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10 April 2024
Workshop de gestão da resposta comunitária sobre SIDA, tuberculose e malária com apoio do Fundo Global
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09 April 2024
Dia Mundial da Saúde: Mais de dois mil pessoas caminham pela saúde
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02 April 2024
Uma Reflexão Sobre a Saúde e a Nutrição das Mulheres e das Crianças em Angola
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Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável em Angola
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são um apelo global à acção para acabar com a pobreza, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade. Estes são os objetivos para os quais as Nações Unidas estão a contribuir a fim de que possamos atingir a Agenda 2030 em Angola, onde as várias agências, através das suas respectivas naturezas apoiam projectos catalizadores dos ODS.
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08 April 2024
Angola aposta na prevenção eficaz e controle de doenças não transmissíveis
Em Angola, tal como noutros países, as doenças não transmissíveis (DNTs) representam um desafio crescente para os sistemas de saúde e o bem-estar da população. A Organização Mundial da Saúde inclui no grupo de doenças não transmissíveis as doenças pulmonares crónicas, cancro, diabetes, doenças e cardiovasculares. Estas doenças têm se tornado num fardo cada vez mais pesado em todo o mundo, representando colectivamente 74% de todas as mortes globais. Neste contexto, o Ministério da Saúde de Angola, conjuntamente com a Organização Mundial da Saúde e com o generoso apoio financeiro do Governo da Alemanha, realizou um Workshop para a Validação Técnica do Plano Multissectorial de Doenças Não Transmissíveis. Com o objectivo de desenvolver um plano abrangente que abordasse as principais questões relacionadas às DNTs, o encontro reuniu todas as partes interessadas, desde profissionais de saúde, académicos, representantes de diversos ministérios, parceiros das Nações Unidas e representantes da sociedade civil e do sector privado. Durante a abertura do evento, Dr. José Martins Franco, chefe do departamento de Controlo de Doenças da Direcção Nacional de Saúde Pública ressaltou a importância da colaboração de todos. ‘’Reconhecemos que a prevenção eficaz e o controle de doenças não transmissíveis requerem a liderança e a coordenação dos múltiplos intervenientes na área da saúde tanto a nível do governo quanto envolvendo uma gama de actores da sociedade civil como do sector.’’ - Dr. José Martins FrancoFoi salientado que a prevenção e o controle das DNTs exigem uma abordagem multifacetada, que envolva não apenas o sector da saúde, mas também outros sectores, como a educação, finanças, agricultura, transporte, comunicação e meio ambiente. A participação activa de representantes de diferentes sectores durante o workshop reflectiu o compromisso colectivo de enfrentar este desafio de forma abrangente e coordenada.‘’É muito importante que os vários sectores ministeriais se sentem e debatam as questões de saúde pública, porque elas afectam toda a gente, pelo que não são questões isoladas do Ministério da Saúde, mas também transcendem outros ministérios." - Eng. Vladmir Quiar, Ministério do AmbienteDurante o workshop, foram discutidas estratégias para enfrentar as DNTs, como a promoção de hábitos saudáveis, a sensibilização sobre os factores de risco e a melhoria do acesso aos cuidados de saúde. Estes esforços estão alinhados com os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas, especialmente a meta 3.4 de redução da mortalidade prematura por DNTs até 2030. Além disso, foram identificadas prioridades e estabelecido um cronograma para a implementação do plano, monitoria e avaliação do seu progresso. Dra. Fernanda Alves, oficial de Saúde da OMS, reforçou o importante papel da Organização neste processo:‘’A OMS desempenha um papel de liderança fundamental na coordenação e promoção da luta global contra as doenças não transmissíveis e na consecução da meta 3.4 dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável. É neste contexto que gostaríamos de reiterar o nosso apoio ao Ministério da Saúde para garantir o reforço do sistema de saúde.’’ - Dra. Fernanda AlvesEm resumo, o workshop para a Validação Técnica do Plano Multissectorial de Doenças Não Transmissíveis em Angola foi um passo importante na luta contra as DNTs no país, reunindo diversos actores para elaborar um plano que visa promover a saúde e o bem-estar da população angolana. A validação técnica do plano é um passo crucial que precede a aprovação, a mobilização de recursos, a apresentação, a divulgação e a implementação subsequentes. Este processo é fundamental para garantir não apenas a eficácia do plano, mas também o seu alinhamento com as melhores práticas, promovendo uma vida mais saudável para todos os angolanos.
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História
08 April 2024
Evento Destaca Importância de Parcerias com o Setor Privado para o Desenvolvimento Sustentável
Hoje, o Sistema das Nações Unidas em Angola promoveu um evento de grande relevância, com o objetivo de apresentar o novo Quadro de Cooperação entre o Governo e a ONU para o Desenvolvimiento Sustentável (2024-2028) e explorar oportunidades de parceria com o sector privado para alcançar os Objectivos de Desenvolvimiento Sustentável (ODS) no pais. A Agenda 2030 para o Desenvolvimiento Sustentável, adotada por todos os Estados Membros das Nações Unidas em 2015, estabeleceu metas ambiciosas para abordar questões relacionadas às pessoas, planeta, paz, prosperidade e parcerias. Nesse contexto, o Quadro de Cooperação (UNSDCF) é o principal instrumento de planejamento das atividades de desenvolvimento sustentável de todas as agências, fundos e programas das Nações Unidas em Angola. “Como sublinhado pelo Secretário-Geral da ONU, António Guterres, o sector privado é fundamental para fomentar a inovação, construir parcerias, promover a responsabilidade e alinhar as práticas em-presariais com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, disse a Coordenadora Residente da ONU, Dra. Zahira Virani, no seu discurso de abertura. “Este esforço coletivo é essencial na construção de negócios, economias e sociedades prósperas e resilientes para todos”. O evento facilitou um diálogo contínuo para seguir mobilizando o envolvimiento empresarial e fortalecer as parcerias e colaboração estratégica para alcançar os ODS. Foram apresentadas plataformas e oportunidades de parcerias específicas. O evento contou com a participação de ilustres presidentes de conselhos de administração, executivos do setor privado angolano, colegas das Nações Unidas em Angola e demais participantes interessados no desenvolvimento sustentável do país. A expectativa é de que o encontro promova uma maior compreensão sobre as oportunidades de colaboração entre o setor privado, o Governo e as agências da ONU, incentivando o engajamento empresarial em iniciativas voltadas para o alcance dos ODS e contribuindo para um futuro mais justo, inclusivo e sustentável para todos em Angola.
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08 April 2024
Uma Reflexão Sobre a Saúde e a Nutrição das Mulheres e das Crianças em Angola
Em celebração ao Mês da Mulher, o Programa Alimentar Mundial (PAM) e a Visão Mundial, com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Embaixada do Brasil em Luanda, realizaram, no dia 21 de Março, às 18h, no Instituto Guimarães Rosa, em Luanda, Angola, um evento de sensibilização dedicado à uma reflexão sobre a saúde e a nutrição das mulheres e das crianças em Angola, com uma apresentação da peça teatral intitulada "6º Andar", realizada pelo grupo AMAZONAS. O evento proporcionou uma valiosa oportunidade para apresentação dos projetos implementados pelo Programa Alimentar Mundial em Angola na área de saúde e nutrição materno infantil, pela chefe da unidade de nutrição Gracy Heijblom. Por sua vez, a diretora nacional da Visão Mundial Sra. Dawn Goodwin apresentou as atividades implementadas por esta instituição em 15 províncias de Angola, destacando a mais recente campanha global denominada #Enough #Já chega Estiveram presentes no evento representantes do governo angolano, do corpo diplomático acreditado em Angola, representantes das agências das Nações Unidas, de organizações não governamentais e da sociedade civil. A presensa diversificada proporcionou um ambiente propício para convívio e troca de conhecimentos, fortalecendo parcerias e colaborações futuras. Este evento não apenas promoveu a conscientização sobre a importância da saúde e nutrição das mulheres e crianças, mas também demonstrou o compromisso conjunto de todas as partes envolvidas em melhorar as condições de vida das comunidades em Angola.
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29 February 2024
Campanha Angolanas/os na ONU: Miguel Mbiavanga Ajú
Nasci no Uíge, onde estudei num seminário, mas não segui o caminho para me tornar sacerdote. Abandonei o seminário para abraçar o Mundo ao serviço da ONU, partindo de uma experiência na UNAVEMM III em Angola. Em 2001, saí do país para apoiar quem mais precisa, quase sempre em cenários de conflito ou pós-conflito, nas mais diversas regiões do globo. Esta decisão foi uma questão de fé e também fruto da minha vontade de contribuir para um mundo mais justo. Agora, aos 48 anos, embarco em um novo desafio nas Nações Unidas, em Nova Iorque, coordenando o nascimento de novas missões onde elas forem necessárias. Na ONU, trabalho para os Departamentos de Operações de Manutenção da Paz e de Apoio Operacional. Coordeno e gerencio uma série de questões, desde apoio estratégico-operacional até assessorar altos dirigentes da ONU, preparação de planos estratégicos e participação em revisões estratégicas.Meu percurso até aqui foi marcado por diversas experiências. Após deixar o Seminário Maior do Uíge, trabalhei com a UNAVEMM III e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados em Angola. Depois, trabalhei com a MONUA e Médicos Sem Fronteiras em Luanda. Saí de Angola em 2001 para trabalhar no Tribunal Penal Internacional das Nações Unidas para a ex-Jugoslávia, em Haia, na Holanda. Regressei a Angola por um curto período, trabalhando para empresas como Total, BP e KPMG, antes de voltar para as Nações Unidas, em 2008.Desde então, estive envolvido principalmente em operações de paz da ONU, em países como Timor-Leste, Quénia, Somália e Haiti. Possuo vasta experiência internacional em contextos complexos de conflito e pós-conflito em África, no Sudeste Asiático, nas Américas e em outros lugares.Os principais desafios no meu percurso foram diversos. Nunca tive a oportunidade de viver com a família por muito tempo, além de enfrentar inseguranças e riscos de vida em países como Sudão, Somália e Haiti. A nível profissional, destaco a necessidade de ser um trabalhador-estudante no exterior para ganhar a vida e formar-me, sem qualquer apoio.Adoro o meu trabalho nas Nações Unidas. Como não me ordenei sacerdote, encontro muita satisfação e realização em fazer trabalho de missionário em países e locais onde as pessoas carecem de tudo. A formação humanística que tive no Seminário Maior do Uíge moldou-me e sustenta-me no trabalho humanitário do dia-a-dia.Como académico, contribuo como investigador do Centro de Estudos Internacionais do IUL-ISCTE, Portugal. Escrevo sobre dinâmicas de segurança no Corno de África, operações regionais de manutenção da paz e política internacional.Agora, em Nova Iorque, tenho novos desafios. Trabalho como Oficial de Planificação de Programas, elaborando um Guia Estratégico para start-ups de novas entidades da ONU, um trabalho inédito no Secretariado da ONU.Sobre a diplomacia angolana, acredito que tem evoluído bastante nos últimos tempos. Angola é reconhecida como um ator credível em matéria de paz, segurança e conflitos a nível do continente africano. A diplomacia económica do país também merece destaque por atrair investimento estrangeiro direto.Quanto ao futuro, estou focado na minha atual missão. Trabalhar nas Nações Unidas é prestigiante, mas exige muita determinação e sentido de responsabilidade. Para os jovens que queiram seguir uma carreira semelhante, digo que trabalhar em prol dos outros de forma altruística é uma tarefa nobre que vale a pena!
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09 March 2024
No Dia Internacional da Mulher, a ONUSIDA advoga pela proteção dos direitos das mulheres e sua saúde
No Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, a ONUSIDA está pedindo a proteção dos direitos das mulheres para proteger sua saúde. O mundo está muito distante de cumprir com as metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) em temas de igualdade de gênero, violência contra as mulheres e meninas e acabar com a SIDA. Em muitos dos países, a crise da dívida está sufocando o investimento em educação, saúde e proteção social, prejudicando particularmente as mulheres e meninas. Com o ritmo actual, estima-se que serão necessários 300 anos para acabar com o matrimonio infantil, 140 anos para que as mulheres sejam representadas igualmente em posições de liderança no seu trabalho, e 47 anos para alcançar a representação igualitária nos parlamentos nacionais. Ademais, ao redor do mundo, pelo menos cinco mulheres ou meninas são mortas a cada hora por alguém de sua própria família. Uma em cada três mulheres no mundo enfrenta violência sexual ou baseada no gênero. Mulheres que sofrem violência têm maior risco de adquirir VIH. Esse risco é maior para as 600 milhões de mulheres e meninas que vivem nos países afetados por conflitos no mundo, enfrentando um perigo maior de violência sexual. Este ano, a ONUSIDA está se dirigindo á Comissão sobre o Estatuto da Mulher, em Nova Iorque entre os dias 11-22 de março, para advogar aos líderes mundiais a protegerem os direitos das mulheres e das meninas em todo mundo, a fim de proteger sua saúde. Em todo o mundo hoje, 129 milhões de meninas estão fora da escola, negando-lhes informações vitais sobre como se proteger do VIH. Em 2022, a cada três minutos, uma adolescente ou jovem (15-24 anos) adquire VIH na África sub-sahariana. Em toda África, o SIDA continua a ser a principal causa de morte entre mulheres em idade reprodutiva. Isso é inaceitável. "Hoje, os direitos conquistados com dificuldade pelas mulheres estão baixo um ataque global e coordenado e implacável. As mais duramente atingidas por esse ataque são as mulheres mais marginalizadas", disse Winnie Byanyima, Diretora Executiva da ONUSIDA. "As injustiças enfrentadas pelas mulheres não são desastres naturais para se preparar ... São feitas pelo homem e, como tal, podemos desfazê-las". A boa notícia, considera ONUSIDA, é que em todo o mundo, mulheres e meninas estão liderando as lutas pela igualdade e pelos direitos. Mulheres estão se levantando contra a opressão em suas casas, locais de trabalho e comunidades. Movimentos de mulheres estão fornecendo apoio direto às mulheres e meninas que enfrentam violência, e marchando e fazendo greves para pedir a igualdade. De fato, uma delegação do Governo Angolano está a caminho de Nova Iorque para participar da Conferência sobre o Estatuto da Mulher, acompanhada pela representante da ONUSIDA em Angola, a Dra. Hege Wagan. Eles tem como objetivo propor uma revisão mínima de uma resolução crucial, a Resolução 60/2 das Nações Unidas sobre a mulher e rapariga em relação ao VIH/SIDA e Género. A resolução, apresentada a cada dois anos no CSW68 desde 2016, é de extrema importância na promoção dos direitos das mulheres, documentando suas realidades globais e moldando padrões sobre igualdade de género e empoderamento feminino. Este ano, em particular, é crucial atualizar as metas políticas desatualizadas de 90-90-90 e incorporar o quadro normativo revisado de 2021 com novas metas para 2025. Com Angola na presidência da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), o país tem o potencial de liderar esforços para garantir o cumprimento desta resolução vital para mulheres, raparigas e pessoas afetadas pelo VIH. “Essa resolução é muito importante, dado também que é liderada pelo Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher (MASFAMU), em parceria com o Ministério da Saúde (MINSA), assegurando também essa ligação com outros eixos de desigualdade que tem a ver com violência baseada no gênero, matrimônio infantil, gravidez precoce, acesso a participação. Para a ONUSIDA, e também para a resposta global ao VIH, essa resolução do CSW na realidade tem muita importância para apoiar no alcance das metas de 2030", disse a Dra. Wagan. Para proteger os direitos das mulheres, é vital apoiar e fornecer recursos para essas organizações comunitárias, grupos da sociedade civil e organizações de mulheres -- os defendedores da linha de frente desses direitos. Assim como a justiça, a saúde nunca é um facto feito, é conquistada. O apelo da ONUSIDA neste Dia Internacional da Mulher é proteger a saúde das mulheres e meninas, proteger os direitos das mulheres e meninas. Ao fazer isso, o mundo acabará com a SIDA e superará as desigualdades que a alimentam.
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12 April 2024
Workshop de gestão da resposta comunitária sobre SIDA, tuberculose e malária com apoio do Fundo Global
Nesta terça feira dia 9, primeiro dia da actividade apoiada pelo Fundo Global, houve um momento político com várias intervenções de manifestação de solidariedade e reconhecimento da importância do trabalho comunitário realizado pelas organizações da sociedade civil neste âmbito.
Durante o primeiro dia os participantes falaram de conceitos sobre saúde comunitária e analisaram o contexto das organizações da sociedade civil na resposta comunitária. Estão a participar nesse Workshop 50 representantes da sociedade civil, sector público e privado e agências das Nações Unidas e de desenvolvimento comunitário, provenientes das 18 províncias do país. A Saúde Comunitária em Angola está numa situação complicada por falta de reconhecimento do engajamento comunitário e limitação de fundos para sustentabilidade da resposta.
Durante o primeiro dia os participantes falaram de conceitos sobre saúde comunitária e analisaram o contexto das organizações da sociedade civil na resposta comunitária. Estão a participar nesse Workshop 50 representantes da sociedade civil, sector público e privado e agências das Nações Unidas e de desenvolvimento comunitário, provenientes das 18 províncias do país. A Saúde Comunitária em Angola está numa situação complicada por falta de reconhecimento do engajamento comunitário e limitação de fundos para sustentabilidade da resposta.
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12 April 2024
Dia Mundial da Saúde: Mais de dois mil pessoas caminham pela saúde
O evento celebrou o Dia Mundial da Saúde. Organizado pelo Ministério da Saúde e pelo Governo Provincial de Luanda, com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS), esta caminhada de cinco quilômetros do Porto até a Baía de Luanda não só celebrou os avanços na saúde pública, mas também destacou os desafios presentes e futuros que exigem trabalho conjunto e o fortalecimento de parcerias para melhorar a saúde da população angolana. O evento começou com momentos de exercícios físicos, seguidos por uma caminhada vibrante. Ao longo do percurso, várias autoridades locais, como o Secretário de Estado da Saúde Pública, Dr. Carlos Pinto de Sousa, o Vice-Governador Provincial de Luanda, Cristino Mário Ndeitunga, o Diretor Nacional de Saúde Pública, Dr. Helga de Freitas, o Diretor Provincial de Saúde, Dr. Manuel Varela, o Representante Interino da OMS em Angola, Dr. Yoti Zabulon, e membros do corpo diplomático marcharam juntos com profissionais de saúde, estudantes e membros de associações juvenis da sociedade civil, transmitindo um senso de inclusão e unidade ao longo do caminho. Este evento inclusivo marcou um marco significativo na celebração do progresso da saúde pública em Angola. O número de profissionais de saúde aumentou consideravelmente nos últimos anos, com o setor agora compreendendo 40,5% da força de trabalho. Como destacou o Secretário de Estado da Saúde Pública, essa tendência positiva inspira otimismo e esperança para um futuro mais saudável. "O aumento da força de trabalho nos últimos anos tem sido acompanhado pela especialização de 266 médicos e 602 em treinamento pós-médico", disse o Dr. Carlos Pinto de Sousa, Secretário de Estado da Saúde Pública. Da mesma forma, o Dr. Manuel Varela garantiu que o Gabinete Provincial de Saúde de Luanda assistiu 100.000 pessoas no ano passado em cuidados de saúde preventivos. A Organização Mundial da Saúde aproveitou a oportunidade para reiterar seu compromisso contínuo de colaborar de perto com o governo e seus parceiros para enfrentar os principais desafios que ainda afetam o sistema de saúde nacional. Isso inclui iniciativas como reposicionar a atenção primária à saúde e fortalecer a saúde comunitária, com o objetivo de garantir que todos tenham acesso ao melhor nível possível de saúde e bem-estar. Durante seu discurso, o Representante Interino da OMS em Angola enfatizou a importância da ação conjunta para garantir acesso equitativo aos serviços de saúde e defender os direitos básicos de todos os cidadãos. "É imperativo que trabalhemos juntos e unidos para garantir os direitos humanos básicos à saúde e ao bem-estar, dignidade e uma boa qualidade de vida para todos, independentemente de quem são, onde vivem ou o que fazem." - Dr. Yoti Zabulon, Representante Interino da OMS em Angola. O vice-governador provincial de Serviços Técnicos e Infraestrutura, Cristino Mário Ndeitunga, também expressou o compromisso do Governo Provincial de Luanda em humanizar os serviços de saúde e melhorar as condições de vida na província. Para encerrar a celebração, o evento também contou com uma animada aula de zumba, música ao vivo e uma exposição de produtos de saúde e bem-estar, que foi visitada por autoridades locais. Num mundo onde o direito à saúde é constantemente desafiado, eventos como este são lembretes potentes de que juntos, podemos tornar o direito à saúde uma realidade para todos.
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08 April 2024
Missão dos EUA Visitou Angola para Acompanhar Acções de Apoio à Protecção e Integração de Refugiados
Uma equipa do Bureau de População, Refugiados e Migração (PRM) do Departamento de Estado dos Estados Unidos e do Bureau de Assistência Humanitária da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID/BHA) realizou, entre os dias 11 e 15 de Março, uma visita a Angola. A missão, organizada conjuntamente pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e o Programa Alimentar Mundial (PAM), incluiu uma série de visitas a projectos nas províncias de Luanda e Lunda Norte e reuniões com autoridades governamentais. A delegação teve como objectivo acompanhar os projectos voltados ao acolhimento e integração de pessoas forçadas a deslocar-se, com foco especial em questões de registo e documentação, assistência alimentar, saúde, educação, protecção, integração socioeconómica e repatriamento voluntário. Durante a semana, os membros da missão reuniram-se com representantes do ACNUR e do PAM, que receberam a missão, e outras organizações humanitárias e de desenvolvimento que trabalham no terreno. A missão incluiu também reuniões com autoridades governamentais e visitas a projectos de apoio a refugiados urbanos em Luanda e ao assentamento do Lóvua, na província da Lunda Norte. Por meio de rodas de conversa com pessoas refugiadas, os visitantes tiveram também a oportunidade de interagir e ouvir diretamente da comunidade sobre os seus progressos, desafios e necessidades. A missão ocorreu num momento em que Angola avança no processo de registo e documentação de pessoas refugiadas e requerentes de asilo – uma importante ferramenta para o acesso a direitos, serviços e oportunidades no país. “Parceiros como PRM e BHA permitem que acções cruciais para ajuda humanitária e integração de pessoas refugiadas em Angola sejam promovidas”, disse Emmanuelle Mitte, Representante do ACNUR em Angola. “No país, neste momento, vemos um progresso importante impulsionado pelas autoridades locais, como o Serviço de Migração e Estrangeiros (SME), para que pessoas refugiadas tenham acesso a documentos de identificação. Continuaremos a trabalhar com o Governo de Angola e os nossos parceiros, como o PRM, para que ainda mais indivíduos consigam obter a documentação, além de expandir as actividades para a promoção de resiliência e soluções duradouras”. “O apoio contínuo dos Estados Unidos tem sido essencial para assegurar a continuação das operações de apoio a refugiados do PAM em Angola”, acrescentou José Ferrão, Chefe do Escritório do PAM em Angola. “Em conjunto com o Governo de Angola e parceiros como a USAID/BHA, PRM e o ACNUR, estamos empenhados em fortalecer e expandir as nossas iniciativas de apoio alimentar, geração de renda e acesso aos mercados de forma a melhorar a segurança alimentar e nutricional e promover a integração socioeconómica de pessoas refugiadas e requerentes de asilo para que estes possam ser autossuficientes e construir um futuro melhor”.Graças às contribuições dos Estados Unidos da América (EUA), o ACNUR, o PAM e os seus parceiros actuam na protecção a pessoas refugiadas e apátridas em Angola e no mundo. A visita de representantes do PRM e do BHA destaca o compromisso contínuo dos EUA, do ACNUR, e do PAM assim como das demais entidades das Nações Unidas, em apoiar esforços nacionais e globais de assistência a refugiados, apatriados e deslocados. A falta de fundos continua a limitar o ACNUR e o PAM na resposta aos refugiados em Angola. O ACNUR possui apenas 7% dos fundos necessários para executar suas operações no país em 2024 (dados de 29 de fevereiro). A 5 de março de 2024, o PAM tinha um défice de financiamento de cerca de 1 milhão de dólares americanos até dezembro de 2024 para assegurar a continuação das suas operações de resposta aos refugiados que residem no assentamento de Lóvua.
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História
08 March 2024
Evento Celebra o Dia Internacional da Mulher e Apela a Investir na Igualdade de Gênero
O Ministério da Ação Social, Família e Promoção da Mulher (MASFAMU), junto com as Nações Unidas em Angola, realizaram hoje um evento especial no Cine Atlântico em comemoração do Dia Internacional da Mulher, reafirmando o compromisso do pais e da ONU com a promoção da igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres. Autoridades governamentais, representantes das Nações Unidas e líderes da sociedade civil se reuniram para destacar a importância desse compromisso. "Embora tinham sido registrados progressos nas ultimas décadas, em especial em Angla, a violência e os estereótipos baseados no gênero continuam a existir. As mulheres continuam de ser vitimas de todo tipo de violência”, denunciou a Ministra do MASFAMU, S.E. Sra. Ministra Ana Paula da Silva do Sacramento Neto, durante seu discurso. A Dra. Zahira Virani, Coordenadora Residente das Nações Unidas em Angola, expressou sua gratidão pela presença de todos, destacando a determinação contínua das Nações Unidas em apoiar os esforços do governo angolano na promoção da igualdade de gênero. Apesar dos avances, ela indicou, “o nosso trabalho está longe de terminar. O envolvimento da sociedade civil, do setor privado e de profissionais do direito em workshops e diálogos sobre igualdade de gênero é vital. Devemos continuar a identificar lacunas, compartilhar melhores práticas e defender políticas que aumentem as oportunidades econômicas das mulheres”. O evento serviu como uma plataforma para discutir os avanços alcançados até o momento na promoção da igualdade de gênero em Angola, bem como os desafios que ainda precisam ser superados. Questões como a gravidez na adolescência e o matrimonio infantil foram abordadas, destacando a necessidade de medidas adicionais para proteger os direitos das mulheres e das meninas. O tema do Dia Internacional da Mulher para este ano, o investimento nas mulheres, destaca a importância de aumentar os investimentos na igualdade de gênero e nos direitos das mulheres. O evento reafirmou o compromisso coletivo de transformar os desafios em oportunidades e criar um futuro mais inclusivo e igualitário para todas as angolanas. O Dia Internacional da Mulher é uma ocasião importante para reconhecer as conquistas das mulheres e renovar o compromisso com a igualdade de gênero em Angola e em todo o mundo. Este evento representou mais um passo na direção certa para alcançar esse objetivo e garantir que as mulheres e as meninas de Angola sejam livres para realizar seu pleno potencial.
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07 March 2024
Campanha Angolanas/os na ONU: Diamantino Paulo
Meu nome é Diamantino Paulo. Iniciei minha carreira nas Nações Unidas em 1995 como funcionário local/assistente na área de operações de voo na UNAVEMM III. Trabalhei para a MONUA até 9 de Junho de 1999, altura em que fui transferido para Timor-Leste como parte do grupo de promoção do referendo que criou a UNTAET em 11 de Junho de 1999, com o objectivo de organizar e conduzir um referendo público sobre a autonomia de Timor-Leste sobre a Indonésia. ou independência. Trabalhei em vários países em missões de paz com a UNTAET/UNAMET (Timor-Leste) de junho de 1999 a agosto de 2021, UNMEE (Etiópia/Eritreia) de agosto de 2001 a agosto de 2024, ONUB/BINUB (Burundi) de agosto de 2024 a abril de 2010 , MINUSTAH (Haiti) janeiro de 2010 a abril de 2010 após o terremoto que abalou o mundo, UNMIL (Libéria) de abril de 2010 a agosto de 2012, ONUCI (Costa do Marfim) agosto de 2012 a junho de 2017, posteriormente com UNMISS (Sudão do Sul) a partir de julho 2017 até a data atual. Veinte e nove anos de serviço às Nações Unidas em missões de manutenção da paz, quatro dos quais em Angola e 25 anos em vários países incluindo Ásia, Oceânia, América do Norte e África. Desempenhei diversas funções administrativas com maior ênfase em recursos humanos, e atualmente trabalho como assistente na Equipe de Conduta e Disciplina da missão das Nações Unidas no Sudão do Sul. Tem sido um percurso muito interessante, dinâmico, dando o meu contributo ao serviço da humanidade, sempre em zonas pós-conflito militar, com muitos ganhos na minha vida profissional. Gostaria de encorajar as/os jovens angolanas/os interessadas/os numa carreira nas Nações Unidas a terem domínio do Inglês e do Francês escrita e falado a candidatarem-se a vagas em diferentes áreas como Logística, Administração e Finanças, Recursos Humanos, Engenharia Civil, Assuntos Políticos, Direitos Humanos, etc., tanto como Quadros no Secretariado das Nações Unidas, bem como de Voluntários, pois é muito importante e gratificante, olhem para o futuro, aprendemos muito todos os dias.
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Comunicado de Imprensa
29 February 2024
Início das Inscrições para o Hub de Inovação Intercultural 2024: Conectando, Capacitando e Elevando Organizações de Base Globais em Todo o Mundo
O Hub de Inovação Intercultural da Aliança das Civilizações das Nações Unidas (UNAOC) e do Grupo BMW, com o apoio da Accenture, conecta pessoas e culturas, capacita organizações de base e eleva a inovação intercultural. Projetos inovadores que defendem a diversidade, integração e inclusão social serão selecionados para ampliar seu impacto e alcançar um crescimento sustentável. Os participantes do Hub se beneficiarão de uma bolsa financeira de até USD 20.000, além de um programa abrangente de capacitação, workshops internacionais, suporte personalizado e mentoria, bem como a adesão a uma plataforma global exclusiva.Prazo: 25 de março de 2024 em www.interculturalinnovation.org.Na vanguarda do enfrentamento dos desafios interculturais por meio de inovações sociais, a UNAOC e o Grupo BMW, com o apoio da Accenture, têm o prazer de anunciar o ciclo de 2024 do Hub de Inovação Intercultural.Através do Hub de Inovação Intercultural (HII), continuamos a conectar pessoas e culturas, capacitar organizações de base, bem como elevar e ampliar abordagens inovadoras que contribuem para sociedades inclusivas.Para esse fim, convidamos organizações de base que promovem o diálogo e a compreensão interculturais, assim como a inclusão social, a se inscreverem. As organizações selecionadas se beneficiarão de um programa abrangente de apoio projetado para expandir o impacto de seus projetos.O Hub de Inovação Intercultural selecionará até 10 projetos focados em abordar a xenofobia e o discurso de ódio; prevenir o extremismo violento; promover a igualdade de gênero; utilizar o esporte, a arte e a cultura como ferramentas para impulsionar a mudança social e promover a inclusão social; e construir sociedades inclusivas e coesas.Os beneficiários selecionados receberão:Apoio financeiro para crescimento sustentável: Cada finalista receberá até USD 20.000 para ampliar a sustentabilidade de seu projeto e acelerar o impacto de seu trabalho.Programa de capacitação de um ano: Os beneficiários selecionados também se beneficiarão de uma série de workshops de capacitação ao longo de um ano, suporte focado e mentoria personalizada fornecidos pela UNAOC e pelo Grupo BMW, com o apoio da Accenture.Acesso e adesão a uma plataforma global de liderança: Os beneficiários terão a oportunidade de expandir suas esferas de influência, colaborar com outros agentes de mudança e participar de eventos regionais e internacionais ao se tornarem parte de uma rede global de liderança.Para se inscrever, leia os critérios de elegibilidade e complete sua inscrição até às 17h EDT (horário de Nova Iorque) do dia 25 de março de 2024 em www.interculturalinnovation.org/application-process.Contato:Milena Pighi, Comunicações Corporativas do Grupo BMW Contato +49-89-382-66563 Milena.PA.Pighi@bmw.deAlessandro Girola, Chefe da Unidade de Programação e Projetos, UNAOC Contato: +1 (212) 963-7179 alessandrog@unops.orgEva Buch-Erkens, Líder de Projeto Contato +49-1734075771 e.buch-erkens@accenture.com-----------Aliança das Civilizações das Nações Unidas (UNAOC) A UNAOC é uma iniciativa do Secretário-Geral das Nações Unidas, que tem como objetivo melhorar o entendimento e as relações cooperativas entre nações e povos de diferentes culturas e religiões e ajudar a combater as forças que alimentam a polarização e o extremismo. A UNAOC foi estabelecida em 2005, por iniciativa dos governos da Espanha e da Turquia, sob os auspícios das Nações Unidas. Em janeiro de 2019, Sua Excelência Sr. Miguel Ángel Moratinos assumiu o cargo de Alto Representante da UNAOC, sucedendo a Sua Excelência Sr. Nassir Abdulaziz Al-Nasser, que sucedeu a Sua Excelência Sr. Jorge Sampaio. A UNAOC mantém uma rede global de parceiros, incluindo Estados, organizações internacionais e regionais, grupos da sociedade civil, fundações e o setor privado, para melhorar as relações interculturais entre nações e comunidades diversas. Para mais informações, visite www.unaoc.org Grupo BMW Com suas quatro marcas BMW, MINI, Rolls-Royce e BMW Motorrad, o Grupo BMW é o principal fabricante premium mundial de automóveis e motocicletas e também fornece serviços financeiros e de mobilidade premium. A rede de produção do Grupo BMW compreende mais de 30 locais de produção em todo o mundo; a empresa possui uma rede de vendas global em mais de 140 países. Em 2022, o Grupo BMW vendeu quase 2,4 milhões de veículos de passageiros e mais de 202.000 motocicletas em todo o mundo. O lucro antes dos impostos no ano fiscal de 2021 foi de € 16,1 bilhões com receitas de € 111,2 bilhões. Em 31 de dezembro de 2021, o Grupo BMW tinha uma força de trabalho de 118.909 funcionários. O sucesso do Grupo BMW sempre se baseou em um pensamento de longo prazo e ação responsável. A empresa traçou o curso para o futuro desde cedo e consistentemente torna a sustentabilidade e a gestão eficiente de recursos centrais para sua direção estratégica, desde a cadeia de suprimentos até a produção até o final da fase de uso de todos os produtos.Accenture A Accenture é uma empresa líder global em serviços profissionais que ajuda as principais empresas, governos e outras organizações do mundo a construir seu núcleo digital, otimizar suas operações, acelerar o crescimento da receita e aprimorar os serviços ao cidadão—criando valor tangível em velocidade e escala. Somos uma empresa liderada por talentos e inovação com aproximadamente 743.000 pessoas atendendo clientes em mais de 120 países. A tecnologia está no cerne da mudança hoje, e somos um dos líderes mundiais em ajudar a impulsionar essa mudança, com fortes relacionamentos de ecossistema. Combinamos nossa força em tecnologia e liderança em nuvem, dados e IA com experiência incomparável no setor, expertise funcional e capacidade global de entrega. Somos únicos em nossa capacidade de oferecer resultados tangíveis devido à nossa ampla gama de serviços, soluções e ativos em Estratégia & Consultoria, Tecnologia, Operações, Indústria X e Song. Essas capacidades, juntamente com nossa cultura de sucesso compartilhado e compromisso de criar valor 360°, nos permitem ajudar nossos clientes a reinventar e construir relacionamentos duradouros de confiança. Medimos nosso sucesso pelo valor 360° que criamos para nossos clientes, uns aos outros, nossos acionistas, parceiros e comunidades. Para mais informações, visite www.accenture.com.
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Comunicado de Imprensa
22 February 2024
Workshop sobre Riscos de Branqueamento de Capitais relacionados com Negócios Designados Não Financeiros e outras Profissões
A Unidade de Investigação Financeira (UIF) e a Organização das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (ONUDC) em Angola organizam um Workshop sobre Riscos de Branqueamento de Capitais relacionados com Negócios Designados Não Financeiros e Outras Profissões, para os dias 26 e 28 de Fevereiro de 2024, em Luanda. A actividade integra-se no âmbito do PRO.REACT – Projecto de Apoio ao Fortalecimento do Sistema Nacional de Confisco de Activos em Angola, financiado pela União Europeia (UE), que tem como objectivo desenvolver um sistema eficaz de combate aos fluxos financeiros ilícitos.
Tradicionalmente as políticas de prevenção de branqueamento de capitais focam-se mais no sector financeiro. Contudo, devido à natureza não financeira de alguns negócios, existem entidades ou pessoas que podem estar particularmente expostos ao risco. Estas entidades incluem imobiliárias, casinos, advogados, notários, comerciantes de metais preciosos, contabilistas e outros profissionais independentes. Por essa razão, o GAFI recomenda que os países compreendam os riscos de branqueamento de capitais e financiamento de terrorismo associados a estas actividades e negócios, para melhor conhecer as estruturas em território nacional e aplicar medidas de mitigação do risco.
As instituições Angolanas continuam empenhadas em fortalecer o sistema nacional anti branqueamento de capitais e em implementar as recomendações do GAFI e as melhores práticas internacionais.
A Suíça é um dos países do mundo que nos últimos anos se tem distinguido no combate ao branqueamento de capitais. Assim, com o apoio da Embaixada da Suíça em Angola, três especialistas do “Institut de Lutte Contre la Criminalité Economique” (Neuchâtel, Suiça) muito experientes nestas matérias, irão partilhar com Angola os seus conhecimentos e casos de sucesso.
O workshop contará com a participação de 35 profissionais Angolanos da UIF, SIC, SINSE, SIE, PGR, BNA, MASFAMU, MIREX, MINJUSDH, Ordem dos Advogados, Ordem dos Contabilistas e ANIESA que irão partilhar experiências e conhecimento com os seus colegas da Suíça.
Para assinalar o evento, está a ser organizada uma cerimónia de abertura, para o dia 26 de Fevereiro de 2024, às 08h:30 da manhã, no Hotel Alvalade, que contará com a presença do Director Adjunto da UIF, da Embaixadora da UE, do Embaixador da Suíça em Angola e da ONUDC.
Tradicionalmente as políticas de prevenção de branqueamento de capitais focam-se mais no sector financeiro. Contudo, devido à natureza não financeira de alguns negócios, existem entidades ou pessoas que podem estar particularmente expostos ao risco. Estas entidades incluem imobiliárias, casinos, advogados, notários, comerciantes de metais preciosos, contabilistas e outros profissionais independentes. Por essa razão, o GAFI recomenda que os países compreendam os riscos de branqueamento de capitais e financiamento de terrorismo associados a estas actividades e negócios, para melhor conhecer as estruturas em território nacional e aplicar medidas de mitigação do risco.
As instituições Angolanas continuam empenhadas em fortalecer o sistema nacional anti branqueamento de capitais e em implementar as recomendações do GAFI e as melhores práticas internacionais.
A Suíça é um dos países do mundo que nos últimos anos se tem distinguido no combate ao branqueamento de capitais. Assim, com o apoio da Embaixada da Suíça em Angola, três especialistas do “Institut de Lutte Contre la Criminalité Economique” (Neuchâtel, Suiça) muito experientes nestas matérias, irão partilhar com Angola os seus conhecimentos e casos de sucesso.
O workshop contará com a participação de 35 profissionais Angolanos da UIF, SIC, SINSE, SIE, PGR, BNA, MASFAMU, MIREX, MINJUSDH, Ordem dos Advogados, Ordem dos Contabilistas e ANIESA que irão partilhar experiências e conhecimento com os seus colegas da Suíça.
Para assinalar o evento, está a ser organizada uma cerimónia de abertura, para o dia 26 de Fevereiro de 2024, às 08h:30 da manhã, no Hotel Alvalade, que contará com a presença do Director Adjunto da UIF, da Embaixadora da UE, do Embaixador da Suíça em Angola e da ONUDC.
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Comunicado de Imprensa
08 February 2024
A ONU está a disponibilizar bolsas para jovens jornalistas cobrirem a Assembleia Geral em Nova Iorque
O programa Reham Al-Farra representa uma oportunidade singular para jovens jornalistas (entre 22 e 35 anos) de países em desenvolvimento expandirem os seus conhecimentos e redes de contacto com jornalistas e jovens profissionais de todo o mundo.
Realizado na sede das Nações Unidas, o programa leva um grupo seleto de jornalistas a Nova Iorque para participarem na abertura da Assembleia Geral e realizarem entrevistas com altos funcionários da Organização para os seus meios de comunicação.
Durante o programa de três semanas, os bolsistas têm a oportunidade de participar de briefings especiais, entrevistar funcionários e trocar ideias com jovens jornalistas de todo o mundo.
Em anos anteriores, os bolsistas se reuniram com o Secretário-Geral da ONU, a Vice-Secretária-Geral, o Presidente da Assembleia Geral e embaixadores dos Estados-membros das Nações Unidas.
O programa também organiza visitas a organizações, empresas de comunicação e jornais de renome, como o New York Times e o Wall Street Journal.
História do programa Reham Al-Farra
O programa de bolsas para jovens jornalistas foi estabelecido em dezembro de 1980 pela Assembleia Geral da ONU, por meio da resolução 35/201.
Em 2003, a iniciativa global foi renomeada em homenagem a Reham Al-Farra, uma oficial de informação pública jordaniana de 29 anos que foi morta no bombardeio de 19 de agosto de 2003 na sede da ONU em Bagdá.
Desde a sua fundação em 1981, a bolsa foi concedida a 652 jornalistas de 168 países. Após a conclusão do programa, espera-se que os participantes continuem a trabalhar no jornalismo e promovam uma melhor compreensão das Nações Unidas em seus países de origem.
Como participar?
Acesse o formulário de inscrição na página do programa: https://www.un.org/en/raf
O prazo para inscrição encerra-se em 15 de março de 2024.
Para saber mais, pode seguir o programa Reham Al-Farra nas redes sociais:
Twitter: @unraf
Facebook: @UNRAFJournalists Contato para imprensa: Programa Reham Al-Farra de Bolsas para Jovens Jornalistas: mediafellowship@un.org
Facebook: @UNRAFJournalists Contato para imprensa: Programa Reham Al-Farra de Bolsas para Jovens Jornalistas: mediafellowship@un.org
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Comunicado de Imprensa
29 January 2024
Projecto PRO.REACT: ‘Apoiar O Fortalecimento Do Sistema Nacional De Confisco De Activos em Angola’
A actividade integra-se no âmbito do PRO.REACT – Projecto de Apoio ao Fortalecimento do Sistema Nacional de Confisco de Ativos em Angola, financiado pela União Europeia (UE), que tem como objectivo desenvolver um sistema eficaz de combate aos fluxos financeiros ilícitos.
Organizado em parceria com ONUDC e co-financiado pela Procuradoria Geral da República o workshop simboliza o compromisso em fortalecer as capacidades dos magistrados angolanos no combate aos crimes financeiros, e contará com sessões de formação especializadas com o intuito de elevar a capacidade dos magistrados em matérias de Investigações Financeiras e Casos de Branqueamento de Capitais.
O workshop será ministrado por formadores angolanos especializados em combate a branqueamento de capitais, previamente formados no âmbito da iniciativa do Projecto PRO.REACT de criação de uma bolsa nacional de formadores competentes em técnicas de branqueamento de capitais e recuperação de activos.
Este workshop está destinado a ser uma plataforma valiosa para a troca de conhecimento, aprimoramento de competências e colaboração entre magistrados do Ministério Público, contribuindo significativamente para os esforços contínuos de combate aos crimes financeiros em Angola.
Para assinalar o evento, será realizada a cerimónia de abertura do Workshop sobre Investigações Financeiras e Casos de Branqueamento de Capitais no dia 29 de Janeiro, pelas 9h00, no Hotel Presidente, e contará com a presença de Sua Excelência Dra Inocência Pinto, Vice Procuradora da República de Angola e de representantes da Delegação da União Europeia em Angola e da ONUDC.
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Comunicado de Imprensa
26 June 2023
ACNUR e parceiros celebram o Dia Mundial do Refugiado em Angola
Luanda, 16 de Junho de 2022 –A Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e parceiros estão a organizar uma série de actividades para marcar o Dia Mundial do Refugiado, celebrado globalmente no dia 20 de Junho. O cartaz inclui sobretudo eventos artísticos, exposição de produtos e palestras dirigidas ao público e aos refugiados. O objectivo é sensibilizar o público para a necessidade de inclusão e de soluções duráveis para todos aqueles que foram forçados a se deslocar das suas casas.
No dia 20 de Junho, em Luanda, o ACNUR marca o dia como uma sessão cultural que vai levar artistas refugiados ao palco do Camões-Centro Cultural Português actuações de música dança e teatro. A seguir, no mesmo local, é exibido o filme As Nadadoras (The Swimmers). Trata-se da história, baseada em factos reais, de duas irmãs sírias que fogem da guerra e que sonham competir nos Jogos Olímpicos.
Nos três dias seguintes, de 21 a 23 de Junho, terá lugar no Condomínio Rosalinda, na Estrada da Samba, uma exposição de artista refugiados. Esta mostra vai incluir pinturas, roupas, acessórios e artesanato que também vão estar à venda.
Estas actividades têm entrada gratuita e dirigem-se ao público em geral. Mas no programa constam também actividades organizadas e dirigidas pelos refugiados. É o caso de uma conferência sobre meios de subsistência e de uma campanha sobre saúde, nos centro comunitários para refugiados em Luanda.
O Dia Mundial do Refugiado vai também ser celebrado pelos refugiados do assentamento do Lôvua, na província da Lunda Norte. Para dia 20, está marcada uma cerimónia (com dança, jogos e demonstrações de primeiros socorros e construção) e um desfile das diferentes estruturas comunitárias para promover a inclusão. No dia anterior, 19 de Junho, o assentamento recebe um dia cultural.
Este ano, o slogan da data é “Esperança longe de casa, por um mundo inclusivo com as pessoas refugiadas”. O objectivo é mostrar a importância de dar esperança e oportunidades aos refugiados, enquanto estes são obrigados a estar longe de casa, devido à perseguição e conflito. Dar esperança para que estes possam restabelecer a vida e contribuir para o país que os acolheu, através do acesso a empregos, educação e serviços como habitação e saúde. Os refugiados podem ter esperança noutras soluções de longo prazo, como paz para regressarem a casa.
Angola acolhe actualmente mais de 56.000 refugiados e requerentes de asilo. Esta população é composta em grande parte por refugiados e requerentes de asilo da República Democrática do Congo. Outras nacionalidades também compõem a população de interesse do ACNUR em Angola, como guineenses, marfinenses, mauritanos, somalis e sudaneses. A maioria destes refugiados (88%) vive em zonas urbanas. Há cerca de 6.000 refugiados a viver no assentamento do Lôvua, na Província da Lunda Norte. Estes chegaram a Angola em 2017, consequência da crise do Kasai, na República Democrática do Congo.
Sobre o Dia Mundial do Refugiado – Desde 2001 que o Dia Mundial do Refugiado é celebrado globalmente a 20 de Junho, em reconhecimento do aniversário da Convenção Relativa ao Estatuto do Refugiado de 1951. Para o ACNUR, a data é uma oportunidade para homenagear a coragem, a resiliência e a força das mulheres, homens e crianças forçadas a deixar suas casas devido a guerras, conflitos armados e perseguições. Estas pessoas tiveram que deixar tudo para trás, excepto a esperança e o sonho de um futuro mais seguro. Há 73 anos que o ACNUR trabalha para ajudar refugiados em todo o mundo e vai continuar nessa direcção sempre que alguém procure protecção.
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