A través do Diálogo Nacional sobre o Financiamento para o Clima, Angola se compromete a um papel exemplário no combate à mudança global do clima
30 abril 2024
O governo de Angola, em parceria com as Nações Unidas, lançou hoje o "Diálogo Nacional sobre o Financiamento para o Clima".
Sob o lema "Promovendo Investimentos Sustentáveis em Angola", o evento, em Luanda, reuniu uma ampla gama de partes interessadas, incluindo representantes do governo, especialistas em clima, setor privado e sociedade civil.
“Os efeitos das alterações climáticas são evidentes à escala planetária, sendo a África a região mais afectada do mundo. Infelizmente, somos testemunhas do impacto deste fenómeno, tal como o “El Niño” que está a causar inundações, secas e consequentemente insegurança alimentar, em algumas áreas da África Austral, incluindo o Sul de Angola”, destacou S.E. a Dra. Zahira Virani, Coordenadora Residente da ONU em Angola, na abertura do evento. “Daí, a necessidade urgente de estratégias robustas de adaptação e cooperação internacional para mitigar os efeitos adversos das alterações climáticas especialmente nas comunidades vulneráveis”.
O diálogo visa promover discussões profundas e construtivas sobre os desafios e oportunidades de financiamento para iniciativas climáticas em Angola. Sao abordadas estratégias inovadoras para combater as alterações climáticas, com destaque para parcerias público-privadas e mecanismos de financiamento inovadores.
Os painéis de discussão abrangeram uma variedade de tópicos, desde estratégias de financiamento para implementação da Estratégia Nacional para as Alterações Climáticas até mecanismos inovadores de financiamento, como o mercado de carbono e REDD+.
No seu discurso, Sua Excelência a Ministra do Ambiente, Arquiteta Ana Paula de Carvalho, enfatizou a importância da resiliência no contexto do ODS 13. Para responder aos desafios impostos pela mudança climática, “A República de Angola aprovou uma Estratégia Nacional para as alterações climáticas, vigente de 2022 a 2025 ... cuja visão é uma Angola adaptada ao impacto das alterações climáticas”, ela disse. “Angola tem uma série de iniciativas, como a proposta de reduzir incondicionalmente as suas emissões de gases de efeito estufa em 35% até 2030", agregou.
Este evento crucial marca um passo significativo na promoção de investimentos sustentáveis em Angola e na luta contra as alterações climáticas, contribuindo de forma exemplar ao combate global contra este fenómeno que ameaça o nosso Planeta.