Numa demonstração inspiradora de liderança e compromisso, jovens Angolanos reuniram-se em Luanda para debater temas cruciais de direitos humanos, reafirmando o seu papel como agentes de mudança no cenário global. Organizada em Luanda, a ocasião reuniu mais de 120 participantes. Durante um dia intenso de debates, os participantes demonstraram conhecimento, paixão e comprometimento ao discutir temas centrais como direitos socioeconômicos, civis e políticos, direitos das mulheres, pessoas LGBTIQ+ e minorias, entre outras questões relacionadas às mudanças climáticas e aos desafios globais de direitos humanos.
O evento, organizado com o apoio do Escritório do Alto Comissariado para os Direitos Humanos (OHCHR) e outras agências da ONU, como UNAIDS, UNHCR, IOM, UNESCO, UNFPA, WFP e UNICEF, reafirmou o interesse e a determinação da juventude Angolana em contribuir para a promoção de valores universais e soluções colaborativas.
Um exemplo de compromisso com o multilateralismo
Os Modelos ONU são mais do que debates; são oportunidades para a juventude moldar o futuro e inspirar novas estratégias cooperativas. A simulação do Conselho de Direitos Humanos reflete a crescente adesão dos jovens Angolanos ao espírito do multilateralismo, alinhado ao papel de liderança que Angola tem desempenhado no cenário internacional. De facto, nestes últimos tempos o país se destacou como mediador em iniciativas de paz na região e como pioneiro ao aderir aos Princípios Globais da ONU sobre Integridade da Informação, além do seu papel global exemplar em termos de salvaguardar o clima e dos direitos da mulher entre outros âmbitos.
Maurizio Giuliano, representante interino do Departamento de Comunicação Global da ONU, sublinhou o impacto deste tipo de iniciativa: "Os Modelos ONU não apenas fortalecem o compromisso da juventude com o multilateralismo, mas também comunicam o trabalho das Nações Unidas de maneira que inspire debates públicos sobre os desafios globais e as suas soluções".
Juventude como vetor de transformação
Uma característica marcante desta iniciativa foi o entusiasmo e a determinação expressados pelos jovens participantes em contribuir com ações concretas, inspirando os seus pares a envolverem-se em discussões globais. Sem dúvida, a simulação evidenciou que muitos dos jovens Angolanos veem o multilateralismo como uma ferramenta indispensável para abordar os desafios do século XXI, refletindo um desejo profundo de transformação e progresso.
"A juventude é a ponte para o futuro. Ao organizarmos Modelos ONU, estamos ajudando a construir uma geração de líderes que compreendem e valorizam a cooperação internacional," realçou Giuliano.
Com mais de 2.000 jovens interessados em participar nesta simulação, a elevada procura demonstra que iniciativas como esta não são apenas relevantes, mas também essenciais para fomentar o compromisso com os valores globais e preparar uma nova geração de líderes. Angola, ao promover e apoiar eventos como este, dá passos significativos para consolidar a visão de um país que lidera pelo exemplo no multilateralismo e na promoção dos direitos humanos.
Próximos passos e impacto duradouro
Mais do que um simples exercício acadêmico, o Modelo ONU representa um movimento maior de envolvimento juvenil e de fortalecimento da democracia, dos direitos humanos e da paz. Ao incentivar a juventude a participar ativamente em discussões globais, Angola e a ONU reafirmam o seu compromisso na construção de um mundo mais justo e multilateral, demonstrando que o caminho para o futuro começa hoje, impulsionado pela determinação e pelas ações da sua população jovem.