Estimada Administradora para Cooperação Institucional da Universidade Independente, Sra. Faustina Alves,
Estimado Gestor de Projectos da União Europeia em Angola, Sr. Paulo Leitão,
Caríssimos Representantes do Governo,
Caros Colegas do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC),
Distintos Prelectores, Estudantes e Participantes,
Muito bom dia.
É com grande entusiasmo que participo na abertura desta conferência sobre “Prevenção do Branqueamento de Capitais em Angola e o Impacto no Desenvolvimento Nacional” e me dirijo a todos vocês, Estudantes de Economia e Direito.
Gostaria, antes de mais, de parabenizar a Universidade Independente na pessoa do seu Reitor, pelo seu aniversário e pela co-organização deste evento, no âmbito das comemorações dos seus 20 anos. Agradeço ainda à União Europeia, por apoiar os esforços de Angola e por financiar este projecto. E como não podia deixar de ser, agradeço às prelectoras Angolanas por se disponibilizarem para partilhar um pouco da sua experiência e conhecimento com os estudantes desta academia.
Caros Estudantes e Distintos membros da Academia,
O sistema das Nações Unidas em Angola, está comprometido em apoiar os esforços do Governo, e para o efeito, assinou e lançou recentemente o Quadro de Cooperação entre as Nações Unidas e o Governo angolano (UNSDCF) 2024-2028, para o Desenvolvimento Sustentável.
Este Quadro de Cooperação, promove o engajamento de diferentes actores no âmbito das Parcerias, visando a contribuição de todos os intervenientes da sociedade, para a concretização da Agenda 2030.
É neste contexto que estamos aqui hoje, fruto dessas parcerias, neste caso particular, com a Academia.
Esta iniciativa insere-se no âmbito do projecto Apoiar o Fortalecimento do Sistema Nacional de Confisco de Activos em Angola - PRO.REACT, implementado pela Agência das Nações Unidas sobre Drogas e Crime - UNODC e financiado pela União Europeia. Uma agenda que tem sido priorizada pelo Governo angolano.
Caros Jovens, aqui presentes,
O branqueamento de capitais é uma prática criminosa que tem sérias consequências para a estabilidade económica e social de um país, minando a integridade do sistema financeiro e impedindo avanços no desenvolvimento sustentável, pois retira fundos que deveriam ser canalizados para sectores chaves como a educação ou a saúde.
Implementar medidas anti branqueamento de capitais é crucial para garantir a integridade e a transparência dos sistemas financeiros. Sistemas eficazes de prevenção ajudam a detectar e a dissuadir actividades financeiras ilícitas, impedindo assim que as instituições sejam utilizadas para fins criminosos.
Além disso, sistemas robustos contribuem para criar um ambiente económico estável e seguro, que vai atrair e potenciar investimentos legais e sustentáveis, apoiar a afectação eficiente dos recursos financeiros e promover a estabilidade e o crescimento económico.
Para alcançarmos o Objectivo de Desenvolvimento Sustentável – 16 – que promove a Paz, Justiça e Instituições Eficazes– necessitamos de uma juventude angolana informada e participativa, como parte integrante e fundamental deste caminho rumo ao desenvolvimento sustentável do país.
A vossa presença aqui, pelo qual expresso o meu sincero agradecimento, demonstra o vosso interesse no assunto e o compromisso da Universidade Independente ––em contribuir para uma sociedade mais justa e próspera, com a inclusão dos Jovens - "sem deixar ninguém para trás".
Muito obrigada, bem-haja!