Sua Excelência, Secretário de Estado para o Planeamento, Luís Epalanga,
Digníssimos membros dos departamentos Ministeriais e do INE,
Caros colegas da ONU,
Distintos Participantes e Convidados,
Muito bom dia!
É com grande satisfação que me dirijo a vocês, neste acto que reafirma o compromisso de Angola, com a aceleração dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável, rumo à Agenda 2030.
Gostaria de felicitar o Governo de Angola sob a liderança do Ministério do Planeamento, no lançamento do Estudo da “Análise Sistémica sobre os Aceleradores dos ODS” e no arranque do Processo de Revisão para o segundo Relatório Nacional Voluntário (RNV).
Minhas Senhoras e Meus Senhores,
O Estudo da Análise Sistémica dos ODS pretende ser uma ferramenta inovadora para avaliar e monitorar o progresso rumo aos ODS, e identificar soluções inovadoras, para acelerar este caminho. E representa um bom exemplo da parceria estreita entre a ONU e o Governo, fornecendo apoio técnico e capacitação na utilização e apropriação nacional de uma ferramenta útil para o processo de avaliação.
Paralelamente, esta iniciativa será aproveitada para o Trabalho de Preparação do Relatório Nacional Voluntário (RNV) dos ODS, com a orientação técnica do Estudo que será aqui apresentado. Ambos, complementam-se.
O RNV deverá ser apresentado em 2025, com o objectivo de facilitar a partilha de experiências, incluindo sucessos, desafios e lições aprendidas, com vista a acelerar a Agenda 2030.
Em linha com a resolução da Agenda 2030, um quadro de acompanhamento e avaliação robusto, voluntário, eficaz, participativo, transparente e integrado dará uma contribuição vital para a implementação, e ajudará os países a maximizar e acompanhar o progresso na implementação desta Agenda a fim de garantir que ninguém seja deixado para trás.
Estimados e Estimadas,
Os resultados do Estudo lançado hoje, salientam os efeitos positivos dos investimentos em sectores-chave, incluindo a saúde, a educação, a protecção social, agricultura, e o acesso à electricidade e à água.
E apelam ao reforço de esforços conjuntos no investimento, nas áreas prioritárias identificadas de desenvolvimento, e diversificação do capital humano, através do desenvolvimento de sistemas alimentares sustentáveis.
Há de facto uma necessidade de aumentar significativamente o financiamento das prioridades do Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN) alinhadas com os ODS. Deve ser adoptada uma estratégia de financiamento integrada, para definir acções concretas para mobilizar recursos para o PDN e os ODS, incluindo do sector privado.
Aqui é crucial sublinhar novamente a importância do papel desempenhado pelo sector privado no alcance dos ODS, e o sistema das Nações Unidas em Angola, tem apoiado várias iniciativas na mobilização do sector privado, incluindo o Mapa de Investidores, o estabelecimento de uma Plataforma com o Sector Privado e a expansão do alcance do Pacto global.
As transformações necessárias para atingir os ODS exigem o compromisso de investimentos públicos e privados significativos, rumo à visão de uma transformação socioeconómica - inclusiva e sustentável de Angola, “sem deixar ninguém para trás”.
Faço votos que o encontro hoje seja produtivo para Todos e Todas.
Muito obrigada e bem-haja.