem a segunda edição da série: a simulação do Conselho de Direitos Humanos da ONU. Isto coincide com o mês de Dezembro, sendo o mês dos direitos humanos. Com o apoio da ONU, liderado pelo Alto Comissariado para os Direitos Humanos (OHCHR) e por agências como UNAIDS, ACNUR, OIM, UNESCO, UNFPA, PAM e UNICEF, esta nova simulação convida mentes brilhantes a debater os grandes desafios dos direitos humanos no mundo. O evento acontecerá no dia 16 de dezembro na UNICEF (Edifício do Instituto Nacional da Criança INAC, Rua N’Gola M’Bandi, Calemba). Com o apoio da ONU, será liderado pela Associação dos Alumni EUA - Angola (US3A) e a AEUPA (Associação dos Estudantes das Universidades Privadas de Angola) junto com outros organizadores que apareçam através deste chamado. Se tens entre 18 e 35 anos, és estudante universitário ou já graduado, e acreditas que podes ser a mudança que o mundo precisa, esta experiência é para ti! Durante o evento, terás a oportunidade de representar países, dialogares sobre temas globais como discriminação, racismo, direitos de migrantes, direitos sociais e económicos, e protecção de pessoas vulneráveis, além de propores soluções criativas e impactantes. A experiência vai além do aprendizado. É uma excelente oportunidade para desenvolveres habilidades de liderança, negociação e oratória enquanto poderás conectar-te com outros jovens engajados na construção de um mundo mais justo e equitativo. Porquê participar?Vivencia o dia a dia de uma organização internacional.Defende questões de direitos humanos que moldam o futuro.Estabelece contatos com outras/os jovens comprometidas/os com o avanço socialRecebe um lindo certificado de participação. Não percas tempo! As inscrições estão abertas até 12 de dezembro, mas sujeitas a lotação. O processo é simples, mas as vagas são limitadas. Este é o momento de mostrar que os jovens angolanos podem ser protagonistas de mudanças históricas.Clica no link abaixo para te inscreveres e junta-te a nós nesta jornada rumo ao futuro!https://tinyurl.com/ms78tu3a Prepare-se para essa jornada inesquecível e venha construir o futuro com a ONU. A sua voz importa. Faça parte!
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História
12 novembro 2024
Angola lidera compromisso com Princípios Globais da ONU sobre Integridade da Informação em evento público em Luanda
O compromisso foi tomado ontem, durante uma conferência organizada pelo Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS) em parceria com o Departamento de Comunicação Global da ONU (DGC). O evento, realizado no Centro de Formação de Jornalistas (CEFOJOR), reuniu autoridades do governo, membros da mídia, e membros do público, reafirmando o papel pioneiro de Angola no enfrentamento da desinformação e na promoção de práticas de comunicação transparentes rumo à Agenda 2030.A conferência, amplamente coberta pela imprensa, contou com a participação do Sr. Maurizio Giuliano, Representante interino do Departamento de Comunicação Global da ONU em Angola, que apresentou os Princípios Globais para a Integridade da Informação. Em suas palavras, Giuliano destacou a importância desses princípios no combate à desinformação, um desafio global que afeta todos os setores da sociedade. “A desinformação sempre existiu, mas no contexto digital, seu impacto é multiplicado. Por isso, a ONU lançou em junho deste ano os cinco Princípios Globais para a Integridade da Informação,” declarou Giuliano, conforme relatado pelo Jornal de Angola hoje. Um compromisso público sem precedentesO evento em Luanda foi notável não só pela relevância do tema, mas também pelo simbolismo do compromisso público do governo angolano sendo o primeiro no mundo, marcando um passo histórico. Este ato foi reforçado pelo painel de reflexão sobre a integridade da informação, que incluiu o Dr. Neto Júnior, Administrador de Conteúdos da Televisão Pública de Angola; Dr. Pedro Miguel, Secretário-Geral do Sindicato dos Jornalistas; e a Dra. Ikena Carreira, Chefe de Governança do PNUD Angola. Os painelistas discutiram os desafios e responsabilidades na implementação dos princípios no contexto digital e o papel da mídia em fortalecer a resiliência social frente à desinformação. Declarações do Representante Permanente de Angola nas Nações UnidasO compromisso de Angola com a integridade da informação não se limitou ao evento em Luanda. No dia anterior, conforme relatou o Jornal de Angola, o Representante Permanente de Angola nas Nações Unidas em Nova York, Embaixador Francisco da Cruz, reafirmou o apoio aos Princípios Globais, destacando o papel de Angola na defesa de um ambiente de comunicação ético e transparente. Ele também elogiou o DGC em Luanda por suas iniciativas recentes, incluindo a promoção de eventos como uma grande Simulação da ONU no agosto passado, e os esforços massivos para promover o Programa para Jovens Profissionais (YPP), que têm despertado o interesse da juventude angolana para o mandato e trabalho das Nações Unidas.Entendendo os Princípios Globais para a Integridade da InformaçãoOs Princípios Globais para a Integridade da Informação, lançados pelas Nações Unidas neste ano, representam uma resposta ao crescente problema da desinformação. São baseados em cinco pilares essenciais: Confiança e Resiliência Social, Incentivos Saudáveis, Empoderamento Público, Meios de Comunicação Independentes, Livres e Pluralistas, e Transparência e Pesquisa. Esses princípios foram resultado de consultas realizadas globalmente e são projetados para guiar governos, plataformas digitais, e todos os envolvidos no ecossistema da informação, promovendo práticas de comunicação responsáveis.A ONU acredita que, para que as sociedades prosperem, é crucial que as informações sejam verificadas e acessíveis, contribuindo para uma democracia saudável e uma opinião pública bem informada. Para o governo de Angola, conforme relatado pelo Jornal de Angola, a adoção desses princípios fortalece seu compromisso com o desenvolvimento sustentável e o progresso social. Ao se comprometer publicamente, Angola já está liderando pelo exemplo, encorajando outros países a aderirem a esta iniciativa vital.Um futuro de transparência e responsabilidadeO Jornal de Angola indicou que com o apoio da ONU e a implementação dos Princípios Globais, Angola busca enfrentar os desafios da era digital, garantindo que a integridade da informação seja mantida e que as gerações futuras possam confiar no que leem e veem nas mídias. Este compromisso é um marco não apenas para Angola, mas para toda a comunidade internacional que vê na integridade da informação uma base essencial para a paz e a segurança global.
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História
31 outubro 2024
Evento “79 Anos da ONU: Sucessos e Desafios” na UCAN supera expectativas com presença massiva de estudantes e académicos
O evento celebrou quase oito décadas de atuação da Organização das Nações Unidas e promoveu um diálogo profundo sobre os sucessos, desafios e esperanças para o trabalho da ONU nos próximos anos. Este evento, realizado no contexto do aniversário da ONU celebrado mundialmente em 24 de outubro, contou com mais de 200 participantes, em sua maioria estudantes universitários. A participação excedeu as expectativas, com muitos tendo dificuldade para entrar na sala devido à alta demanda. Sua Excelência a Embaixadora Sara Maria de Assunção Silva, Diretora dos Assuntos Multilaterais no Ministerio das Relações Exteriores, abriu o evento com uma fala que exaltou a importância do trabalho da ONU em áreas interligadas como paz, segurança, desenvolvimento sustentável, assistência humanitária e direitos humanos. A embaixadora reforçou o papel essencial da ONU na construção de um mundo mais justo e sustentável, destacando que o avanço em cada um dos objetivos só é possível com uma visão integrada e colaborativa. O debate contou com a contribuição de renomados painelistas, incluindo o Prof. Daniel Chitongua Joaquim e o Prof. Amilcar Quinta, ambos da UCAN, além da Dra. Juni Solbrække da Embaixada da Noruega, do Dr. Custodio Mucavele, do FIDA, e da Dra. Manuela Carneiro, chefa do escritório do UNODC. As discussões abordaram temas essenciais como a proteção dos direitos humanos, os desafios para democratizar o Conselho de Segurança da ONU, o papel das mulheres em processos de paz, o desenvolvimento rural e a importância de instituições resilientes para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). O moderador, Maurizio Giuliano do Departamento da Comunicação Global, fiz a ligação entre os diferentes temas.O público, composto por estudantes, académicos e representantes de organizações internacionais, teve a oportunidade de interagir diretamente com os painelistas durante a sessão de perguntas e respostas, que se estendeu por quase uma hora. A energia e o engajamento foram visíveis, com os participantes demonstrando grande interesse em entender mais profundamente o impacto das atividades da ONU e as possibilidades de colaboração futura. A presença de diversos representantes da ONU e de académicos renomados, além da cobertura dos principais veículos de mídia, evidenciou o sucesso do evento e reforçou o comprometimento de Angola com os valores da ONU. Encerrando o evento, os académicos da UCAN destacaram o impacto positivo da ONU ao longo dos anos e reiteraram a esperança de que, com a participação ativa dos jovens, a ONU possa contribuir cada vez mais para a paz e o desenvolvimento global.
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História
04 dezembro 2024
Competição "Juntos para o Futuro": Celebremos Juntos, as vossas Ideias e Soluções no dia 17 de dezembro!
No próximo dia 17 de Dezembro às 10:30, na Galeria dos Desportos (Rua Senado da Câmara, complexo da Cidadela Desportiva, Município do Rangel, Bairro Nelito Soares), acontecerá a tão esperada cerimônia de reconhecimento desta competição, um momento especial para celebrarmos o talento, a criatividade e o comprometimento da juventude angolana. Após o chamado emitido em Setembro, para trabalhos artísticos alusivos à Cimeira do Futuro e ao Pacto para o Futuro, foram recebidas 182 obras. O evento está aberto ao público. Cada participante (que enviou uma obra) presente receberá um certificado de participação como reconhecimento pelo empenho em propor ideias inovadoras para um futuro melhor. Durante o evento, serão anunciados os melhores trabalhos, que terão destaque especial ao serem publicados no site das Nações Unidas em Angola. Vale lembrar que esta competição foi e é sobre participar, contribuir e expressar ideias, e não apenas sobre vencer. Os prémios serão apenas simbólicos, mas o impacto das vossas vozes transcenderá qualquer troféu! Junta-te a nós neste dia de celebração e inspira-te com as visões transformadoras dos nossos jovens. Angola merece sonhar e construir um futuro ainda mais brilhante – e vocês são a chave!Vemo-nos lá!
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História
18 dezembro 2024
MIREX realiza uma sessão informativa sobre o Processo de Luanda e apresenta o PIP assinado em parceria com a ONU Angola
O Ministério das Relações Exteriores realizou no Anfiteatro “Afonso Van-Dúnem Mbinda”, um encontro com o objectivo de proceder a um balanço e progresso alcançado no âmbito do mandato conferido a Sua Excelência, João Manuel Gonçalves Lourenço, Presidente da República de Angola e Facilitador Designado pela União Africana para promover o diálogo e a normalização das relações político-diplomáticas, de cooperação e de segurança entre a República Democrática do Congo e a República do Rwanda.Em nome de Sua Excelência Embaixador Téte António, Ministro das Relações Exteriores, o evento foi orientado pelo Embaixador Jorge Catarino Cardoso, Director África, Médio Oriente e Organizações Regionais, tendo contado com a participação da Coordenadora Residente das Nações Unidas em Angola, Zahira Virani, e um grupo de Quinze (15) Embaixadores de países acreditados em Angola. Na ocasião, foi igualmente apresentado e assinado o Plano de Iniciação de Projecto (PIP), para a Criação de um Fundo Multilateral de Contribuições, permitindo que vários parceiros, Organizações Internacionais e países interessados, possam prestar apoio financeiro, técnico, logístico, entre outros, ao Processo de Luanda, bem como às iniciativas da República de Angola, lideradas por Sua Excelência João Manuel Gonçalves Lourenço, na sua qualidade de Campeão da União Africana para a Paz e Reconciliação.Sob gestão e coordenação do Escritório das Nações Unidas em Angola, o Projecto prevê um montante inicial estimado em um milhão e oitocentos mil dólares americanos (USD 1.800.000), para um período de dezoito (18) meses, em áreas como apoio ao Processo de Luanda, para garantir uma paz duradoura no Leste da RDC, a criação de capacidades de resolução de conflitos e mediação, e a promoção de intercâmbios ao nível continental sobre a resolução de conflitos, reconciliação e a manutenção da paz.Assinaram o respectivo PIP, o Director Jorge Catarino Cardoso, do MIREX, em nome do Ministério das Relações Exteriores, e Denise António, Representante Residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em Angola. Recorde-se que o Governo da República de Angola, assinou um Memorando de Entendimento (MdE) com as MONUSCO, visando facilitar a operacionalização das actividades do Mecanismo Ad Hoc de Verificação Reforçado (MVA-R), componente crucial para a monitorização da implementação do cessar-fogo e do Plano Harmonizado de Neutralização das FDLR e Desengajamento das Forças / Levantamento das Medidas Defensivas do Rwanda.
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História
06 dezembro 2024
Governos comprometem-se a fortalecer respostas regionais para refugiados e migrantes ao longo de rotas na África Austral
Pretória, África do Sul – Representantes governamentais de diversos países da África Austral, incluindo Angola, reuniram-se para discutir ações coletivas que abordem os desafios complexos enfrentados por refugiados e migrantes em movimentos mistos, utilizando uma abordagem baseada em rotas. Com milhares de pessoas transitando anualmente pelas rotas migratórias da região, a reunião de alto nível, com duração de dois dias, visou reforçar uma resposta coordenada que proteja as populações deslocadas e apoie os governos na gestão eficaz da migração.O encontro foi coorganizado pela Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e pelo ACNUR, A Agência da ONU para Refugiados. As discussões focaram na necessidade de melhorar a coordenação entre os Estados-Membros, aprimorar a protecção, harmonizar políticas de migração e asilo e estabelecer sistemas para a partilha regular de dados. Isso fortalecerá a cooperação regional, melhorará as respostas a tendências emergentes e garantirá medidas mais coordenadas para enfrentar os desafios dos movimentos mistos, salvando vidas ao longo das rotas.“O caminho a seguir exige que adotemos uma mentalidade de responsabilidade mútua, onde cada país, seja de origem, trânsito ou destino, contribua para a criação de um sistema que priorize migração segura, ordenada e regular. A abordagem baseada em rotas que estamos aqui a discutir não é apenas uma opção política; é um passo essencial para garantir estabilidade, responsabilidade compartilhada e prosperidade em toda a região da África Austral”, afirmou Njabulo Nzuza, Vice-Ministro do Interior da África do Sul, durante seu discurso de boas-vindas aos participantes da reunião.Os movimentos mistos na África Austral são impulsionados por diversos fatores, incluindo conflitos, perseguições e necessidades econômicas, tendo frequentemente como destinos preferidos a África do Sul e Mayotte. Esses movimentos ocorrem em duas rotas principais: a rota da África Austral, que abrange a África Oriental, o Corno de África e a região dos Grandes Lagos, e a rota do Oceano Índico Ocidental. Ambas apresentam desafios significativos, como tráfico humano, exploração, acesso inadequado a serviços básicos e perdas de vidas, agravados pela falta de coordenação regional.“A abordagem baseada em rotas que estamos a promover oferece um quadro abrangente para enfrentar os desafios multifacetados dos movimentos mistos”, afirmou Chansa Kapaya, Diretora Regional do ACNUR para a África Austral. “Ela enfatiza a coordenação entre os países da região, ao mesmo tempo em que promove proteção e mobilidade segura, digna e baseada em direitos”, acrescentou.Os participantes, incluindo representantes dos Estados-Membros da SADC, discutiram questões-chave como vistos de trabalho, reunificação familiar, fortalecimento dos sistemas de asilo para lidar com os atrasos nos pedidos de asilo e aumento de investimentos em educação, saúde e meios de vida para populações deslocadas à força. Um tema central foi a necessidade de abordar as vulnerabilidades, especialmente as que afetam mulheres e crianças.Os representantes dos Estados-Membros da SADC concordaram em continuar os esforços para fortalecer os sistemas nacionais de asilo e melhorar os mecanismos de coordenação regional. Ressaltaram a necessidade crítica de parcerias reforçadas para apoiar a coleta de dados, a gestão de fronteiras e a criação de vias seguras e legais para a migração.“Não há uma solução única para a gestão de movimentos mistos, e uma abordagem multissetorial por parte de todos os atores proporcionará soluções eficazes e ações concretas para enfrentar esses desafios”, afirmou Kealeboga Moruti, Oficial Sénior de Segurança Pública da Direção de Política, Defesa e Assuntos de Segurança da SADC.A importância de retornos seguros e dignos para aqueles sem necessidade de protecção ou base legal para permanecer foi destacada. Foi igualmente enfatizada a necessidade de ajudar os retornados a reintegrarem-se nas economias e comunidades de seus países de origem, permitindo que reconstruam suas vidas e contribuam para os esforços de desenvolvimento nacional.Reconhecendo que não existem soluções rápidas para os desafios dos movimentos mistos, as discussões destacaram a importância de uma abordagem centrada nas pessoas, compromisso político e responsabilidade compartilhada.Baseada nos princípios do Pacto Global sobre Refugiados, a abordagem baseada em rotas oferece um caminho para atender às necessidades de pessoas refugiadas e migrantes, enquanto fortalece a capacidade dos governos de responder de forma mais eficaz aos desafios dos movimentos mistos.FIMPara mais informações, entre em contacto com:
Edward Ogolla, Oficial Regional de Comunicação, ogolla@unhcr.orgCamila Ignacio Geraldo, Oficial Associada de Relações Externas e Relatórios, ignaciog@unhcr.org
Edward Ogolla, Oficial Regional de Comunicação, ogolla@unhcr.orgCamila Ignacio Geraldo, Oficial Associada de Relações Externas e Relatórios, ignaciog@unhcr.org
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História
02 dezembro 2024
Nova parceira promove inovações para melhorar a saúde sexual e reprodutiva das adolescentes e mulheres
O UNFPA - Fundo as Nações Unidas para a População - e o Governo de Angola, com apoio financeiro do Governo da Noruega, apresentaram no dia 27 de Novembro, o Programa de Reforço da Saúde e dos Direitos Sexuais e Reprodutivos em Angola, um novo projecto de quatro anos.Segundo os dados do Inquérito de Indicadores Múltiplos e de Saúde (IIMS) 2015-2016, Angola apresenta uma das mais altas taxas de mortalidade materna da região (239 mortes por 100.000 nascidos vivos), com taxa da gravidez na adolescência de 163 por cada 1000 meninas entre 15 e 19 anos de idade. Em 2021, um total de 12.339 casos de violências contra crianças e mulheres foram registrados, entre os quais, Luanda (3,848 casos) e Malange 513 casos) são uma de províncias com mais de casos registrados (Anuário estatístico, MASFAMU 2022).Para fazer face a esse contexto, o programa pretende alcançar meninas e meninos, com foco naqueles que estão fora do sistema de ensino, capacitando-os com conhecimento sobre a prevenção da gravidez precoce, gestão da saúde menstrual, equidade no género e melhorar o acesso a serviços de saúde sexual e reprodutiva amigos dos jovens, assim como combater a violência baseada no género. Outra importante componente desse programa contribuirá para a redução da mortalidade materna por hemorragia, causa directa de 41.3% dos 719 casos de mortes maternas registados em 2021 (Anuário estatístico sanitário, Ministério de Saúde, 2021).A iniciativa será implementada nas províncias do Bié, Cunene, Luanda, Malange e Namibe. Essas províncias foram seleccionadas baseadas nos principais indicadores de saúde sexual e reprodutiva, incluindo gravidez na adolescência, educação, casos da violência reportados e pobreza multidimensional.Essa acção é parte do Programa do UNFPA para o País no ciclo 2024-2028, e contribuirá, durante os próximos quatro anos, para o alcance das metas do Plano de Desenvolvimento Nacional 2023-2027 e dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável/Agenda 2030.Junto com o Governo de Angola, essa iniciativa inovadora vai gerar evidências e boas práticas que informarão políticas públicas e programas a nível nacional, fortalecendo a capacidade e apropriação das comunidades locais na promoção dos direitos sexuais e reprodutivos e da igualdade de género.
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02 dezembro 2024
Encontro com o Setor Privado sobre a Erradicação da Violência contra mulheres, raparigas e meninas em Angola
No passado dia 29 de Novembro, realizou-se um Encontro com o Setor Privado sobre a Erradicação da Violência contra mulheres, raparigas e meninas em Angola.A eliminação da violência contra mulheres, raparigas e meninas é fundamental para realizar os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável e a Agenda 2030.Há muito que as Nações Unidas estão na vanguarda da promoção desta agenda. O exemplo mais recente é a Iniciativa Spotlight que, com a sua abordagem única, integrada e transformadora, já terá prevenido violência contra 21 milhões de mulheres, raparigas e meninas. Esta violência perpetua ciclos de pobreza. Limita o potencial de desenvolvimento. Ameaça a estabilidade social. E tem impactos negativos na força de trabalho, na produtividade, na progressão na carreira e, em geral, no crescimento económico.Todos os anos celebramos 16 dias de activismo contra a Violência Baseada no Género. Uma campanha global que mobiliza o Governo, os parceiros de desenvolvimento, sociedade civil por esta causa.Com esforços coordenados e investimentos direcionados, podemos quebrar as estatísticas e garantir que todas as mulheres, raparigas e meninas, vivam livres de violência e alcancem o seu pleno potencial.Porque juntos, podemos construir uma Angola com ZERO violência contra mulheres, raparigas e meninas, “sem deixar ninguém para trás”.
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28 novembro 2024
Diálogo Estratégico sobre a Erradicação da Violência contra mulheres, raparigas e meninas em Angola
Hoje, as Nações Unidas em #Angola realizaram um Diálogo Estratégico multisetorial com #Governo #SociedadeCivil e Parceiros de Desenvolvimento sob o lema “Caminhos para acabar com a Violência Contra as Mulheres, Raparigas e Meninas em Angola”.A iniciativa foi produzida em coordenação com o Ministério da Acção Social, da Família e da Promoção da Mulher (MASFAMU), Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher com o apoio da Embaixada da Alemanha Luanda, Embaixada da Suécia e Embaixada do Reino dos Países Baixos em Maputo. Este ano, no âmbito dos 16 Dias de Activismo contra a Violência Baseada no Género #VBG a #ONUAngola está a trazer para o topo da agenda a urgência de investir na eliminação da violência contra mulheres, raparigas e meninas (VCMRM) em Angola.Os 16 Dias de Activismo contra a Violência Baseada no Género são uma campanha lançada anualmente a nível global pelas Nações Unidas e liderada pela sociedade civil.Começa a 25 de Novembro, Dia Internacional do Eliminação da Violência contra as Mulheres, e termina no dia 10 de Dezembro, Dia dos Direitos Humanos, indicando que a violência contra as mulheres é a violação mais generalizada dos direitos humanos em todo o mundo.Globalmente, estima-se que 1 em cada 3 mulheres são sujeitas a violência física e/ou sexual por parceiro íntimo, violência sexual por não parceiro, ou ambas, pelo menos uma vez na vida. A Coordenadora Residente da ONU em Angola, Zahira Virani, tem defendido um investimento direcionado para acabar com a violência contra as mulheres, enfatizando a sua importância crítica para o desenvolvimento de Angola. Esta defesa tem incluído a promoção da Iniciativa Spotlight, https://www.facebook.com/TheSpotlightInitiativeque tem demonstrado um impacto e eficácia consideráveis a nível mundial no combate à violência contra as mulheres, raparigas e meninas. PNUD Angola UNICEF Angola UNFPA Angola#OrangeTheWorld #onuangola #16DaysOfActivism#stopviolenceagainstwomen
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Comunicado de Imprensa
19 novembro 2024
O Programa Alimentar Mundial anuncia adesão à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza como membro fundador
E tem como objetivo alinhar melhor o apoio nacional e internacional para ajudar os países a desenvolverem e implementarem programas e instrumentos políticos que reduzam a fome e a pobreza. Com isso, contribui para acelerar acções para alcançar os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 1 – Erradicação da Pobreza – e 2 – Fome Zero e Agricultura Sustentável.O PAM foi convidado pela Presidência brasileira do G20 para participar no grupo de trabalho do G20 que preparou os documentos fundadores da Aliança Global. O PAM também trabalhou em estreita colaboração com a Presidência Brasileira do G20 e outras Organizações Internacionais para estabelecer a “Cesta de Políticas” que está na essência da Aliança Global.“O PAM orgulha-se em ser um membro fundador da Aliança Global e aplaude a Presidência Brasileira do G20 por destacar globalmente as questões da pobreza, fome e desnutrição, que estão profundamente interligadas. Trabalharemos em estreita colaboração com os governos parceiros para conceber e implementar programas que combatam a fome e reforcem a segurança alimentar a longo prazo, com um forte enfoque na alimentação escolar, nutrição, protecção social e resiliência”, disse a Directora Executiva do PAM, Cindy McCain.Para o Ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil, Wellington Dias, a Aliança é um mecanismo prático que dará o impulso necessário para mobilizar os fundos e iniciativas existentes. A Aliança irá organizá-los melhor em torno de dois princípios: o foco nos grupos mais vulneráveis e a implementação consistente de políticas nacionais.“Só através de parcerias e cooperação conseguiremos erradicar a fome e a pobreza no planeta. Estamos honrados em ter o Programa Alimentar Mundial, parceiro de longa data do Brasil, a juntar-se à Aliança Global. Como membro fundador, o PAM irá desempenhar um papel fundamental no sucesso desta iniciativa e irá avançar ainda mais os esforços colectivos em direcção aos ODS 1 e 2”, disse Wellington Dias.O PAM também está a trabalhar em estreita colaboração com a Presidência Brasileira do G20 num Hub Digital para que a Aliança Global possa colocar em prática de forma eficiente os pedidos de apoio dos governos para a implementação de políticas e programas que têm como objectivo reduzir a fome e a pobreza.“O Digital Hub da Aliança Global é um esforço inovador para ajudar a reverter as tendências negativas em torno dos ODS 1 e 2 nos últimos anos. Com ele, esperamos acelerar a acção para alcançar a Agenda 2030”, disse Stanlake Samkange, Director de Parcerias Multilaterais e de Programas de País do PAM. “O PAM está feliz em poder oferecer o seu conhecimento tecnológico para promover a transparência, a eficácia e a eficiência da Aliança Global e ajudar as partes interessadas a alinhar os pedidos de apoio do governo com os parceiros financeiros e de conhecimento relevantes.” O Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas é a maior organização humanitária do mundo, salvando vidas em situações de emergência e utilizando a assistência alimentar para construir um caminho para a paz, estabilidade e prosperidade para as pessoas que recuperam de conflitos, catástrofes e do impacto das alterações climáticas.Siga-nos no X, @wfp_media, @wfp_SAfricaPara mais informações, contactar (endereço eletrónico: nome.sobrenome@wfp.org): Inaara Gulamhussen, Partnerships Officer, Mob: (+244) 932 010 760 Mateus Pongo, Communications Assistant. Mob: (+244) 921 240 591
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Comunicado de Imprensa
16 setembro 2024
Angola receives vaccines to fight cervical cancer
Luanda, 16 September 2024 - More than 1,400,000 doses of vaccines against the Human Papillomavirus (HPV), scientifically recognised as the leading cause of more than 90% of cervical cancer, arrived in Angola today for the immunisation of girls aged 9 to 12, as part of the national strategy for prevention and protection against cervical cancer. In the next few days, another batch is expected to arrive to complete the 2.2 million doses of vaccines needed to guarantee the immunisation of around 2,136,000 girls between the ages of 9 and 12 throughout the country. According to Angola’s Minister of Health, Dr Silvia Lutucuta, “Vaccination to prevent cervical cancer represents a commitment by the Angolan Executive to protect the health and future of our girls, guaranteeing generations free of this preventable disease, in line with the Global Strategy for the Elimination of this disease by 2050, thus contributing to a healthier and more economically sustainable population”. “This is a unique opportunity to protect future generations from a devastating disease. Let’s join forces and ensure that all girls in Angola, regardless of where they live, receive this life-saving vaccine”. Figures from the Angolan Cancer Control Institute reveal that in Angola, 915 cases of cervical cancer were treated in 2022 alone, around 17 per cent of all cancer cases. Furthermore, the health authorities estimate that the actual incidence of cervical cancer cases in the country is probably even higher due to diagnostic limitations. The Acting Representative of the World Health Organisation (WHO) in Angola, Dr Zabulon Yoti, said that the vaccine against cervical cancer is a crucial tool for protecting girls and building healthier future generations and emphasising that “By guaranteeing vaccination, the Angolan government is taking a significant step towards ensuring that Angolan girls grow up in a world where cervical cancer is a preventable disease, not a death sentence”.“Now is the time to unite and support the initiatives underway to vaccinate our girls, drastically reduce the incidence of cervical cancer and build a healthier future for the Angolan population”.Cervical cancer is a severe public health problem that affects five times more and kills seven times more African women than women in developed countries. The WHO estimates that around 117,300 women in Africa are diagnosed with cervical cancer every year, and more than 76,000 die from the disease. These figures underline the urgency of effectively combating this public health problem, which the Angolan government has boldly embarked on by acquiring CECOLIN vaccines, manufactured by the INOVAX laboratory, to immunise 2,136,000 girls and adolescents in the coming weeks. This vaccine has been pre-qualified by the World Health Organisation (WHO) and is considered highly effective and safe, requiring just one dose to ensure lifelong protection. Worldwide, more than 50 million doses of the cervical cancer vaccine have been administered with no adverse reactions. Antero Pina, UNICEF Representative in Angola, said, “The introduction of the vaccine against cervical cancer is another opportunity to transform the lives of adolescent girls”. “This measure goes beyond the prevention of cervical cancer as it can promote other critical sexual and reproductive health interventions, thus making a further contribution to promoting and protecting the well-being of girls in Angola”. In addition to procuring the vaccines, the government, with the support of its partners, is working to consolidate other aspects that are extremely important for the success of the cervical cancer vaccination campaign, including planning and financing, training health workers, logistics, advocacy, monitoring and supervision, and community mobilisation and involvement. The operation is budgeted at around 20,926,809 US dollars and involves vaccination in two phases: in schools and in the country’s communities. For her part, the UNDP Resident Representative in Angola, Dr Denise António, said that the arrival of the vaccines for the Angolan government under the leadership of the Ministry of Health, through funding from the European Investment Bank (EIB) and with the support of UNDP Angola, reaffirms the government’s unwavering commitment to preventing cervical cancer in girls. “By vaccinating these girls, we are safeguarding their future and contributing to the Sustainable Development Goals (SDGs). This milestone symbolises the strength of our joint commitment. It reflects the alignment of interests between the main partners involved, contributing to Angola’s National Development Plan 2023-2027 objectives and the 2030 Agenda”.The arrival of cervical cancer vaccines in Angola represents a significant milestone in the government’s goals for the population’s health and the realisation of the Sustainable Development Goals. * * *About the cervical cancer vaccine:Studies carried out in several countries have shown that the vaccine significantly reduces the risk of developing precancerous lesions and cervical cancer. The vaccine is also widely recommended by world health organisations. The World Health Organisation (WHO) has pre-qualified six vaccines for large-scale use, which means that these vaccines meet strict safety and efficacy standards. Since 2006, safe and highly effective vaccines have been available to prevent infection and protect women against cervical cancer. By 2021, 20 African countries had successfully incorporated the cervical cancer vaccine into their immunisation programmes.* * * For additional information: MINSAHeny de SalesGabinete de Comunicação Institucional Telefone: +244 923 402 171Email: gamboo@who.int OMSOlívio GamboResponsável de Comunicação OMS em AngolaTelefone: +244 923 614 857Email: gamboo@who.int
UNICEFHeitor LourençoOficial de ComunicaçãoTelefone: +244 936 836 015Email: hlourenco@unicef.org
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Comunicado de Imprensa
16 setembro 2024
Angola recebe vacinas para lutar contra o cancro do colo do útero
Luanda, 16 de setembro de 2024 - Mais de 1.400.000 de doses de vacinas contra o Vírus do Papiloma Humano (VPH ou HPV), cientificamente reconhecido como a principal causa de mais de 90% do cancro do colo do útero, chegaram hoje a Angola para a imunização de raparigas dos 9 aos 12 anos, no âmbito da estratégia nacional de prevenção e proteção contra o cancro do colo do útero. Nos próximos dias, está prevista a chegada de mais um lote para completar 2,2 milhões de doses de vacinas, necessárias para garantir a vacinação de cerca de 2.136.000 meninas entre os 9 e 12 anos de idade, em todo o país. Segundo a Ministra da Saúde de Angola, Dra Silvia Lutucuta, “a vacinação para prevenção do cancro de colo do útero representa um compromisso do Executivo angolano para proteger a saúde e o futuro das nossas meninas, garantindo gerações livres desta doença prevenível, alinhada à Estratégia Global de Eliminação desta doença até 2050, contribuindo assim para uma população mais saudável e economicamente mais sustentável”. “Esta é uma oportunidade única para proteger as nossas futuras gerações de uma doença devastadora. Vamos unir forças e garantir que todas as meninas de Angola, independentemente de onde vivam, recebam esta vacina que salva-vidas”. Dados do Instituto Angolano de Controlo do Cancro revelam que, em Angola, só em 2022, foram tratados 915 casos de cancro do colo do útero, cerca de 17% de todos os casos de cancro. Além disso, as autoridades de saúde estimam que a incidência real de casos de cancro do colo do útero no país é provavelmente ainda maior devido às limitações de diagnóstico. O Representante Interino da Organização Mundial de Saúde (OMS) em Angola, Dr. Zabulon Yoti disse que a vacina contra o cancro do colo do útero é uma ferramenta crucial para proteger as raparigas e construir gerações futuras mais saudáveis. Enfatizando que, “ao garantir a vacinação, o Governo de Angola está a dar um passo significativo para assegurar que as raparigas angolanas cresçam num mundo onde o cancro do colo do útero é uma doença evitável, e não uma sentença de morte”.“Agora é o momento de nos unirmos e apoiarmos as iniciativas em curso para vacinar as nossas raparigas, reduzir drasticamente a incidência do cancro do colo do útero e construir um futuro mais saudável para a população angolana”.O cancro do colo do útero é um grave problema de saúde pública que afecta cinco vezes mais e mata sete vezes mais mulheres africanas do que as mulheres dos países desenvolvidos. A OMS estima que cerca de 117.300 mulheres em África são diagnosticadas com cancro do colo do útero todos os anos e mais de 76.000 morrem da doença. Estes números sublinham a urgência de um combate efectivo a este problema de saúde pública, que o Governo angolano iniciou corajosamente com a aquisição das vacinas CECOLIN, fabricadas pelo laboratório INOVAX, para imunizar 2.136.000 raparigas e adolescentes nas próximas semanas. Esta vacina foi pré-qualificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e é considerada altamente eficaz e segura, necessitando apenas de uma dose para garantir a proteção ao longo da vida. A nível mundial, foram administradas mais de 50 milhões de doses da vacina contra o cancro do colo do útero sem reações adversas. Antero Pina, Representante do UNICEF em Angola, disse que “a introdução da vacina contra o cancro do colo do útero constitui mais uma oportunidade de transformar a vida das raparigas adolescentes”.“Esta medida vai para além da prevenção do cancro do colo do útero pois pode promover outras intervenções críticas de saúde sexual e reprodutiva sendo desta forma mais uma contribuição para promoção e protecção do bem-estar das raparigas em Angola”.Para além da aquisição das vacinas, o governo, com o apoio dos seus parceiros, está a trabalhar para consolidar outros aspectos que são extremamente importantes para o sucesso da campanha de vacinação contra o cancro do colo do útero, incluindo planeamento e financiamento, formação de técnicos de saúde, logística, advocacia, monitorização e supervisão, e mobilização e envolvimento das comunidades. A operação está orçada em cerca de 20.926.809 dólares americanos e envolve a vacinação em duas fases: nas escolas e nas comunidades do país. Por sua vez, a Representante Residente do PNUD em Angola, Dra. Denise António disse que a chegada das vacinas para o Governo angolano sob a liderança do Ministério da Saúde, através do financiamento do Banco Europeu de Investimento (BEI) e com o apoio do PNUD Angola, reafirma o compromisso inabalável do Governo na prevenção do cancro do colo do útero nas raparigas. “Ao vacinar estas raparigas, não estamos apenas a salvaguardar o seu futuro, mas também a contribuir para os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Este marco simboliza não apenas a força do nosso compromisso conjunto, mas também reflecte o alinhamento de interesses entre os principais parceiros envolvidos, contribuindo para os objectivos do Plano de Desenvolvimento Nacional de Angola 2023-2027 e da Agenda 2030”.A chegada das vacinas contra o cancro do colo do útero a Angola, representa um marco significativo nas metas do governo para a saúde da população e para a concretização dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável.* * *Sobre a vacina do cancro do colo do útero:Estudos realizados em vários países demonstraram que a vacina reduz significativamente o risco de desenvolvimento de lesões pré-cancerosas e de cancro do colo do útero. A vacina é também amplamente recomendada pelas organizações mundiais de saúde. A Organização Mundial de Saúde (OMS) pré-qualificou seis vacinas para utilização em grande escala, o que significa que estas vacinas cumprem normas rigorosas de segurança e eficácia. Desde 2006, estão disponíveis vacinas seguras e altamente eficazes para prevenir a infeção e proteger as mulheres contra o cancro do colo do útero. Em 2021, 20 países africanos já tinham incorporado com êxito a vacina contra o cancro do colo do útero nos seus programas de imunização. * * *Para informação adicional, por favor contactar:MINSAHeny de SalesGabinete de Comunicação Institucional Telefone: +244 923 402 171Email: gamboo@who.int OMSOlívio GamboResponsável de Comunicação OMS em AngolaTelefone: +244 923 614 857Email: gamboo@who.int
UNICEFHeitor LourençoOficial de ComunicaçãoTelefone: +244 936 836 015Email: hlourenco@unicef.org
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Comunicado de Imprensa
30 julho 2024
Workshop sobre Investigações Financeiras e Branqueamento de Capitais para o Serviço de Migração e Estrangeiros
O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (ONUDC) em parceria com o Serviço de Migração e Estrangeiros (SME) e a Unidade de Informação Financeira (UIF) informam que está a ser organizado um workshop sobre Investigações Financeiras e Branqueamento de Capitais para 32 funcionários do Serviço de Migração e Estrangeiros, no Hotel Trópico, entre os dias 31 de Julho a 2 de Agosto. Esta actividade visa melhorar as competências do Serviços de Migração e Estrangeiros, nos domínios das investigações financeiras paralelas e de investigação de branqueamento de capitais. A actividade integra-se no âmbito do PRO.REACT – Projecto de Apoio ao Fortalecimento do Sistema Nacional de Confisco de Activos em Angola, financiado pela União Europeia (UE), que tem como objectivo desenvolver um sistema eficaz de combate aos fluxos financeiros ilícitos. O SME tem competências relativas à migração ilegal e às infracções conexas, desempenhando um papel crucial no sistema de combate ao branqueamento de capitais, pela contribuição para a identificação e intercepção de fluxos financeiros ilícitos ligados ao tráfico de seres humanos e às actividades de migração ilegal. Uma coordenação eficaz entre os serviços de migração e outros orgãos responsáveis pela aplicação da lei é essencial para prevenir e combater o branqueamento de capitais, garantindo uma abordagem global para combater as redes criminosas e salvaguardar a integridade financeira. A organização deste workshop, demonstra o compromisso do SME na luta contra o branqueamento de capitais.As sessões serão ainda transmitidas através de plataformas informáticas para que mais de 200 efectivos do SME possam participar em todas as províncias de Angola.Os formadores do workshop fazem parte da bolsa de formadores nacionais do PRO.REACT, especialistas em anti-branqueamento de capitais, e os temas a abordar serão transversais, abrangendo desde o enquadramento legal do branqueamento de capitais em Angola até às diversas formas e estratégias de coordenação entre instituições para o combate eficaz ao branqueamento de capitais. O workshop tem como objectivo responder às recomendações do ESAAMLG, que incentiva Angola a capacitar os órgãos de aplicação da lei em investigações financeiras paralelas para melhor prevenir e combater o branqueamento de capitais e crimes conexos, com destaque neste workshop para a migração ilegal.Está a ser organizada uma cerimónia de abertura do workshop sobre Investigações Financeiras e Branqueamento de Capitais no dia 31 de Julho no Hotel Trópico, pelas 8h que contará com a presença de S.E. Comissário de Migração Principal João António da Costa Dias, Director Geral do SME, S.E. Eng. Gilberto Capeça, Director da UIF e S.E. Dr. Paulo Barroso Simões, Chefe de Secção Política, Imprensa e Informação da Delegação da União Europeia em Angola.Para mais informações, p.f. contactar a ONUDC em Angola: Kiamy Van Dúnem, ONUDC Angola Telefone: +244946430089 E-mail: kiamy.dossantosvandunem@un.org
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Comunicado de Imprensa
30 julho 2024
Comunicado Final da 1ª Conferência Provincial sobre a Resposta ao VIHI&SIDA,Cuanza-Norte 2024
Tratou-se duma iniciativa do Governo Provincial do Cuanza-Norte em parceria com a Rede das Organizações da Sociedade Civil ao serviço da SIDA, TB e Malária. A 1ª Conferência Provincial sobre a Resposta ao VIH&SIDA, serviu para relançar uma discussão alargada e estruturante com enfoque nas questões agendadas nos painéis e das perspectivas e desafios, que se impõe na implementação dos planos de aceleração sobre o VIHI&SIDA na Província do Cuanza-Norte. Proporcionou uma ampla discussão para que possamos encontrar os caminhos, que assegurem a mitigação dos problemas das Pessoas Vivendo Com o VIH, através da plena participação de todos os actores chaves sejam eles do sector público, privado e sociedade civil da Província do Cuanza-Norte. Participaram da conferência 111 pessoas, Membros do Governo Provincial do Cuanza Norte, Deputados à Assembleia Nacional do Círculo Provincial do Cuanza-Norte, líderes religiosos, Magistrados, Autoridades tradicionais, actores sociais relevantes e com realce os funcionários seniores do INLS-Instituto Nacional de Luta Contra o VIH&SIDA. A sessão de abertura contou com um presidium integrado pela Drª Constantina Pereira Furtado Machado,Vice-governadora para o Sector Político, Social e Económico, em representação do Governador Provincial do Cuanza-Norte, Drº João Diogo Gaspar, Drª Maria Filomena Wilson-Directora do Gabinete Provincial de Saúde e o Ponto Focal da ANASO, Srº Domingos António André.
O acto contou ainda com as distintas personalidades, entre as quais o Drº António Azevedo-Assessor para a Igualdade e Direitos para Todos, dentre outros convidados, João Misselo da Silva-Consultor da 1ª Conferência Provincial do sobre a resposta ao VIH&SIDA do Cuanza-Norte e profissionais de saúde. Recomenda-se:
* Que se criem mais espaços cívicos, que permitam as discussões alargadas e de forma estruturante sobre as questões, que dizem respeito às políticas públicas do sector da saúde.
* Que seja alargada a base de diálogo institucional de forma regular para que o Governo Central, criem as condições que permitam aumentar mais recursos financeiros para atender às necessidades específicas do sector da saúde nos Municípios da Província do Cuanza-Norte, particularmente para
a resposta do VIH&SIDA.
* Que se criem as condições e apoio às OSC no sentido de aumentarem a cobertura de acções de prevenção do VIH&SIDA nas comunidades da Província do Cuanza-Norte. Igualmente melhorar os níveis de informação sobre o estigma e a discriminação no seio das jovens mulheres.
* Que se reforcem o compromisso institucional por parte do Governo de Angola, e particularmente da Província do Cuanza-Norte no sentido de apoiarem as iniciativas das OSC das acções da resposta comunitária sobre o VIH&SIDA.
* Que criem as condições para a revisão da lei Nº 08/04,mas que seja
assegurada com plena participação das OSC, Pessoas Vivendo com o VIH e outros actores sociais relevantes, entre eles estudantes dos cursos de medicina e profissionais de saúde.
* Que se criem os mecanismos de mobilização de recursos junto dos
parceiros e igualmente solicitar o apoio da ONUSIDA-Angola no sentido em conjunto possamos desenvolver acções de Advocacia e a identificação de potenciais parceiros e doadores. Assim como mobilizar fundos locais. Para que se possa operacionalizar parte das recomendações saídas nessa 1ª Conferência Provincial sobre a Resposta ao VIH&SIDA.
O acto contou ainda com as distintas personalidades, entre as quais o Drº António Azevedo-Assessor para a Igualdade e Direitos para Todos, dentre outros convidados, João Misselo da Silva-Consultor da 1ª Conferência Provincial do sobre a resposta ao VIH&SIDA do Cuanza-Norte e profissionais de saúde. Recomenda-se:
* Que se criem mais espaços cívicos, que permitam as discussões alargadas e de forma estruturante sobre as questões, que dizem respeito às políticas públicas do sector da saúde.
* Que seja alargada a base de diálogo institucional de forma regular para que o Governo Central, criem as condições que permitam aumentar mais recursos financeiros para atender às necessidades específicas do sector da saúde nos Municípios da Província do Cuanza-Norte, particularmente para
a resposta do VIH&SIDA.
* Que se criem as condições e apoio às OSC no sentido de aumentarem a cobertura de acções de prevenção do VIH&SIDA nas comunidades da Província do Cuanza-Norte. Igualmente melhorar os níveis de informação sobre o estigma e a discriminação no seio das jovens mulheres.
* Que se reforcem o compromisso institucional por parte do Governo de Angola, e particularmente da Província do Cuanza-Norte no sentido de apoiarem as iniciativas das OSC das acções da resposta comunitária sobre o VIH&SIDA.
* Que criem as condições para a revisão da lei Nº 08/04,mas que seja
assegurada com plena participação das OSC, Pessoas Vivendo com o VIH e outros actores sociais relevantes, entre eles estudantes dos cursos de medicina e profissionais de saúde.
* Que se criem os mecanismos de mobilização de recursos junto dos
parceiros e igualmente solicitar o apoio da ONUSIDA-Angola no sentido em conjunto possamos desenvolver acções de Advocacia e a identificação de potenciais parceiros e doadores. Assim como mobilizar fundos locais. Para que se possa operacionalizar parte das recomendações saídas nessa 1ª Conferência Provincial sobre a Resposta ao VIH&SIDA.
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