Os Povos Indígenas representam cerca de 6 por cento da população mundial. No entanto, a sua administração representa um contributo descomunal para a nossa comunidade global. São os guardiões do conhecimento e das tradições que ajudam a salvaguardar algumas das zonas com maior biodiversidade do nosso planeta.
Enquanto guardiões do ambiente, a sua sobrevivência é a nossa sobrevivência. O seu modo de vida único é uma prova da rica tapeçaria da humanidade. Mas também enfrentam graves desafios que ameaçam a sua própria existência.
Os Povos Indígenas são frequentemente vítimas de ameaças e violência.
Os setores extrativos e produtivos, como a mineração, a agricultura e os transportes, aceleraram a desflorestação e a degradação dos solos. As terras ancestrais e os recursos naturais de que dependem para sobreviver estão cercados. E os seus direitos à autodeterminação e à ação – consagrados na Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas – ainda não foram cumpridos.
O tema deste ano recorda-nos os seus direitos de se protegerem de contactos indesejados.
Contacto esse que pode ter um impacto devastador. A exposição a doenças infeciosas, a assimilação forçada e a perturbação da cultura, da língua e dos meios de subsistência.
Hoje e todos os dias, o mundo deve apoiar os direitos dos Povos Indígenas de traçar o seu próprio futuro. Juntos, vamos salvaguardar os seus direitos de viver em paz e com dignidade.