Olá, futuras agentes de melhoramento do mundo! Hoje marcou um dia emocionante para a iniciativa "Angolanas/os na ONU".
Realizada na Universidade Católica de Angola (UCAN), a primeira de muitas conversas sobre carreiras internacionais nas Nações Unidas reuniu um grupo dinâmico de profissionais da ONU prontos para compartilhar suas incríveis jornadas com jovens angolanas e angolanos que estão considerando seguir os seus passos.
Omotola Akindipe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Inaara Gulamhussen do Programa Alimentar Mundial (PAM) e Camila Ignacio da Agência da ONU para refugiados (ACNUR) interagiram durante quase duas horas, compartilhando suas experiências, com cerca de 70 estudantes presenciais -- enquanto muitos outros participaram virtualmente. A atmosfera estava eletrizante, com esses profissionais experientes deixando não apenas importantes informações, mas também almas e corações altamente inspirados.
Os funcionários da ONU enfatizaram que as Nações Unidas são uma vocação. “Trabalhar para a OMS a fornecer, a proteger e a promover saúde global não é um emprego, não é uma carreira, é uma vocação," disse Omotola falando da sua agência como exemplo, capturando a essência do que significa fazer parte desta organização global em qualquer das suas entidades.
"Servir na ONU é um modo de vida. É uma paixão que deve ser abraçada com todo o coração”, acrescentou Inaara. “E, apesar dos desafios que muitas vezes temos de enfrentar, por exemplo quando trabalhamos para a maior agência humanitária a nível mundial no caso do PAM, não há dúvida de que esta jornada é gratificante e enriquecedora não só a nível profissional como também pessoal".
Legenda: Uma participante toma uma foto de detalhes importantes
Os estudantes de mestrado da Universidade Católica ficaram cativados, fazendo perguntas e se envolvendo em discussões animadas sobre como podem se preparar para seguir esse caminho. As discussões intentaram fornecer aos estudantes informação sobre as formas de entrar nas Nações Unidas do ponto de vista administrativo, mas também forneceram dicas sobre como melhor se posicionar para uma possível carreira neste âmbito.
“Ante todo, pensem se realmente é isso que vocês querem”, disse Camila, "Trabalhar em uma organização que atua com situações de emergência, como faz o ACNUR por exemplo, e a maioria das entidades da ONU, também pode significar ter que se mudar para lugares arriscados ou passar longos períodos longe da família. É um trabalho que pode exigir tomar escolhas difíceis de mobilidade".
Este foi apenas o começo de uma série de conversas que prometem inspirar e orientar jovens angolanas/os a se juntarem à causa global da ONU. A iniciativa “Angolanas/os na ONU” também tem um componente de visibilizar os perfis de angolanas/os que trabalham ou trabalharam internacionalmente na ONU.
Vamos juntas e juntos nessa jornada incrível, construindo um futuro mais justo e sustentável para todas e todos!
Entidades da ONU envolvidas nesta atividade
RCO
United Nations Resident Coordinator Office
ACNUR
Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados