Hoje, realizou-se o Workshop de Fortificação de Alimentos em Angola, no Hospital Materno-Infantil Dr. Manuel Pedro Azancot de Menezes.
Uma actividade que resulta da missão de representantes da SADC e da Iniciativa de Fortificação Alimentar (FFI) para validar o relatório de análise do panorama da fortificação alimentar e preparar o terreno para a estratégia de fortificação alimentar, em Angola.
De acordo com Sua Excelência o Secretário de Estado para a Saúde Pública, Carlos Pinto de Sousa, em representação de Sua Excelência a Ministra da Saúde, Silvia Lutucuta: “Em torno desta iniciativa, estará a discussão de estratégias e perspectivas ligadas ao compromisso de fortificação de alimentos, troca de experiências, seguindo as condições de agenda de fortificação alimentar.”
Acrescentou ainda que: “No âmbito da saúde pública este processo carece de regulamentação sob a circulação de produtos. A exemplo que se pretende criar para controle dos produtos médicos e alimentares, que entram nos nossos países, de forma a amenizar a qualidade desses produtos. Aconselhamos que a má nutrição tem uma solução técnica, pelo que aguardamos atenciosamente pela informação em torno do levantamento feito”.
Já o Representante do Programa Alimentar Mundial (PAM), José Ferrão, em representação da Coordenadora Residente das Nações Unidas, Zahira Virani, defendeu que: “na esfera global mais de 90 países possuem legislação para fortificação alimentar, e na região da SADC - 5 países, adotaram fortificação obrigatória, para farinha de trigo e milho; Angola, está interessada em iniciar o processo de fortificação.”
“Independentemente, do Governo de Angola estar a dar os primeiros passos rumo à Fortificação Alimentar, os produtores do sector privado têm um papel fundamental para alavancar esta agenda. Faço, portanto, aqui um apelo ao sector privado, para que o início seja feito de forma voluntária - até chegarmos à Fortificação Alimentar obrigatória - que com certeza, será acompanhada de um decreto necessário, a ser implementado.” – referiu.